Novo lance

Pelo que diz hoje o Diário do Pará, o PMDB digeriu a candidatura Pioneiro à presidência da AL e caminha para articular chapa única. A novidade é que no noticiário de hoje não está discriminado nenhum compromisso de Pioneiro com a permanência dele por quatro anos à frente da Assembléia Legislativa, não disputando a prefeitura de Ananindeua em 2012.
Neste caso, não é improvável que a chapa tucana tenha ou um pemedebista ou um membro do PR, isolando o PT naquela disputa e consolidando uma aliança entre PMDBxPSDB para o futuro a fim de combater também regionalmente o domínio nacional petista. Se é verdade que Jader teve seu tamanho significativamente reduzido, é verdade também que ele não pretende sair de cena e muito menos deixar de ser influente no partido que dirige(com mão de ferro) desde a fundação. Então, a retomada do caminho passa pelo fortalecimento local.
Resta saber comoo isto será combinado com todos os "russos" envolvidos. Se o PSDB aceitará a aliança com Barbalhâo nos termos em que estão atualmente postos; se o PR também aceitará e se Jader, sem mandato, continuará reinando absoluto sobre Elcione, Priante e Wlad com mandato e com a possibilidade de articulação nacional.

Chororô barbálhico

A nota pemedebista que lamenta a não diplomação de Jader Barbalho no Senado Federal padece de imprecisão histórica. Ao adotar a "transição transada", feliz expressão cunhada pelo saudoso Florestan Fernandes para caracterizar o oportunismo pemedebista no cooptar a parte da troupe política de sustentação da ditadura empurrando com a barriga a vontade popular, que ansiava pela ruptura, o partiido de jader acabou refém do seu ardil.
Hoje é uma grande federação de lideranças regionais, vivendo quase que exclusivamente suas realidades particulares, sem estabelecer nexos políticos consistentes com a realidade nacional. Então, quando ocorre um fato de repercussão em todo país, como a Lei da Ficha Limpa, e atropela alguns desses coronéis o partido não tem uma estratégia capaz de unificar o partido em suas defesas. Aí o jeito é chorar nas páginas do próprio jornal, que é lugar quente.

Tutti farrabutti

Aquela coluna de inutilidades e idiotices, que O Liberal publica aos domingos, volta a reverberar as angústias lorotais, a respeito dos carros que fazem o policiamento preventivo de vários municípios do Estado. Justifica o bestunto escrevinhador que "Nesta época de inverno forte, os veículos não têm condições técnicas de enfrentar as ruas de cidades, como as da periferia de Belém, imagine as do interior, onde as vias não são asfaltadas".
Claro que essa empulhação visa criar condições para tungar o bolso do contribuinte com a aquisição da tão sonhada(pelo Lorota) frota própria, certamente para refestelo de algum revendedor "amigo". O contrato vigente reza que a locadora responsável pelo fornecimento faça reposição imediata daquele veículo que deu prego, sem qualquer custo adicional ao Estado, bem como manda trocar a cada doze meses toda a frota que estava em atividade, substituindo-a por outra novinha em folha. Tudo isto por R$20 milhões anuais.
Quanto à frota própria, foi o governador mesmo que constatou a existência de grande quantidade de veículos semi-novos deteriorando-se no pátio do Comando Geral. Como não consta que essas viaturas eram dirigidas nem pela governadora nem por secretários, então, só resta concluir que quem esmerilhou esses carros provavelmente dirigirá a frota Simão e dará a ela, à frota, o mesmo destino. Assim, se é certo que uns poucos morrerão de felicidade com esse sombrio contrato de compra e venda; é certo, também, que doerá no bolso da grande maioria da população que praticamente não terá benefício algum com essa troca e ainda pagará a conta.
Em relação à calhordice das "vias não asfaltadas", não há diferença alguma entre as vias de Castanhal, Paragominas, Ananindeua, Marabá, Santarém, e alguns outros municípios onde esses carros operam, das ruas da periferia de Belém. A diferença é a cara de pau do mafioescrevinhador daquelas dolosas linhas que só tem uma finalidade: o ludibrio da população.

A hora de chiar e a hora de calar

Quando os deputados federais se autoconcederam um aumento de mais 60% dos vencimentos, a mídia brasileira fez um escarcéu e eriçou a opinião pública, como se naquele momento os parlamentares tivessem inaugurado um gasto a mais para o bolso do cidadão.
Nada mais falso por ter sido a chiadeira fora do momento oportuno. O cidadão, a cidadã, que não acompanha o rito do funcionamento do Poder legislativo, não é obrigado a saber, embora devesse por ser o "ordenador da despesa", como funciona a programação desses gastos, mas a imprensa sabe e faz questão de optar pelo sensacionalismo em vez de prestar a informação correta que permita à sociedade protestar no momento adequado.
A hora da mobilização é a quando da votação do Orçamento Geral da União, cercada de alguma repercussão, mas totalmente ignorada quando desce a detalhes, tipo a votação dos orçamentos legislativos e judiciários. Por exemplo, hoje o jornal faz referência ao fato de o Orçamento da Assembléia Legislativa ser de R$256 milhões, fora SEDUC e SESPA, não há orçamento de outra secretaria que chegue perto dessa dinheirama.
A pergunta que se está por fazer é: será que tudo isso é o que aquele poder precisa? Ou não há folga excessiva nesses recursos, folga essa capaz até de permitir que o quase ex-presidente Juvenil se desse ao luxo de fazer voltar a remuneração das convocações extraordinárias, em atitude de retrocesso aviltante?
O mesmo vale para Senado e Câmara, que tem orçamentos que em muito extrapolam o necessário para o seu funcionamento desejável, daí viverem legislando em causa própria. Já é hora, com efeito, da sociedade cobrar da nossa mídia, para que esta cobre dos parlamentares maior transparência na hora de expor suas necessidades. Informação não é concessão, mas direito fundamental da cidadania na medida em que uma sociedade alienada é uma sociedade facilmente manipulada.

A eleição da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa

O Repórter Diário toca em ponto importante hoje, quando se refere ao "tanto quanto possível", como sinônimo de "nunca", para excluir as bancadas de oposição da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa.
Ocorre que a tal expressão é por demais vaga, ou seja, nada diz, logo, acaba significando um ponto omisso do Regimento Interno. E, nessse sentido, o Regimento é claro em relação aos casos omissos, recorrendo ao subsídio dos regimentos da Câmara Federal e do Senado Federal, onde a proporcionalidade é determinada pela simples aplicação da matemática, e não pela vontade golpista de maioria eventual. Quem tem o hábito de assistir as sessões da Câmara, por exemplo, já deve ter visto diversas vezes os trabalhos sendo dirigidos pelo deputado Nárcio Rodrigues(PSDB-MG), integrante da Mesa diretora por ter o seu partido uma das maiores bancadas da Casa, sem que isso abale as estruturas do Poder.
Portanto, já é hora de se superar esse caciquismo maroto, que não abre mão do uso do rolo compressor contra adversários políticos, e interpretar-se de forma civilizada as normas que regem o poder, afinal, um orçamento de R$256 milhões tem que ser administrado da forma mais transparente possível, algo que se torna inviável quando se renuncia ao compartilhamento.

Pescaria

Pela informação que recebi de um comentário anônimo, parece que Lorota já se encontra de caniço e samburá desenvolvendo a atividade governamental que mais aprecia.
Bem que a blogsfera poderia reunir-se e montar nos finais de semana uma equipe de busca ao nosso Wally. Poderíamos até aproveitar o título e criar o Programa Paralelo de Governo, onde está o Lorota?

No dos outros é sempre refresco

No meio da semana finda, durante um debate esportivo na Rádio Clube, os comentaristas Rui Guimarães e Jones Tavares quase vão aos tapas, se é que não foram nos bastidores, quando o primeiro reprovou aquilo que considerou ambiguidade do segundo, que criticava na gestão Amaro Klautau o que defende na atual, da qual seria simpatizante.
Menos de uma semana depois, o acusador parece ter lavado pilatianamente as mãos nas águas fétidas do canal da Quintino, ao sair-se com essa pérola do jornalismo safado, escorregadio e moralmente inabilitado de cobrar coerência de quem quer que seja, em coluna publicada hoje na caderno Bola.
Diz Rui, "Não cabe aqui tentarmos esclarecer o assunto até porque feriríamos suscetibilidades e se os interessados fazem questão de esconde-los, por que nós, pobres mortais, os traríamos à tona?"
Mas o dever do jornalista não é informar aquilo que apurou e julga relevante para o público?Não estaria o comentarista sendo conivente "as suscetibilidades" de alguém que esconde algo tenebroso do público?Será que ignora que omissão também é crime? Ou essa é uma declaração cínica de opção preferencial pela conveniência do conchavo, desdenhando dos milhares de ouvintes que o honram com suas audiências?
Afora o desnudamento desse comportamento pouco ético, e infelizmente não isolado, fica a certeza de que o sr. Rui não tinha nada a cobrar do sr. Jones, por razões óbvias.

José Roberto Arruda no tucupi

O blog Amigos do Presidente Lula repercutiu a farra do Lorota, regada a cevada, lúpulo e trambicagem fiscal, comparando essa traquinagem ao assalto que o ex-governador de Brasília fez aos cofres públicos. Graças também ao trabalho eficiente da jornalista Ana Célia Pinheiro, o caso tende a ganhar repercussão nacional e reduzir as chances do triunfo da impunidade. Eis o post;
Simão Jatene segue os passos de Arruda, com escândalo da Cervejaria Cerpasa.
O governador tucano do Pará, Simão Jatene, pode ser a bola da vez entre os governadores que caem por envolvimento em escândalo de corrupção, seguindo os passos de José Roberto Arruda (ex-DEMos/DF).

O motivo é o processo 2007.39.00.009063-6 no Tribunal Regional Federal do Pará, contra o governador demo-tucano e outros. Trata-se de um inquérito policial que apura:

- Corrupção Passiva;
- Crimes contra a administração pública;
- Falsidade Ideológica;
- Crimes contra a fé pública;
- Corrupção ativa;
- Crimes praticados por particular contra a administração em geral.

Eleito governador, recobrou foro privilegiado, e o processo contra ele deve subir para o STJ, o mesmo tribunal onde foi expedido o mandado de prisão contra Arruda.

O escândalo vem desde a eleição de 2002 (primeira vitória de Jatene), conforme descreveu reportagem da revista IstoÉ nº 1833 de novembro/2004:

Tudo começou na manhã de 12 de agosto de 2004, quando o fiscal do Ministério Público do Trabalho, acompanhado de um procurador e dois delegados da Polícia Federal, chegou à sede da Cerpa, flagrando uma funcionária do departamento pessoal com a boca na botija: Ana Lúcia Santos separava os envelopes e contava R$ 300 mil em notas miúdas com que fazia o pagamento “por fora” dos funcionários, sem registro em carteira.

Com a perícia sobre documentos e computadores apreendidos, além da fraude trabalhista, os agentes encontraram relatórios detalhados com nomes, datas e valores descrevendo a relação de corrupção explícita existente entre a cervejaria e a campanha do governador.

Em um dos documentos, como atas de reunião, um executivo da Cerpa descreveu a decisão de agosto de 2002, em plena campanha eleitoral: “Ajuda a campanha do Simão Jatene p/Governo, reunião feita com Dr. Sérgio Leão, Dr. Jorge, Sr. Seibel, a partir de 30/08/02 (toda Sexta-feira), R$ 500.000, totalizando seis parcelas no final.”

Seibel é Konrad Karl Seibel, dono da Cerpa.
Leão é Francisco Sérgio Leão - atual secretário de Governo - que presidia a comissão estadual que avaliava a política de incentivos, na época.

Perdão de impostos e "caixinha" de campanha

Em 2000, no governo Almir Gabriel, a CERPA ganhou de presente o perdão da dívida de quase R$ 47 milhões de ICMS atrasado e uma dezena de autuações por fraude e sonegação. Uma caixa com 24 garrafas de cerveja, com valor de R$ 21, viajava com nota fiscal de R$ 3, segundo apuraram os promotores.

Em contrapartida ao perdão, acusa a representação do INSS enviada ao procurador-chefe do Ministério Público do Pará, Ubiratan Cazeta, a Cerpa prometia contribuir com R$ 4 milhões para a campanha de Jatene, “além de se comprometer a efetuar outros pagamentos no montante de R$ 12,5 milhões”.

Os primeiros R$ 3 milhões foram pagos em seis parcelas de R$ 500 mil – a última exatamente no dia da eleição, 3 de outubro. O troco de R$ 1 milhão foi pago 21 dias depois.

O reforço de R$ 12,5 milhões, conforme os livros de contabilidade apreendidos na blitz, foi pago em prestações durante do final do mandato de Gabriel e nos dois primeiros anos do governo de Jatene, em 2003 e 2004.

A cota final de R$ 6 milhões foi parcelada em dez vezes – a última delas programada para agosto de 2004.

Caixa-2: Brindes de fim de ano em vez de Panetone

Nas fichas de lançamento da Cerpa, processadas pelo assessor da diretoria Pedro Valdo Saldanha Souza, a caixinha de Jatene é camuflada como “despesa de mesas e cadeiras para postos de venda” ou “compra de brindes de fim de ano”.

No final de agosto de 2002, poucas semanas antes das eleições, a Cerpa repassou R$ 202.050 para a campanha tucana, disfarçados de “patrocínio das festividades do Círio de Nazaré”, a maior festa católica da Amazônia. Nenhum pagamento foi contabilizado como doação de campanha.

Nove meses depois da posse, Jatene assinou três decretos num único dia, 29 de setembro de 2003, concedendo à Cerpa um desconto de 95% no ICMS devido ao Estado e prorrogando seus benefícios fiscais por mais 12 anos, ao lado de outras 37 empresas.

Os "favores" resultaram no inquérito por favorecimento ilícito à Cerpa. Correm outros processos correlatos a este.

Novos números

E o Repórter da Ditadura não para de mudar os números das receita e despesa do Estado. Segundo a de hoje, as despesas dos três poderes ultrapassam os R$700 milhões(caíram quase R$200 milhões em relação a última nota), sendo necessário um pedido de empréstimo para saldá-las.
Lamentavelmente, mais vã que a contabilidade é a falta de pudor de jornalistas mais que despreparados. Desonestos no exercício da sua profisssão na medida em que demonstram total desprezo pelo público que os sustenta, comprando papeluchos de tão baixa qualidade e, o que é pior, despudor claramente doloso pois intencional.

A crônica da lorota anunciada

Para um governo que prometeu critérios técnicos e apregoa austeridade na sua conduta, ter trocado dois secretários em menos de 30 dias, além de fazer reserva de uma secretaria para um deputado até que este avalie a conveniência ou não em assumi-la, há pemedebismo demais e tecnocracia de menos nessa largada.
Até mesmo porque essas operações políticas são acompanhadas de outras não menos nefastas, como a nomeação de parentes de secretários na Sepof, na Sefa, na PM e em outras menos visíveis. Obviamente que isso ocorre no melhor estilo "formosa"(sem grito) graças ao criminoso silêncio do PIG-Partido da Imprensa Golpista, aqui e alhures, que desmobilizou todas as suas imundas lunetas que estavam apontadas para o governo do estado nos quatro últimos anos. Paciência! Estava na cara que esse governo não seria nada além disso: a crônica da lorota anunciada.

Rendeu algo

Se para Simão a visita da direção da Vale certamente não resultará na construção das lendárias 30 mil casas, para Barbalhão a visita deve ter rendido o tema para seu artigo dominical, em que falará da óbvia e histórica importância da construção da Alpa e ressaltará seu empenho pra que ela virasse realidade.
Com a lábia que tem, evidentemente não dirá que sua "influência" não ultrapassou os limites do escritório do jornal de sua propriedade e já quando a obra estava em andamento, mas falará dos ofícios, dos pronunciamentos das tribunas do Senado e da Câmara( só se dados com lidos, pois no Plenário ele não aparece, conforme atestam as listas de presença) mostrando a importância daquela obra. Aos poucos, vai sendo deixado de lado pela cena política e vai assumindo o papel de almirante de batalhas navais travadas em copos de água.

Mudança de hábito(ou de nome)

A foto da capa da Futrica Tucano-Barbálhica(Diário do Pará) ilustra muito bem os transtornos por que passa a população da capital, resultado de uma administração desastrada que preferiu abrir mão de técnicos experientes, como Luís Otávio Pereira, e praticar tenebrosas transações penalizando a cidade, que vai ao fundo com qualquer chuva mais forte.
Porém, em respeito ao próprio nome do jornal, que não é de Belém mas pretende ser do Pará, seria bom que ao menos esse retrato fosse extensivo à Região Metropolitana, onde estão os dois municípios mais populosos do estado e padecem com o mesmo descaso demonstrado por suas administrações. Não precisa nem tratar como isto(descaso). Pode até colocar como "herança" de outras administrações, que nada teriam feito para que a atual pudesse fazer(não faz, diga-se) a sua parte.
Mas que noticiasse. Não ficasse praticando esse jornalismo de orientação ricuperiana, que esconde o que é ruim e, como o que é bom é tão insignificante, que superestima atos pueris de governo como se fossem realizações grandiosas. Um pouco de verdade no conteúdo não fará mal à administração caseira, do jornal e do município, antes, ao contrário, poderá fazer o alcaide ver aquilo que muitas vezes os auxiliares, para serem agradáveis, omitem; e o jornal adequar seu noticiário ao slogan. Só isso.

Minha lorota, minha vida

Espera-se que a tal visita de cortesia, feita pela direção da Vale ao Governador do Estado, fique apenas nisso: um gesto de lhaneza, pois, da última vez que encontraram-se às claras, o povo paraense assistiu perplexo e indignado o desfiar de uma das mais cabeludas lorotas que um governante já contou por essas bandas.
Como virou folclore aquele negócio de parceria para a construção de 30 mil casas populares, espera-se que não tenham voltado ao assunto. E, se voltaram, que tenham achado muita graça regozijados com a anedota que inventaram. Melhor assim.

Glub, glub, glub, glub...

Pela situação atual do Icuí, é provável que o inoperante alcaide ananin esteja pensando em uma universidade flutuante, pois a pista cede e as águas rolam soltas tomando conta daquilo que um dia foi uma estrada.
Espera-se que a universidade tenha mais sorte que o Ministério dos Esportes, que um dia acreditou que haveria um estádio em Ananindeua, mas o local escolhido pelo prefeito faria surgir um monstrengo chafurdado. Como ainda não se tem notícia de campus flutuante, veremos que solução sairá, se é que sairá, daquela cabeça que só pensa em espelho.

Mãe Vitória da Bahia na Sepof

E continua o desencontro dos números da lorota, com cada um chutando aquele que lhe soe mais conveniente. Agora é o "Cara de Paisagem" da Paratur que chuta, segundo o nefasto Repórter da Ditadura(70), que há uma despesa de R$977 mihões para uma receita de R$800 milhões.
Até domingo passado o chutômetro dizia que havia uma receita de R$850 mihões para uma despesa de R$920 milhões. Se são tão incompetentes e farsantes na hora de lidar com os números, por que não recorrem à Mãe Vitória da Bahia? A julgar pela propaganda desta, afixada nos postes, ela pelo menos só cobra depois que o problema foi resolvido, bem diferente de certos "artistas" que não fizeram outra coisa até aqui que não a prestidigitação dos números para tapear servidores e povo em geral.

Cinismo desmedido

A reivindicação dos proprietários dos ônibus que circulam em Belém, reajuste da passagens para R$2,15 é assalto ao bolso, pois o serviço que é ofertado é seguramente um dos piores dentre todas as capitais; e sua justificativa para a prática desse assalto é deboche.
Dizer que é necessária tal majoração por conta da concorrência de alternativos e moto taxis, é como se um assaltante pedisse indenização para delvover o que furtou. Não fosse o desrespeito com o usuário desde priscas eras, quando retiravam os coletivos de circulação de acordo com suas conveniências, não veriam o surgimento, inicialmente tímido e agora bastante frequente, desses veículos geralmente precários a catar os passageiros que gramavam horas à espera da boa vontade dos ônibus regulares.
Portanto, quem pariu Mateus que o embale. Quem criou essa situação que aguente a consequência e procure meios para sobreviver nessa concorrência. E sem pedir ao poder público que seja cúmplice nesse assalto.

Nada é sério

Se fosse um governante sério, Simão Lorota teria ficado incomodado com as críticas desferidas no discurso de posse do novo presidente da Cosanpa, principalmente quando este lamentou que apenas 6% da população é atendida com rede de esgotamento sanitário.
É sabido, e tramita na justiça, que foi justamente durante o tucanato que mais de R$60 milhões foram desviados do finado Projeto Alvorada, que veio para expandir o referido atendimento e pelo visto só atendeu o bolso de rapaces administradores de plantão, enquanto mantinha os índices vergonhosos inalterados.
Mas Simão sabe que esse ladrar não trará a mordida que fará sangrar os corruptos que praticaram aquela farra com o dinheiro da Funasa. É gesto maroto de alguém useiro e vezeiro nessa arte de fazer benesse privada daquilo que deveria atender o público, vide o caso da pechincha da Celpa, em que o neo indignado teve papel decisivo na patranha.
Vejamos que atitudes salvacionistas serão propostas à Cosanpa. Se passarão pela Sabesp dos balanços maquiados feitos na gestão Serra, ou se surgirá um outro consórcio disposto a comprar aquio que os tucanos estão doidos pra vender.

Naftalina podre

E o Repórter da Ditadura(70) não perde a mania de recorrer aos piores escrevinhadores do PIG na vã tentativa de fabricar crises que desgastem o governo de nítida orientação de centro-esquerda. Hoje é destacado o salafrário Augusto Nunes, notório falsário da Veja que aborda uma crise no MEC idealizada nessa mafiomídia.
Coisa de vigaristas, aliás desmentida pelo próprio noticiário ao estampar o recorde de inscritos no ProUni, a garantia da divulgação dos resultados do Enem e do Sisu.
Crise há, sim, nesses veículos de comunicação. Basta ver o alto índice de encalhe da Veja, a queda vertiginosa do número de leitores da Folha(já superada por um jornal de Minas no número de leitores)e o declínio da audiência da outrora toda poderosa Rede Globo. E crise há, também nesses cursinhos que passaram anos tratando o ensino como mercadoria, por isso não engolem e boicotam o Enem que abre as portas da universidade para as classes mais baixas, pois estão perdendo o filé da exploração daquilo que é um direito básico da sociedade.
Será que algum dia o jornal dos maioranas vai se endireitar e ser mais decente em sua abordagem. Ou esse "endireitamento" ideológico é cláusula pétrea que garante a prática perene do jornalixo?

Improvável

Tem pinta de lorota essa conversa de que o governo está fechando o mês com um déficit de R$80 milhões em sua conta. Como as contas de 2010 ainda não foram divulgadas, e é bem provável que não sejam por conta da mudança de gestão, tomemos como base os números de 2009, quando o governo anunciou um superávit de R$338 milhões, quando teve uma receita de R$10,5 bilhões e uma despesa em torno de R$10,2 bilhões.
Convém ressaltar que, naquele ano, a arrecadação própria foi de R$6,1 bilhões, por sinal, 7,44% maior, mesmo tendo sido prejudicada com a queda da receita do ICMS em 3,62%, por causa da crise internacional, do que a verificada no ano anterior, o que atesta uma evolução chinesa no seu ritmo. No primeiro mês deste ano, conforme já divulgado, a arrecadação própria chegou a R$805 milhões o que projeta, caso o governo não amesquinhe a atuação da fazenda estadual com medidas inoportunas, tais como engavetar a Lei Orgânica do Fisco, uma arrecadação recorde até o final deste ano, o que dará à atual gestão uma excepcional condição de investimento.
Portanto, espera-se que o novo governo haja com transparência e competência, em vez de inventar factóides que o vitimizem diante de eventual fracasso.

Alvíssaras

Pelo menos em um ponto o governo atual assumiu a continuidade do anterior. E o fez de forma eficiente, em defesa dos reais interesse s da população. Foi anuciada a continuidade dos acordos comerciais, firmados nos últimos quatro anos com a Venezuela e que muito contribuiram para que nossa balança comercial obtivesse um dos maiores saldos do país.
Não se sabe se por pressão das fábricas Mariza e Hiléia, sediadas em Castanhal, terra de Simão, que vendem massas, biscoitos e outros produtos alimentícios pra terra de Hugo Chaves, além dos gados bovino e bubalino, o certo é que o comércio Brasil/Venezuela é bastante interessante pra economia paraense e sua preservação significa um ponto forte de nossa economia.

Qual é a do Lorota?

O sociólogo Marcos Coimbra publica na revista Carta Capital desta semana interessante artigo, a respeito de duas vertentes existentes no PSDB: uma, comandada por Aécio Neves, Antonio Anastasia e Geraldo Alckmin que prega uma convivência parceira e uma oposição moderada ao governo federal. E outra, comandada por José Serra, Aloisio Nunes Ferrereira e logicamente FHC que propõe uma oposição hard, sistemática e nos mesmos moldes da que tem empurrado setores tucanos para o gueto e atirou no ostracismo figuras como Tasso Jereissatti e Artur Virgílio.
Aqui no Pará, vimos Simão partir com tudo para o ataque contra o governo petista que o sucedeu e o antecedeu, criando factóides e um clima irreal de terra arrasada. Pode ser apenas por conta da disputa regional, exatamente pelo isolamento a que está relegado no âmbito nacional.
Mas, se Almir Gabriel estiver correto na avaliação que fez antes das eleições, que Simão é produto de um conluio que envolveu Roger Agnelli e José Serra( e se tem este tem que ter seu "sócio" Daniel Dantas), é provável que o estilo a ser adotado seja o do mentor, ainda mais agora em dobradinha com o ressentido Barbalho. Vamos ver como se comportará o governador paraense assim que tiver tratativas com o governo Dilma, provenientes da parceria anterior que coloca muitas obras em andamento.

Obrigação moral

Agora que deu entrada no STF com ação contestando o pagamento de pensão a ex-governadores, fica o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil obrigado a mandar investigar o aluguel da casa do vice-governador, por R$6 mil, cujo imóvel é do sobrinho do Consultor Geral do Estado.
Trata-se de transação nitidamente marcada pelo tráfico de influência e na contramão do que vem sendo apregoado pelo governador do estado. Mesmo que essa diretriz governamental seja apenas peça de marketing, a OAB tem tido outra postura o que a obriga a tocar nessa ferida para que não caia em descrédito junto com o governo.

D. Costa encarna Jânio Quadros

Quando o tresloucado e breve presidente Jânio Quadros proibiu o uso do biquini nas praias brasileiras a medida, de tão estapafúrdia, foi ignorada e não gerou maiores consequências.
Já a de D. Costa, O Nefasto, agride fortemente o bolso das pessoas. E pessoas de origem modesta, os ambulantes, que tiveram suas mercadorias destruídas e um grande prejuízo financeiro. Aparentemente, apenas uma medida conservadora que os usos e costumes sepultariam, como ocorreu no caso da proibição do biquini.
Ocorre que o consumo de bebida alcóolica não está efetivamente tendo sua comercialização proibida. O que está acontecendo é que os eventos carnavalescos realizados na Cidade Velha tem o patrocínio da Cerpasa e dentro dos seus cordões de isolamento reina absoluto o monopólio da venda da cerveja daquela fábrica. Como não é do agrado da maioria dos brincantes, estes preferem ir mais adiante para garimpar outras marcas e garantir a tão decantada, pelo capitalismo, concorrência. Recorreu, então, o poder público à repressão como forma de garantir a exclusividade da marca preferida por Lorota(pelo menos no âmbito fiscal), impedindo a comercialização dessas outras marcas até fora da área do isolamento da folia.
Não sei se o Sindicato dos Ambulantes tem um setor jurídico que o oriente a garantir seu direito à comercialização de outras marcas, ou se terá acesso ao Ministério Público em uma eventual batalha contra esse insólito monopólio. Só sei que essa foi a forma mais aviltante que patrocinadores, promoters e poder público encontraram para garantir a "preferência" dos produtos ofertados pelo patrocinador. Vergonhoso!

Editoriais

Nunca mais a virulência no ataque mútuo, entre Jader e O Liberal, tinha atingido o ponto a que está chegando. A matéria de ontem, publicada no Diário, dando conta de um possível julgamento dos irmãos Rômulo Jr. e Ronaldo Maiorana por desvios de recursos da Sudam, foi respondida com um editorial e uma matéria a respeito de possível sonegação de imposto de renda do ex-deputado.
Pelo andar das ofensas, chegaremos aos anos 40 e 50, quando o embate entre Folha do Norte e O Liberal era travado em linguagem tão agressiva, capaz de fazer corar o mais desbocado dos geraldinos dos nossos estádios. Quanto à repetição do banho de fezes, lamentavelmente já foi dado no leitor desses jornais. Lamentável!

A entrevista do adeus

Segundo boatos dos bastidores da política local, a entrevista do ministro da saúde Alexandre Padilha à Futrica Tucano-Barbálhica(Diário do Pará) pode ter sido a última.
Petistas da terra ofereceram um jantar ao ministro e proveitaram a ocasião para mostrar como o PMDB local trabalhou afinado com os tucanos e aquela ausência do inoperante alcaide ananin e coordenador regional da campanha da Presidenta, a quando do comício de Dilma Rousseff em Ananindeua, é fichinha se comparada com outras trairagens mais cabeludas.
Ficou a promessa de Padilha de, no que depender dele, nenhum pemedebista local ocupará qualquer cargo federal no Pará e que peçam arrego a Simão Lorota. Encrenca à vista!

Legítima folia

Bastante oportuna a nota que publica hoje o colunista Bernardino Santos, a respeito da folia promovida pelo Kaveira no centro histórico, tocada de forma ordeira, bem humorada e sem excessos, aliás, na mesma toada com que tocam suas folias Rubão e Eloi Iglésias, conforme testemunho de quem já participou.
Portanto, nada a ver com o que provoca a fúria dos moradores da Cidade Velha, principalmente na Av. Almirante Tamandaré, onde rola solta a bebida e som estridente, à base do gênero "sertanojo", e ausência quase total de carnaval, mas presença certa de confusão.

Humor Negro

A piada do dia vem da entrevista-exumação, concedida pelo coronel Jarbas Passarinho a O Liberal, hoje. O destaque é a declaração de que sente falta de oposição. Logo ele, ícone da ditadura, que mandou às favas os escrúpulos de consciência e assinou lépido e faceiro o AI-5, além de ter sido um dos grandes beneficiários do "Pacote de Abril", artifício casuístico do guru da redentora, Golbery do Couto e Silva, para manter a Arena majoritária no Congresso Nacional, por sinal, não de todo revogado e responsável pela sobrevida que tem o DEM, filho bastardo do partido que deu sustentação política à ditadura.
O que se espera é que ele não "empreste" o seu know how de oposicionista de 64, que atropelou a Constituição Federal vigente, depôs o Presidente da República e instalou um regime discricionário que tão mal fez ao país. Se quiser ajudar, coronel, o faça mantendo-se quieto, pois, quando agiu,foi uma tristeza.

É o Papão uivando longe

"Considerações sobre as transmissões do futebol"- Rodrigo Cardia, titular do blog Cão Uivador, oportuno artigo pelo tema que aborda e prque cita o Papa Títulos do Norte.
Os clubes do eixo Rio – São Paulo monopolizam as transmissões de futebol por terem maior torcida, ou têm maior torcida por monopolizarem as transmissões de futebol?

No último final de semana, teve início a maior parte dos campeonatos estaduais no Brasil. Em termos de qualidade técnica, eles deixam muito a desejar. Ainda mais se levarmos em conta sua longa duração em Estados com clubes de maior tradição, que disputam as Séries A e B do Campeonato Brasileiro – competição que poderia ter início mais cedo, com menos jogos durante a semana, poupando os atletas de maior desgaste.

O que justifica a manutenção dos campeonatos estaduais atualmente? Podemos citar vários motivos. Mas um dos principais é a possibilidade de se ver os principais clubes dos Estados (que geralmente são das capitais) jogando em cidades do interior – o que dificilmente aconteceria se não existissem os estaduais. Um outro bom motivo, é a maior exposição midiática dos clubes locais. Afinal, só durante o Campeonato Gaúcho (por exemplo) é possível assistir a vários jogos de Grêmio ou Internacional na televisão aberta (pois no Brasileirão a “preferência” da televisão é pelos clubes do eixo Rio-São Paulo), assim como de clubes do interior, que têm nos estaduais a única chance de “aparecerem na TV”.

Porém, engana-se quem pensa que em todo o Brasil o torcedor pode assistir aos jogos do clube de seu Estado pelo menos nos campeonatos estaduais. Basta uma olhada no “mapa dos estaduais” que a Rede Globo disponibiliza em sua página, para perceber que apenas dez das 27 unidades da federação têm seus campeonatos transmitidos pela principal emissora do país.

E o pior nem é isso. Dos dez estaduais transmitidos, oito são apenas para os Estados aos quais correspondem (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco e Ceará). Os outros dois campeonatos (Campeonatos Paulista e Carioca) são transmitidos não só para São Paulo e Rio de Janeiro, como para vários outros Estados. Ou seja, o torcedor do Paysandu – que costuma lotar o Mangueirão em Belém – não pode ver seu time na Globo, pois tem jogo do Flamengo…

Por que tal absurdo? Vejamos o que diz a própria Globo: Os dez estaduais serão mostrados para seus respectivos estados. Os dois principais – Paulista e Carioca – também terão transmissão para lugares próximos e que tenham torcedores dos respectivos clubes.

A escolha de um clube de futebol para se torcer vai além da mera questão futebolística. Como diz Arlei Sander Damo, “torcer por um clube de futebol é participar ativamente da vida social, construindo identidades que extrapolam o indivíduo, a casa e a família”*. Assim, existem vários motivos pelos quais alguém escolhe um clube para torcer, mas basicamente ligados à questão da coletividade na qual esta pessoa está inserida.

Um deles é a presença de grande número de migrantes de outras regiões – como aconteceu com a “diáspora gaúcha” pelo oeste de Santa Catarina e do Paraná, além da região Centro-Oeste, que não só difundiu os costumes do Rio Grande do Sul por essas regiões, como também ajudou a aumentar o número de torcedores da dupla Gre-Nal fora do Estado.

Mas a mídia também tem forte influência sobre a escolha clubística. O que explica o fato de rio-grandinos como o meu falecido avô paterno terem sido torcedores de clubes cariocas (ele era flamenguista): à noite era fácil sintonizar as rádios do Rio de Janeiro, devido à proximidade com o mar. Afinal, um clube que tinha seus jogos transmitidos pelas rádios da então capital nacional era considerado como mais importante do que aquele que se limita às páginas de um jornal de uma cidade menor.

O papel que antes era exercido pelo rádio hoje cabe à televisão. Aí voltamos ao “mapa dos estaduais” da Globo: os campeonatos paulista e carioca são transmitidos para várias partes do Brasil porque os clubes de São Paulo e Rio têm muitos torcedores fora de seus Estados. Mas, será que o grande número de, por exemplo, flamenguistas no Amazonas, não se deve também ao fato de que os torcedores locais não poderem assistir aos jogos dos clubes amazonenses na televisão? (Vale lembrar que em Manaus será erguido um estádio novo para a Copa do Mundo de 2014… Que obviamente virará um “elefante branco”, já que a maioria dos manauenses torce por clubes de outros Estados.)

Aliás, para sermos honestos, o mesmo raciocínio serve para o interior do Rio Grande do Sul: como a transmissão do Gauchão prioriza os jogos da dupla Gre-Nal, são poucos os clubes de fora de Porto Alegre que têm torcidas significativas – e mesmo na capital, o São José continua a ser um “clube de bairro” depois de quase 100 anos de história, e o Cruzeiro irá se mudar para Cachoeirinha.

E também explica por que muitos esportes não conseguem se desenvolver no Brasil: por não terem maior visibilidade midiática, os praticantes não conseguem patrocínio. E como o futebol (masculino) “dá mais audiência”, os anunciantes optam por ele, emperrando o crescimento de outras modalidades, inclusive nas quais o país tem potencial para ser vitorioso.

Que diferença!

Lendo nos jornais a notícia do encontro entre o ministro dos Portos com a diretoria da Companhia das Doca do Pará não há como não lembrar dos tempos tucanos, quando o último encontro dessa natureza entre autoridades portuariárias locais com as autoridades da área federal resultou no naufrágio da ENASA, através de liquidação criminosa de seu patrimônio.
Hoje, vendo constar da pauta do aludido encontro a concretização de obras como uma rampa Roll-On Roll-Off, terminais de múltiplos usos nos portos de Santarém e Vila do Conde, pontes de acesso aos terminais, berços de atracação e centenas de milhões de reais em investimentos no setor, fazendo renascer das profundezas de nossas águas um modal de transportes que barateia os custos de nosso comércio, só podemos ter uma reação. Como os tempos do tucanato foram nefastos ao país.

Demagogo

O Governo do Estado, através de decreto, criou um grupo que acompanhará as obras da construção da Hidrelétrica de Belo Monte, conforme acertado há mais de ano, a quando das audiências públicas realizadas para acertar como esse importante empreendimento sairia do papel.
Lamentavelmente, persiste a tentação do factóide e o vice-governador, que deveria zelar pela lisura de sua alta função, opta pela mentira ao declarar publicamente que o governo anterior "mantinha-se distante" desse projeto. Empulhação e ignorância a seviço da lorota. Foi o governo anterior, entre outras coisas, que influiu significativamente para que as áreas de inundação fossem reduzidas, diminuindo os inevitáveis impactos daquela obra sobre as populações locais; assim como quem conseguiu com Lula recursos da ordem de R$3 bilhões para a realização de outras obras estruturais, que não permitam que os atingidos vivam os mesmos contratempos vividos pelos atingidos pela barragem da Hidrelétrica de Tucuruí.
Realmente, foi muito infeliz o "faz tudo"do governo da lorota. Mas ainda é tempo de aprender que a melhor forma de se cacifar politicamente é trabalhando e que essa parolagem já não faz a cabeça da sociedade. Nem com dez RBAs(Rede Barbálhica de Aleivosias) ajudando.

A postura do PT na Alepa

O Partido dos Trabalhadores, segundo o noticiário dos jornais de hoje, acenou com a possibilidade de apoiar o pemedebista Martinho Carmona, contra o candidato tucano Manoel Pioneiro, à presidência da Assembléia Legislativa. No entanto, uma declaração perspicaz do deputado Carlos Bordalo, dizendo que eleição de mesa diretora de parlamento não é momento de disputa entre governo e oposição, mostra que o partido está no rumo certo ao abrir o debate nesse importante momento da agenda da AL, impedindo que o consenso venha através do conchavo, ou a disputa ocorra no campo dos egos.
Lembremos que, apesar de não ser momento de disputa, é momento de decisões sensatas na medida em que suas consequências sõ inevitáveis. Pioneiro quer ser presidente para pavimentar seu caminho rumo à prefeitura de Ananindeua, tendo na desastrada administração Helder um cabo eleitoral fortíssimo; já o PMDB está pagando o preço dessa administração e de sua atuação desastrada nas últimas eleições, quando encheu a bola de Pioneiro(o mais votado) ao querer encher a de Simão.
É pouco provável que a vitória de Carmona ajude os candidatos do barbalhismo naquela eleição pra prefeitura, no entanto, poderá tirar do tucano a possibilidade de se cacifar como uma das principais lideranças do tucanato no estado, ao comandar um município de meio milhão de habitantes, o segundo maior em densidade populacional, criando dificuldades pra Helder e Elcione.
Ao PT, após colocar essa disputa na mesa, cabe avaliar o que nesse momento é melhor para os seus planos. Se a vitória de Pioneiro, adversário declarado e que você já sabe que rumos tomará; ou continuar colocando azeitona na empada pemedebista, cujo comportamento de aliado é sempre semelhante ao do escorpião atravessando a lagoa no costado do sapo: sabe que vai morrer, mas não resiste à tentação de dar a picada e matar o sapo. Vejamos os próximos lances.

Todo enrolado.

Eis um oportuno comentário de anônimo a respeito das várias encrencas de Simão com a justiça.
Resultado das estripulias do Simão
1-Processo 0043517-38.2010.814.0301, que tramita na terceira Vara da fazenda de Belém,contra Simão Jatene ajuizado em 09.11.10 pelo promotor Estadual da Justiça Marcelo Batista Gonçalves, por Improbidade Administrativa. Este processo envolve o Sr Manoel Santino e o Coronel João Paulo Vieira, e pede o Ressarcimeto de Danos, por recebimento de soldo indevido pelo Coronel
2-Caso Cerpasa- processo 2005.39.00.0030.85-6
Ata da reunião. Análise do INSS nas contas da Cerpasa, confirma o repasse de R$16,5 Milhões para Jatene e secretário
3- Inquerito 465, de 12.2004, foi aberto pelo STJ a pedido da PGR, onde o indiciado é Jatene
4- Ação popular 0035847-31.2008.614.0301, tramita na sexta Vara da Fazenda Estadual, cujo valor da causa é de R$1.368 bilhão.Jorge, repassa estas informações. Todos precisam saber

É orgia?

Como bem ressaltou Franssinete Florenzano, a Perereca está em chamas. E perereca em chamas, quando não é orgia, significa que todos os batráquios já foram oferecidos em sacrifício no altar da corrupção, só restando agora a pobre(?) da vaquinha, que resignada segue rumo ao tal brejo sob o risco do sonho estar no fim.
E quem não aguentar, pode ir pescar!

Day after(ou ressaca)

Feito aqueles filmes de bang-bang em que a população volta-se contra o xerife, parece que a "xerifa" é a próxima vítima na Sema. Não por envolvimento com algum esquema ilegal de venda de madeira, mas por conta da embriaguez do poder que faz crer no triunfo perene da impunidade.
A ressaca torna-se mais trágica quando o imbroglio envolve cerpa. Aí não há engov que dê jeito. Quem quiser mais detalhes que visite a Perereca da Vizinha e acompanhe o show de bola da Ana Célia Pinheiro. Pra desespero daquele um de alcunha planaltina.

"Bilhetinho"

Quem milita na política e quem escreve sobre política deveria saber que CIG, é assim que se escreve, e não SIG, quer dizer Centro Integrado de Governo. Funciona ali onde funcionou o antigo IDESP, que os tucanos acabaram pois achavam que se impede a prática do adultério jogando a cama fora.
Portanto, essa confusão é fruto de desinformação, típica de quem tem pouco domínio a respeito do que escreve. Depois se aborrecem quando João Índio diz que há uma grande diferença entre "cientista político" e "dentista político".

É pra valer?

Será que o trêfego presidente nacional da OAB vai manifestar-se a respeito do inusitado pedido do Senador Álvaro Dias, que está requerendo pensão de ex-governador por mandato encerrado há 20 anos?
Como se trata de alguém todo recauchutado, dando a impressão de já ter passado até por lanternagem e pintura, se tudo der certo talvez ele venha a requerer também uma bolsa-faraó. Égua!

Quanta lambança!

Mais três pérolas pinçadas do desastrado ucasse de Simão, saudado pela Futrica Tucano-Barbálhica como ato administrativo de grande relevância(quá, quá, quá...)
No artigo 3º,VII,letra b, "responsabilizar diretamente os motoristas por danos aos veículos decorrentes de imprudência, imperícia e negligência, na condução dos mesmos, assegurando-lhes, nos termos da lei, o direito ao contraditório e à ampla defesa". Após essa autêntica apologia ao conselheiro Acácio, deduz-se que o teor da letra seguinte é, "fica inventada a roda, com o objetivo de tornar os carros mais velozes". Foi quase igual. A letra c estabelece, " vedar a utilização dos veículos a pessoas não habilitadas e não autorizadas". Faltou dizer, conforme determinam normas da Governadoria, vigentes desde 1990. De qualquer maneira. Dondocas e mauricinhos! Preparai o do taxi ou tirem seus carrões da garagem, que Simão se aborreceu e não quer mais ninguém indo pro shopping ou pra balada de carro do serviço.
Já no artigo 4°(caput) tem essa enunciado lapidar, "A aquisição de passagens aéreas terá que ser efetuada com a companhia que oferecer a menor tarifa e taxa de serviço". Será que ele quis dizer: hei Vic. Não vem que não tem! Égua!

Passe de mágica

E a Futrica Tucano-Barbálhica(Diário do Pará)? Do alto de sua canalhice, de repente transformou o Hospital Abelardo Santos do inferno de Dante em paraíso da medicina. E olha que o Secretário de Saúde de Belém, que bradou em alto e bom tom que a direção daquele hospital é irresponsável, não é o que se pode chamar de administrador da mais alta credibilidade.
Mesmo assim, a Futrica Tucano-Barbálhica(Diário do Pará) não respondeu suas críticas e optou pela costumeira dissimulação, atribuindo à família do paciente que morreu de dengue hemorrágica no PSM a responsabilidade pela transferência do mesmo do Abelardo Santos para a 14 de Março. Mais uma vez, dissimulação e empulhação ditando as normas do jornalixo da Futrica(Diário). Lamentável!

O barbeiro que se vira(factotum)

Responsável por duas secretarias, vice-governador e agora à frente de um grupo de trabalho para acompanhar a construção da Hidrelétrica de Belo Monte.
Nesse ritmo, dia chegará em que Simão baixará um decreto transferindo as responsabilidades de administração do estado para o vice. E quem não aguentar, pode ir pescar!

A crônica do calote anunciado

O Decreto Lorota, publicado hoje, que corta gastos nas despesas do Estado, não passa disso: a crônica do calote anunciado. Basta ler o inciso IV, do artigo 5º do referido ucasse, pra constatar que estão proibidas despesas com planos de cargos e salários.
Assim, aquela audiência do titular da Seduc com a direção do Sintepp e as encenações de Zenaldo com representantes dos servidores não passam de exibicionismo farsante para quem está na arquibancada. O PCCR trabalhadores da educação, criado através de lei aprovada na Assembléia Legislativa do Estado e resultado de várias rodadas de negociações entre a categoria e o Poder Executivo, foi mandado às cucuias por um decreto infeliz de uma manhã chuvosa. Lamentável!

Quebrando o velho espelho

Digno de elogios o artigo do professor Luís Gonzaga Beluzzo, na revista Carta Capital desta semana, a respeito da tragédia ocorrida no Arizona(EUA), quando um celerado sabidamente desequilibrado comprou uma arma como se comprasse frutas e disparou contra várias pessoas, matando umas(inclusive um juiz federal) e ferindo outras tantas(uma deputada federal) no estacionamento de um shopping center, deveria merecer da nossa mídia uma atenção bem maior do que a até aqui dispensada na medida em que, vira e mexe, essa mídia tupiniquim invoca o exemplo estadunidense para entoar vagas loas à liberdade de expressão nos termos vigentes na terra do Tio Sam.
Os antecedentes do assassino estão intimamente relacionados com a atuação nazifascista de um movimento direitista(Tea Party), por sinal, merecedor de amplo espaço midiático em veículos como a Fox News para pregar o assassinato da mais alta autoridade do país, presidente Barack Obama, entre outros que não agradam esse infame movimento, que se vale dessa liberdade para expor sem limites ódios históricos que ainda assombram aquele país e, infelizmente, dão plena razão a Noam Chomsky, quando diz que os Estados Unidos odeiam a democracia.
Aliás, nem podemos dizer que se trata de fenômeno recente, embora tenha sido retomado com mais vigor a partir da política externa de Bush Jr. No entanto, em artigo que dá bem a noção do nível da intolerância retomada naquele país, publicado na semana passada, o filho do ex-senador Bob Kennedy(assassinado provavelmente a mando de fanáticos direitistas), referindo-se ao assassinato do tio, ex-presidente John Kennedy, diz que quando a notícia do assassinato do presidente da República dos EUA chegou a uma escola primária do Texas foi recebida com aplausos pelos alunos.
É esse clima que recrudesce, principalmente em estados da região sul dos EUA e que está a precisar de nossa imprensa abordagem verdadeiramente humanitária, em vez de passar a mão na cabeça de delinquentes. Caso contrário, corremos o risco de contaminação, por incitações criminosas,mas travestidas de políticas, que possam levar à prática semelhantes de ódio e preconceito, conforme verificamos na última eleição presidencial, quando jovens pregaram abertamente morte para nordestinos, que teriam obedecido o comando de Lula e elegido a candidata deste, contra um paulista de roupagem quatrocentona; ou no dia da posse de Dilma Rousseff, quando outra leva desses infelizes clamou por um atirador de elite que assassinasse a presidenta que estava sendo empossada.
Ao desperdiçar oportunidades dessa natureza para resgatar a credibilidade perdida, preferindo priorizar tema menores como a briga entre PT e PMDB por cargos, lamentavelmente, nossa mídia mostra como pensa pequeno. E, pior, acha que esse deve ser o limite da sociedade brasileira. Triste!

Alívio bicolor

O Diário Oficial do Estado publica hoje decreto do governador, tornando sem efeito outro decreto, de 30/12 último, que exonerava da presidência da Jucepa Arthur Tourinho.
Assim, de novo envolvido com aquele orgão governamental, pode ser que o renomeado deixe de atazanar a vida dos dirigentes do Paissandu, bem como adie seu "sonho" de ver o clube disputando a 4ª Divisão. Com efeito, o Papão deve essa ao Lorota.

No ritmo da lorota

Quando terminou seu mandato anterior, no dia 31/12/2006, Simão Lorota(ou Mico Leão Prateado, como quer o anônimo que me puxou as orelhas) deixou mais de 21mil servidores temporários, depois de muito "enrolar" o Ministério Público do Trabalho.
Agora, no seu retorno, conforme publicado hoje na Futrica Oficiosa(Diário do Pará), Simão diz que vai analisar caso a caso a situação dos 12 mil temporários ainda existentes, para depois decidir o que fazer. Como lhe restam exatos 1.380 dias de mandato e levando-se em conta seu ritmo malemolente de trabalho, é legítimo deduzir que serão gastos alguns alguns anos até que chegue a solução, se é que virá.

Vale a pena realçar

Peço permissão à competente jornalista Fransssinete Florenzano, que publicou cópia do ofício enviado pelo Secretário Nacional de Segurança Pública à Secretaria de Segurança do Pará,louvando-lhe o mérito da implantação de um modelo que foi reconhecido até pela ONU e adotado por outros paises, para também fazer esse registro.
Afinal, muita inverdade foi dita e escrita no afã de diminuir os méritos da ação da segurança pública do Pará, em um momento bastante delicado, quando o crime organizado espraiou-se pelo país após sofrer dura derrota nos centros em que estava radicado.
Agora que já não vivemos mais o clima passional das eleições, se forem fazer um balanço sério a respeito da quantidade de drogas aprendidas, bem como da prisão de traficantes, veremos quão importante foi o trabalho da segurança e como é fundamental a manutenção do policiamanto comunitário nos bairros e do preventivo, através dos veículos leves locados para esse fim, nas maiores cidades para que se tenha uma ação eficiente e civilizada a fim de evitar furtos menores evitando-se, por extensão, que os praticantes desses furtos, geralmente jovens e adolescentes, virem mão de obra do crime organizado. Antes tarde do que nunca!

Amor com amor se paga

Bem que o PT local devia articular-se nacionalmente para contratacar a retirada do nome de Júnior Hage como postulante à vaga de conselheiro do tribunal de Contas, feita por Simão Lorota.
Bastava abrir uma conversa entre os ministro Luís Sérgio, da articulação política, o ministro Alfredo Nascimento(PR), dos transportes, mais as direções locais dos dois partidos. Depois, era só pegar os espaços hoje ocupados por correligionários do mestre dos mares do fisiologismo e transferir pro partido do Anivaldo. Isto proporcionaria maior equilíbrio entre as forças na Assembléia Legislativa, bem como colocaria à prova a capacidade da dupla Barbalho/Lorota fazer o enfrentamento nesse patamar.

Um lembrete impertinente

Só lembrando ao líder em trapezismo escrotal que os 31 médicos residentes, formados pela Santa Casa, não começaram o curso no dia 1º de janeiro último. Com efeito, eles haviam iniciado o tal curso ainda sob a égide de Ana Júlia, que deu um salto de qualidade no incremento dessa atividade tão importante.
Espera-se que daqui pra frente outros cursos de residência sejam abertos naquele hospital, pois isso criará um ambiente favorável a que o quadro clínico lá formado crie vínculos mais fortes com a instituição.

Estancando a sangria

O Ministério da Saúde e o Grupo Gerdau fecharam uma parceria que colocará uma consultoria daquela empresa pra monitorar o desempenho da Fundação Nacional de Saúde. Segundo dados do MS, nos últimos anos foram desviados cerca de R$500 milhões da Funasa, quando esta era comandada pelo PMDB.
Mas, não se pode responsabilizar apenas o partido de Jader por malversação de dinheiro na fundação. Todos lembram do rosário de falcatruas cometidas por tucanos aqui do Pará, a quando da implantação do Projeto Alvorada, com os desvios de mais de R$60 milhões, a ponto de um dos responsáveis pela obra, Paulo Elcídio Nogueira, ter justificado o sumiço de R$17 milhões com a compra de tubos pvc, em função da alta do dólar. Credo!

Atropelamento

Aos poucos, os factóides do novo governo vão sendo atropelados pelos fatos inusitados provocados por diversas trapalhadas e o resultado provocado leva a pensar que tudo ocorre porque estamos próximos ao carnaval.
Por exemplo, a retórica do uso criterioso na escolha de auxiliares foi desmentida por fato digno de figurar no Livro dos Recordes, o secretário de apenas 15 dias de gestão; funcionários de segundo escalão que o Ministério Público manda exonerar porque assaltaram o erário. Mas o governador manda racionar água, combustível, hora extra, energia elétrica e o escambau.
Economia de palito, diga-se, pois se continuar nomeando parentes dos secretários, de neo ex-secretários, de amigos de apoiadores pode até deixar o Palácio dos Despachos às escuras e todo mundo a pé que não economizará um centavo, ao contrário, suas despesas só subirão.
A hora, na verdade, é de começar a governar, deixar de lado essa paparicação artificial da RBA(Rede Barbálhica de Aleivosias) e partir para a ação, pois a tolerância da população tem limites e hoje em dia ela já não é tão grande como outrora.

De prancha e bermuda

Se não fosse apenas uma simples manobra de surfista, que aproveitou a onda global e jogou sua prancha, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil já teria entrado com uma ação de ressarcimento aos cofres públicos contra os ex-governadores do Estado, principalmente Almir José de Oliveira Gabriel e Simão Robson Jatene, beneficiários de pensão pelo exercício da chefia do Poder Executivo no Pará.
Do jeito como Ophir vem a público, tem tudo a ver com o farisaísmo global, que critica a falta de investimentos em obras que impeçam o soterramento de casas na região serrana do Rio de Janeiro, mas não devolve a os recursos retirados daquela rubrica para obra que beneficiou a (a)Fundação Roberto Marinho. Assim, papai, até o Roberto Jefferson é sério.

Merenda de morte

Quando se pensava que tudo já tinha sido produzido a respeito das torpes relações de favorecimento pelo poder público com apaniguados, eis que surge este caso escabroso do município de Pindamonhangaba(SP), dando conta que a merenda escolar era transportada no mesmo carro da funerária que transportava cadáveres. Funerária, por coincidência, de propriedade de Lucas César Ribeiro que vem a ser cunhado do governador de São Paulo Geraldo Alckmin.
Nem ao menos se deram ao cuidado de usar um carro que transportasse as flores. O desrespeito é tão acintoso que usaram direto um carro fúnebre, demonstrando todo o desdém possível com a saúde dos estudantes das escolas públicas.
Embora a chamada grande imprensa nacional não dê ao assunto o destaque que merece, quem dele toma conhecimento não pode silenciar na medida em que constitui-se em um dos mais abomináveis fatos promovidos por agentes públicos contra o povo e que merece que seus responsáveis sejam exemplarmente punidos. Independente do grau de amizade ou parentesco.

Quadrilha

Evidentemente, não cabe a formulação de nenhum juizo de valor precipitado que responsabilize o governador, a respeito das denúncias feitas pelo promotor Nelson Medrado da existência de uma quadrilha que agia impunemente na Fundação Carlos Gomes, de 2003/2006, que chegou a desviar mais de um milhão de reais naquele período, conforme informa Ana Célia Pinheiro em seu blog Perereca da Vizinha.
O estranho é a volta de pelo menos cinco dos envolvidos na roubalheira para fazer parte do staff dirigente da FCG agora, nessa nova administração. É pouco provável que Simão não tivesse conhecimento da ação do MP, pois o tempo de tramitação é longo demais para provocar surpresas. Então, para evitar desgastes maiores, até mesmo porquê já existe o imbroglio Xerfan, o que o governador tem que fazer imediatamente é exonerar todos os envolvidos e declarar que não vai passar a mão na cabeça de quem cometeu malfeitos. E mandar passar um pente fino nas vidas funcionais de seus auxiliares, cujas indicações têm origens tão heterogêneas que torna-se impossível colocar um fio de cavanhaque em confiança pelo seu procedimento correto.

Esclarecimento

Quem poderá esclarecer os reais motivos da saída de Sahid Xerfan da SEEL é a Câmara Municipal de Belém, onde Xerfan é vereador e a qual deve satisfações legais. Conforme reza o artigo 50,II, da Lei Orgânica do Município de Belém, perderá o mandato o vereador que tiver comportamento imcompatível com o decoro parlamentar, e a inabilitação à função pública é um caso típico de quebra do decoro parlamentar.
Assim, conforme determina o artigo 36,I, do Regimento Interno daquela Casa de Leis, é preciso que seja feita uma denúncia contra o quase ex-secretário expondo os motivos da sua renúncia ao cargo de secretário de estado; em seguida, a CMB instaura uma comissão processante que apurará as denúncias e tomará as providências de acordo com o que apurar.

Secretário Porcino

Depois do secretário do futuro, parece que agora o staff de Simão também disporá do secretário Porcino, aquele que foi sem jamais ter sido. À margem de mais esta "inovação" e desculpas esfarrapadas para explicar a troca anunciada, a impressão que dá é que este é mais um caso em que a profusão de caciques e a escassez de índios é que determina um novo arranjo, em que a satisfação dos ungidos renda dividendos políticos assim como a insatisfação dos apeados não traga transtornos insuperáveis.

Por que?

Nos últimos dias, os jornais locais têm dito que petistas(?) aconselham a ex-governadora Ana Julia Carepa a evitar responder o bombardeio tucano, pois as respostas podem gerar desgaste à sua imagem.
Não creio que o consentimento através do silêncio, neste momento, seja a postura mais correta. Pode ser até que mais adiante ela tenha que evitar polêmicas porque a repetição leva ao desgaste. Porém, agora, enquanto o governador e seus auxiliares continuarem em campanha para salvaguardar-se de provável futuro malogro, atribuindo ao governo passado a responsabilidade, tem Ana Julia todo o direito de desconstruir a esfarrapada tática.
Desvantagem levará se conivir com a opacidade e com a manipulação do que é informado ao povo. Quem leu O Liberal e este blog ontem percebe o quanto a opinião pública é vulnerável a conveniências que se sobrepõe a fatos. Situação que tenderá a piorar, caso os vilipendiados silenciem e permitam que tudo fique como está.

É preciso ação

Vira mexe, Simão faz beicinho e chora baixinho contra a Lei Kandir. Ocorre que esse monstrengo legal é obra de um deputado tucano/paulista que tentou resolver problemas da balança comercial de seu estado tungando tributos devidos a outros estados, sendo esta uma das ações mais nefastas da história do país no agravamento das desigualdades regionais.
Como voz relevante dentro do seu partido, espera-se que o governador paraense sente com seus companheiros de partido, principalmente a bancada paulista do Congresso Nacional, e pactue uma proposta que acabe com essa perversidade, conforme palavras do próprio governador, na certeza de que todos os estados exportadores de matéria prima penhorados agradecerão. Fora isto, só resta o mundo da lorota.

Balas ricocheteiam

Ao tentar atingir os rivais político-empresariais, o jornal de Jader Barbalho expõe cristalinamente como Simão usou o poder de forma indecente para favorecer a um grupo empresarial, que em troca usou sua audiência para maquiar a imagem de um governo que alugava jatinhos a preços exorbitantes; que pagava para que um grupo privado usasse as instalações públicas da Funtelpa;além de pagar R$40 milhões a título de publicidade.
Em qualquer lugar onde o Ministério Público e o Poder Judiciário têm credibilidade, o governante que fizesse isso estaria em apuros. Aqui já houve juiza que considerou um desses fatos a coisa mais normal do mundo. Paciência!

Fim do affair, descida do palanque

Agora que Jader Barbalho virou comborço do Grupo Liberal, destronando-o da ilharga de Simão Lorota, é possível constatar uma série de realizações governamentais fruto da parceria entre governo do estado e governo federal, que ficaram ocultas durante os quatro últimos anos.
É possível saber, por exemplo, que graças ao crédito e aumento da área plantada no nordeste do estado a safra de grãos a ser colhida é 30% maior que a do ano passado; é possível saber que estamos superando o voo de galinha dado pela ditadura militar, que extinguiu a nossa estrada de ferro privando-nos de um dos mais baratos modais de transportes-o ferroviário- que agora voltará com duas ferrovias, uma já em obras(a Norte/Sul) e a Ferrovia EF-170, que ligará Santarém a Cuiabá; ficará sabendo que existem mais de 50 pontes de concreto em rodovias que passam sobre rios sendo construídas; saberá que as equipes do Saúde da Família triplicaram, de 366 em 2002, para 915 em 2009; saberá que foram construídas 5 escolas técnicas durante o governo Lula, nos municípios de Abaetetuba, Bragança, Santarém, Marabá e Conceição do Araguaia; e saberá que as Equipes de Saúde Bucal passaram de 34 em, 2002, para 478 ano passado.
Infelizmente, a divulgação tardia desses dados pode ter dado ao povo paraense a falsa impressão de inércia. Mas, pode, infelizmente, significar que esses avanços estão ameaçados na medida em que deixarão de ser prioridade, dada a enorme quantidade de demandas políticas surgidas nas últimas eleições e sabemos que as ações aqui citadas, em geral, não são parte do elenco dessas demandas.

Caiu a ficha

Hoje, finalmente, o Repórter da Ditadura(70) caiu na real e viu que não era possível para os já exonerados do governo passado esperar que Lorota conversasse com o diabo e com o abismo pra fechar o secretariado. É normal nos primeiros dias que esse rito de passagem ocorra, porém o escolhido(a) é nomeado lá pelo dia 10,11,12 e o ex-secretário, como se nada tivesse pra fazer na vida, ficar à disposição do "sorteado" para entregar as chaves. Não é que não dê. É que não dá!

Vigilância seletiva

Até agora não se viu nada nos jornais da terra a respeito do rumor de que a Casa Civil está abastecendo seus veículos em um posto de gasolina localizado na D. Romualdo de Seixas/Jerônimo Pimentel, que seria de propriedade do filho do governador. Até o momento, só a blogsfera referiu-se ao fato( eu li no Ananindeua em Debates).
Se não procede, então, que alguém venha a público e desminta. O que causa espécie é que, até 31 de dezembro último, esse fato certamentente seria objeto de muitas especulações e reportagens, conforme podemos observar de 2007 a 2010. Será que é mais um caso típico de silêncio tabelado? Espera-se que não.

A erradicação da miséria

As projeções do IBGE, de que até 2014 apenas 8% da população brasileira farão parte da classe E representa, sem dúvida, um grande avanço no combate à pobreza, mas demonstram também que nesse ritmo dificilmente teremos a miséria erradicada até o final deste mandato da presidenta Dilma Rosseff na medida em que esse percentual significa a existência de 16 milhões de brasileiros e brasileiras compondo esse extrato social, muitos dos quais sem ter meios de levar uma vida digna.
Nesse sentido, é fundamental que o atual governo crie condições para a superação da situação difícil em que vivem muitos dos pertencentes a essa classe, aprofundando programas em andamento, que sejam capazes de erradicar a miséria das periferias das grandes e médias cidades fixando contingentes populacionais em pequenas cidades e no campo.
Para isso será fundamental o avanço do Luz Pra Todos, bem como levar-se educação pública e de qualidade para essas localidades.
Mas, mais fundamental ainda é levar à radicalidade máxima um projeto fundiário que promova o surgimento de milhões de pequenos e micro proprietários rurais capazes de contribuir para a geração de grande quantidade de empregos no setor, acabando definitivamente com o modelo feudal ainda vigente em muitas regiões do país. Não é fácil, não é rápido, mas também não é impossível. Basta que o governo priorize e não deixe parte de nossa imprensa conservadora pautar as reformas que seus aliados tem interesse.

Marca Registrada

Em dezembro de 1988, final do mandato do prefeito Fernando Coutinho Jorge, a Câmara Municipal de Belém precisava votar o orçamento para 1989, que seria o primeiro ano de mandato do prefeito Sahid Xerfan, por sinal, um dos piores que Belém já teve. Mas, o primeiro ponto de pauta era o Plano de Cargos e Salários dos servidores municipais, que havia sido costurado entre a prefeitura e os funcionários públicos.
Interessados em facilitar a vida do futuro prefeito, os vereadores que comporiam sua base de apoio solicitaram a inversão da pauta, comprometendo-se a manter o quorum necessário para a aprovação do plano de carreira dos servidores.
Porém, após a aprovação do orçamento, o então vereador Zenaldo Coutinho Jr. comandou uma das mais torpes quebras de palavra já vistas naquela Casa, ao bater em retirada com sua bancada inviabilizando a votação daquela mensagem, fundamental para a vida funcional daquela categoria, situação, aliás, que perdura até os dias atuais.
Ao retirar da pauta de votações da Assembléia Legislativa projetos de interesse de segmentos de servidores do Estado, o governo Simão Lorota aponta cristalinamente que adotará o estilo desrespeitoso de Zenaldo no trato com os servidores. Lamentável!

Pragmatismo eficiente

Pelo especulado hoje no Repórter da Ditadura(70), está fechada a base de apoio de Simão Lorota. Chegou a 29 deputados na Assembleia Legislativa e não negociará com mais ningúem. Quem entrou, entrou; quem não entrou, só se alguém sair.
Fez o certo, diga-se.Pelo menos não criou um "cadastro de reserva", tipo o malsinado G-8, ponto de partida de uma das mais desastradas interlocuções políticas que se tem notícia entre Executivo e Legislativo, com consequências nefastas para a governabilidade na medida em que não consolidou uma base sólida e estável de governo.

O Liberal e a presidência do PT

Pois é. O Lib de hoje resolveu apear da presidência estadual do Partido dos Trabalhadores o valoroso companheiro João Batista, e nomear para o cargo o ex-deputado Paulo Rocha.
Se não foi cochilo do responsável pela matéria ou ato falho pela observância ao usual em outras legendas, então, foi protesto velado pelo rito seguido dentro do PT, que não tem coroneis que se eternizam no comando partidário e sempre faz sua escolha precedida de muito debate.

Lorota nu e cru

Simão não esperou nem passar o carnaval. Ainda em janeiro, passou o rodo em antigas reivindicações de categorias de servidores retirando da Assembléia Legislativa as mensagens que criavam a Lei Orgânica do Fisco Estadual, e a que estabelecia a gratificação dos policiais civis, nos termos em que especificava.
E, tudo leva a crer, isto é só o começo. É bem provável que o PCCR da área da educação também tome o caminho do ostracismo. Pela lentidão no ritmo das tratativas, seguramente este ano ainda não teremos a carreira dos profissionais da educação implementada. E dia chegará em que aqueles que consideraram 80 reais de vale alimentação uma merreca vão sentir saudades de ganhos daquela modéstia. Credo!

Simão cedeu

Tudo leva a crer que Simão cedeu à birra do alcaide ananin e vai destinar a Granja do Icuí para que a Universidade Federal do Pará construa um campus. Quanto ao conjunto habitacional anunciado pela governadora, parece ter ido para o espaço.
Assim, faz-se a vontade de Helder e dos privilegiados moradores do Residencial Viver Ananindeua e manda-se às favas o combate ao enorme déficit habitacional daquele município. E segue o préstito das ocupações urbanas desordenadas. Lamentável!

Tiro nágua

Parece que a primeira tentativa do dono da RBA(Rede Barbálhica de Aleivosias) de tentar bloquear as lideranças locais do PT de ocuparem espaços no governo Dilma resultou infrutífera.
Segundo o próprio Repórter Futrica(Diário), Anivaldo vale teria declinado de assumir o comando do BASA, após ser sondado por lideranças petistas. Certamente, deve ter declinado dentro daquela linha, "diz que eu te convidei e tu recusaste".
Claro que tudo não passa de "plantation" barbálhico com o claro intuito de dificultar o caminho da ex-governadora Ana Julia Carepa. Como foi escanteado pelo PMDB nacional de qualquer interlocução com o governo federal, por inúmeras trairagens cometidas durante a campanha e por ter o nome próprio transformado em adjetivo nada lisonjeiro, tenta dar nas lideranças petistas um abraço de afogados. Triste fim!

A ingênua crença provecta

Do alto dos seus mais de 50 anos de serviços prestados à crônica esportiva paraense, Cláudio Guimarães permitiu-se desenvolver a crença em duendes, matinta pereira, saci,e outras lendas, ao acreditar que o atual titular da SEEL será capaz de adotar a transparência como norma de conduta à frente de um orgão público. Santa ingenuidade, diria o inseparável companheiro do justiceiro de Gotham City.

Gaiatos

A piada do dia é, mais uma vez, contada pelo Repórter Futrica(Diário) ao afirmar, "Com mais de 500 mil habitantes, Ananindeua deixou de ser cidade dormitório para se tornar um lugar de investimentos nos diversos setores da economia, graças a políticas públicas que facilitaram a entrada de grandes projetos da iniciativa privada"(quá,quá,quá,quá,quá,quá.....).
Seria bom que o assecla escrevinhador tomasse duas providências para justificar tão estapafúrdia afirmação: observar a quantidade de usuários dos ônibus que retornam lotados à Ananindeua no final de um dia de trabalho em Belém, bem como dê uma olhada na arrecadação própria do município. Tão xinfrin que o inoperante alcaide faz campanha para apropriar-se dos recursos devidos a outros entes federados.

Sob o signo do fisiologismo

Um dia depois de abrir manchete à ação do PT que pede a anulação da eleição pro Senado, a Futrica Barbálhica(Diário do Pará) sentencia que não haverá cargos federais para petistas paraenses na Amazônia, dados os compromissos de Dilma com aliados de outros estados da região.
Evidentemente, aí está expresso mais um desejo do cadáver(político)insepulto proprietário do jornal do que uma avaliação da conjuntura. Como o coronel pemedebista deixou de ser a referência, seja pelo festival de trairagens promovidas na última campanha eleitoral seja porque seu nome virou adjetivo pouco lisonjeiro. Por isso, atualmente não passa disso: um zumbi político que tenta assombrar quem a ele não teme. Vade retro!

Viva Muçum!

Se vivo fosse, o saudoso ex-integrante dos Trapalhões e dos Originais do Samba certamente assim se manifestaria a respeito dos chiliques do mumificado Tukananon, em relação ao factóide criado sobre a transmissão da gestão do Hangar. "FRESCURISS!". É isso.

Aniversário de Belém

No ano em que o Brasil respirar oimpíadas, Belém completará 400anos. Hoje, aos 395, não vemos a população muito feliz com sua cidade, mercê de quase sete anos de uma administração desastrada, viciada e dolosa. A bem da verdade, talvez até pela falta de perspectiva política do atual alcaide, já é possível notar apresença positiva da prefeitura aqui e ali. Por exemplo, a CTBel, outrora mero cabide de empregos e arrecadadora de multas no trânsito, já mostra sua cara pálida em esparsas tentativas de arrumar o trânsito, pelo menos em São Brás e no Entroncamento.
Porém, trata-se de administração claramente baseada em concepção de varejo de balcão de taberna. O que é planejado para ser executado no médio e longo prazos torna-se irrelevante, enquanto a obra de caráter imediato, aquela que permite ao gestor e a seu séquito político chegar no local e cobrar o agradecimento em forma de voto, é a prioridade das prioridades.
É a grande contribuição que D. Costa fornece ao crescimento desordenado, desvinculado de qualquer planejamento estratégico e refém dos grandes conglomerados de empreiteiras. Basta olhar a região central da cidade e sua enorme quantidade de imensos espigões já existentes ou em construção e sentir a "fervura" do calor das duas horas de tarde de verão. Como nada é tão ruim que não possa piorar, já convivemos com a expansão desse boom maléfico para áreas ainda cobertas de verde, mas violentamente agredidas por essa ação. Julio Cézar e Augusto Montenegro, dentro em breve terão shopping centers e um monte de condomínios verticais ao redor, sem que a vigilância seletiva da promotoria de meio ambiente do estado pronuncie um "ai".
Outro setor fortemente abandonado foi o da gestão da saúde pública, aí incluido o saneamento básico. Com efeito, a PMB cruzou os braços e limitou-se a canalizar os recursos para ações dirigidas ao favorecimento de grupos simpáticos à gestão. Marco inicial desse malfeito foi a tentativa de compra da clínica Zhogbi, um prédio em ruínas fruto de sua má gestão empresarial que o prefeito ia socorrer e o Ministério Público Federal felizmente impediu. Depois disso, o que se viu foi uma sucesão de trapalhadas que tiveram como consequência a prisão de algumas pessoas, embora tivesse ficado a sensação de que os principais foram poupados.
O próximo prefeito terá importantes desafios pela frente na medida em que dele tem que ser cobrado o rigoroso respeito à Lei nº10.257/01(Estatuto das Cidades), algo atualmente ignorado. Respeito ao planejamento estratégico, obediência ao Plano Diretor, às posturas municipais, respeito à participação popular e ênfase às políticas públicas que assistam aos mais necessitados obrigatoriamnete serão os compromissos que devem ser assumidos. Belém não comporta mais quatro ou oito anos de administração "carpinteira", em que o conserto é a ação etratégica. Precisa ter um modelo de desenvolvimento que olhe para todos os lados, mas principalmente para as áreas mais carentes.
Nesse sentido, e a julgar pelo ritmo que será imposto pelo atual gestor estadual, cujo governo só teve início fisiológica e cronologicamente, será fundamental que o futuro prefeito cuide de consolidar o projeto que atende pelo nome de Ação Metrópole, que estava há vinte anos no papel e só no governo passado teve sua largada com importante conjunto de obras, que em muito ajudaram a cidade a dar uma respirada. No entanto, ainda há muito por fazer e a prefeitura de Belém pode ter papel importante nisso. Será sua contribuião para que nossa querida Belém torne-se quatrocentona tendo o que comemorar.

Não era isso, não era aquilo, não era coisa alguma

Segundo o Repórter da Ditadura(70), "a Sepof está trabalhando no levantamento de toda a dívida do estado". E diz ainda que o resultado será dado a conhecer até 6ª feira.
Ou seja, R$700 milhões, R$650 milhões e todos os números chutados por Simão Lorota, com grande repercussão principalmente nos veículos integrantes da RBA(Rede Barbálhica de Aleivosias), não passaram disso: chutes. Todos tortos no rumo da lateral, passando bem longe das traves. É mais um factóide que auto desmoraliza-se pelo primarismo de sua concepção e pelo absurdo de sua divulgação, contraditando-se em menos de 24 horas em R$50 milhões, o que demonstra cristalinamente que, após cair do caminhão da mudança, o cachorro ainda não achou o rumo de casa. Lamentável!

Staff lorota

Dez dias depois do anúncio do secretário do futuro, cuja investidura será em data incerta e não sabida, Lorota agora nomeará o secretário interino. Isso mesmo. Já quase no meio do mês, agora que ele indicará alguém para responder interinamente pela SEDURB.
E nomeou para a Cosanpa Antônio Braga, certamente para mostrar ao distinto público que Vimos Grünwald estava longe de ser o pior nome, na medida em que a desastrada venda da Celpa, pela metade do seu valor de mercado, foi algo menos desastrado do que fez o Secretário de Indústria e Comércio do segundo governo de Jader Barbalho quando foi destruido qualquer vestígio de política industrial no Pará. Égua!

A farsa de Tukananon/Futrica(Diário)

Ao contrário do que diz hoje a Futrica Barbálhica(Diário do Pará), ontem não havia qualquer vestígio da PM nas imediações do Hangar, pelo menos entre 22/24hs, a hora que passei por lá.
Assim, a tal perícia prometida pelo serelepe secretário talvez seja mais matéria pra estudo no Congresso a se iniciar no próximo dia 14, do que ato administrativo dotado de alguma racionalidade.

Sahid Lorota

Quando assumiu a prefeitura de Belém, depois de eleito com mais de 70% dos votos válidos, Xerfan prometeu abrir 150 frentes de trabalho na cidade para tirá-la daquilo que demagogicamente classificava como estado de abandono, embora seu antecessor(Fernando Coutinho Jorge), mesmo nomeado, foi melhor prefeito que ele eleito.
Na verdade, Sahid não abriu frente de coisa nenhuma e saiu da prefeitura com quase o mesmo índice de rejeição com que foi eleito, indo disputar o governo do estado sob as bençãos do então governador Hélio Gueiros e do Grupo Liberal e perdeu para Jader Barbalho, depois disso só se elegendo vereador com muita dificuldade.
Tudo indica que ainda não aprendeu a lição, pois aparece agora na SEEL prometendo mundos e fundos, declarando que o entorno do Mangueirão será mais bonito do que o de qualquer estádio escolhido como sede da Copa do Mundo. Será? Já nos daremos por satisfeitos se ele ao menos conseguir mante-lo funcionando satisfatoriamente durante o período de uso, que vai mais ou menos de fevereiro a outubro. Aliás, como foi mantido pelo governo anterior, conforme podemos constatar se recorrermos a alguns comentários, feitos entre 2007 e 2010, por alguns membros da dita crônica especializada.

3ª Via

Pelos trajes de guerra vestidos pelo Lib, parece que os aliados PSDB e PMDB vão pra porrada pela prefeitura de Ananindeua. Taí uma boa oportunidade para o PT pular fora dessa trapalhada e pensar uma estratégia de disputa que não o isole, mas lhe garanta fugir desse incômodo cerco que só emagrecimento causou ao partido.
Até a eleição da Mesa Diretora da AL é provável que essa guerra seja travada no âmbito da guerrilha. Depois, dependendo do vencedor, veremos se prevalecerá o porradal anunciado ou se o combalido Jader Barbalho entregará os aneis(disputa pela prefeitura ananin e pela presidência da AL) para conservar os dedos(os espaços conseguidos na máquina governamental). Exatamente porque esses espaços poderão ser o sustentáculo de outras disputas em 2012, quando o PMDB apostará todas as suas fichas na conquista do máximo de prefeituras, pois será esse o seu trunfo para continuar muito forte dentro da máquina estadual.

Louras geladas vêm...

No Espaço da Tucanalha, fazendo eco aos factóides do Lorota a respeito da esfarrapada "herança maldita", há afirmação de que a austeridade(quá, quá, quá) nesse início do mandato não deixará grana nem pro cafezinho.
Mas, em outro canto, o vassalo em tela acaba cometendo um ato falho ao admitir a onipresença da "devassa". Recado dado, recado captado. Cafezinho, e talvez até água, não são gêneros de primeira necesidade; agora, a "devassa", seja a loura, a escura ou a vermelha não podem faltar, afinal, os fornecedores da Doca, da Benjamin, da Boaventura e da Duque não podem ficar "desamparados". Caras de pau!

Lula forever

De fato, o PIG tão cedo não desencarnará do Lula, pois sabe que ele, mesmo fora do governo, é o grande ícone capaz de manter o PT hegemônico no país. Hoje, várias imundícies impressas, que circulam pelos quatro cantos do país, sujeitam-se a elogiar Dilma e botar pra baixo Lula.
Pensando ser sutis, estabelecem absurdas comparações entre o ex e a atual presidenta tencionando jogar no esquecimento o legado lulista. Pura tolice. Deviam reler, ou ler pela primeira vez, aquilo que se refere ao "Queremismo", pra ter a noção de que figuras dessa estatura não se apaga com a produção de aleivosias e biltrices.

Ao vivo é muito pior

Diz Bernardino Santos hoje em sua coluna, "A grama verdinha à sombra de árvores bem tratadas dá um ar de rodovia de país civilizado ao canteiro que divide as pistas da BR-316 em bom trecho do município de Marituba. Já no de Ananindeua..."
Meu caro colunista, parece que você ainda não viu nada. Preste atenção ali no que deveria ser uma rua, margeada de um lado pela calçada da Unama e do outro pelo banco Itaú. Trata-se de um lodaçal talvez só encontrado naqueles lugares mais repugnantes do Haiti. Coisa de 4º mundo.
Aliás, o mau cheiro que exala daquela feira genérica do Ver O Peso, que Helder construiu na Cidade Nova IV, certamente é pior que o de qualquer latrina de acampamento haitiano de vítmas do cólera. Deprimente!

"Feito memorável"

Sem nada de relevante pra mostrar como feito do inoperante alcaide ananin, o Repórter Futrica(Diário), com a cara toda besuntada de óleo de peroba, comemora que dez estudantes do cursinho vestibular mantido pela Prefeitura de Ananindeua foram aprovados na UEPA.
Ao todo, foram aprovados cerca de 2900 vestibulandos na nossa universidade estadual, número que expõe ser pífio o desempenho daquele cursinho, já que o percentual de aprovados não faz do tal cursinho nenhum espaço referencial na medida em que é tão ínfimo, retratando mais o esforço individual de cada um dos aprovados do que denota qualquer ajuda daquele espaço quase ocioso.

Os Idiotas

Uma outra coluna de O liberal, Tutti Qui, especialista em asneiras e sandices, informa que o falido vendedor de retalhos, agora guindado por Lorota a administrador do nosso futebol, pretende fazer reformas no Mangueirão que está em estado precário até no seu gramado. E insinua que isto se dá porque o governo passado exonerou o engenheiro agrônomo e ex-jogador Raimundo Mesquita,
Detalhe: Mesquita foi exonerado em 31/12/2010 e até os últimos dias de uso do gramado daquele estádio sob sua administração, por volta de outubro quando o Paissandu enfrentou o Fortaleza pela série C, estava em condições irrepreensíveis. Portanto, este é mais um factóide criado para encobrir a incompetência de Simão que, em vez de iniciar seu trabalho(?), todo dia inventa uma lorota nova pra desviar a atenção população. Será que Simão só vai começar a trabalhar depois que Tukananon construir o pescódromo que prometeu fazer lá no Utinga para ele se distrair. Credo!

Filhos de Cleópatra

O Repórter da Ditadura(70) publica uma nota lastimosa, a respeito de um estudo da lavra de consultor da FIEPA, José do Egypto, abordando as perdas que a economia paraense tem por conta do excessivo número de feriados verificados no nosso calendário.
Aparentemente, o tal estudo parece baseado em uma concepção mumificada, do tempo em que um feriado paralisava todos os setores da nossa economia e, de fato, causava prejuízos. Hoje, na era dos shoppings centers e das grandes redes de supermercado, isso não mais ocorre, assim como não curtimos mais essa folga extra isolados do resto do mundo consumindo apenas aquilo que tínhamos provisionado para o período.
Atualmente, consome-se durante um feriado desses tanto quanto em período normal, desde o deslocamento, passando pela viagem e durante a estadia em quase todos os balneários disponíveis. Pode até ser que os beneficiários desses gastos não sejam os mesmos, porém, o dinheiro é. E circulando mais longe abrange mais pessoas na sua aquisição e distribuição. Tem gente que não gosta. Mas que é melhor, não resta dúvida.

Decisão esdrúxula

É, no mínimo, esdrúxula a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, de impedir a publicação na internet de dados referentes aos que tem foro privilegiado, bem como vedar a publicação do nome dos acusados, agora só pode as iniciais.
O sujeito responde a vinte e tantos processos, mas encontra meios de travar suas tramitações porque está homiziado em um mandato parlamentar, que lhe confere imunidade em todos esses processos. E, pior, como se fossem crianças ou adolescentes, não podem ter seus nomes completos divulgados. Não demora, aparece um advogado gaiato pedindo a absolvição de um privilegiado desses por ser ele inimputável. Credo!

Desinformando

Diante de tantas trairagens, rasteiras, disse me disse, acabou sobrando para o Repórter da Ditadura(70), que hoje misturou tudo e fez um angu jornalístico.Primeiro, disse que Nicias Ribeiro era o primeiro suplente de deputado federal pelo PSDB e não teve nteresse em assumir o mandato(quá, qua, quá). E olha que Nicias é colunista do Lib. Além disso é, na verdade, suplente do agora eleito senador Fernando Flexa Ribeiro e, certamente, se estivesse na suplência da Câmara Federal, já teria rumado para Brasília preparando as mãos pra pegar nesses R$26 mil que os deputados passaram a receber.
Quanto a Gisela Cunha, por mais afinidade que tenha com o ninho tucano, foi candidata pelo PR, que teve em Anivaldo Vale o vice na chapa de Ana Julia, portanto, legalmente impedida de migrar, pois o que predomina é a lei, jamais o coração ou o que este determina.
Há outros casos citados, mas, como esses dois são os mais emblemáticos de como é feito o jornalismo de fancaria, fique-se apenas neles.

Qual o procedimento?

Nossos jornais, dentro do seu governismo incorrigível, precisam definir qual o procedimento correto a ser adotado por um ex-dirigente de orgão público. Por exemplo, se a médica Sandra Leite comparece ao IASEP no dia 3 isto é considerado excessivo apego ao cargo; mas, se José Julio Lima não comparece, no dia 4, à posse de Sérgio Bacury na SEPOF, é considerado descortesia.
Lembremos que, tanto Sandra quanto José Julio foram exonerados no dia 31/12/2010, portanto, a partir do dia 1/1 do corrente ano já não possuem mais vínculo de trabalho com os orgãos que dirigiam. Logo, não podem ficar na dependência dos arranjos políticos do novo governo. Que são legítimos, diga-se, a bem da verdade, desde que não causem constrangimentos a quem nada tem a ver com isso. Sacou?

IDESP em perigo

Se essa senhora Adelina desconhece que a competência da governadora só expirou às 23:59 do dia 31/12/2010 é sinal que o recriado IDESP corre o risco de ter o mesmo destino anteriormente dado a ele por um governo tucano. Tudo que porventura tenha extrapolado a competência legal é facilmente anulável, mas tolher a competência outorgada pela população é golpismo barato.
Querer desmerecer pessoas indicadas por segmentos culturais legalmente constituídos e legitimamente representados traduz o paroquialismo que ignorou a vontade da maioria da comunidade da UEPa. e nomeou Izabel Amazonas reitora só porque era da tchurma. Agora me deu medo!

A mentira tem pernas(e audiência) curtas

A Folha de São Paulo chegou a ter tiragem dominical superior a um milhão de exemplares; o Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, mais de 60% de audiência.
Hoje, a Folha mal chega aos 300 mil exemplares em um estado que tem 41 milhões de habitantes; e o JN, porta voz do reacionarismo, ficou em média abaixo dos 30% de audiência, no ano passado.
É a briga com os fatos e com a opinião pública fazendo estragos na arrogância de quem ainda vê o Brasil submetido aos interesses de meia dúzia de coroneis midiáticos. Mas, como bem disse um popular, felizmente hoje quem decide os rumos do país é quem usa o jornal um pouco abaixo da linha da cintura, e não quem se dispõe à sua leitura.

Pescadores

Há vários tipos de pescadores e nem todos podem ser enquadrados naquela categoria dos que contam lorotas. Aqueles que madrugam dentro de canoas lutando pela sobrevivência nem tempo pra contar vantagens tem.
Mas há aqueles inveterados, que largam seus afazeres profissionais, sejam esses quais foram, de vigia a alto funcionário, por uma boa pescaria muitas usufruindo daquela tranquilidade da beira de um rio em que o único ruído ouvido é o da maré.
Certamente, é esse o tipo de pescador que justifica a crença de que pescadores são contadores de estórias fantásticas. Vivendo naquela maré mansa e sem contato com outros seres humanos, prevalece a introspecção e a profunda conversa com os botões. Surgem monstros marinhos, feitos miraculosos e o surgimento de personagens de existência duvidosa. Até o surgimento de dívidas milionárias já se viu surgir. O bom é que depois tudo volta ao "deserto" do real e é como se nada tivesse acontecido. Impressionante!

Trabalho escravo

O governo Dilma já declarou que vai empenhar-se em negociar com o Congresso Nacional a aprovação do PL que determina a expropriação de terras de quem foi punido com a prática do trabalho escravo. Segundo dados do Ministério do Trabalho, divulgados pelo Portal Vermelho, de 1995 a 2002(FHC) foram resgatados 5.893 trabalhadores submetidos à condição análoga à escravidão; de 2003 a 2010(Lula) foram regatados 32.986, sem dúvida, um avanço significativo.
Porém, não o suficiente para erradicar essa repugnante prática, pois, segundo a lista suja divulgada semestralmente pelo MT, ainda existem cerca de 400 cadastrados nessa lista. Pior para nós, aqui do Pará, já que, desses quatrocentos, cerca de sessenta estão localizados em nosso estado. Vejamos se Simão enfrentará a miss Desmatamento, Kátia Abreu, ou continuará a conviver numa boa com o Alerta Pará e com os descontentes com ações do tipo "Operação Arco de Fogo".

Aos fatos

Já que o Repórter Futrica(Diário) omitiu, é preciso dizer que as atuais instalações da Funtelpa tornaram-se inadequadas, após todas essas décadas de uso, daí não fazer sentido reformá-las. Basta inaugurar o prédio novinho em folha, que foi construído no governo passado para aquela fundação, localizado na rua dos Pariquis(nome atual, enquanto Gervásio Morgado não mudar pra homenagear algum empresário), entre as ruas 9 de Janeiro e 3 de maio(enquanto Gervásio não vem).
Aliás, imóvel adquirido na gestão anterior de Simão, que pertencia ao senador recém eleito, Flexa Ribeiro, e que estava apenas no esqueleto, mas o então governador pagou generoso preço como se pronto estivesse.

Coringa

Desde quando foi lançada a pedra fundamental do estádio municipal de Ananindeua, por sinal, que chafurdou na lama do local inadequado à sua construção e levou junto considerável soma de dinheiro do Ministério dos Esportes, gasto em uma até hoje mal explicada consultoria, que chama a atenção em qualquer inauguração feita pelo prefeito a presença de "Duarte", apelido dado a um veterano picolezeiro nos estádios(de verdade) de futebol de nossa capital, por sua semelhança com o ex-craque paraibano que jogou em quase todas as grandes equipes do nosso estado.
Espera-se apenas que essa onipresença não seja vista como o "pé frio" responsável pelos diversos malogros das várias obras inacabadas tocadas pela PMA.

É a "robauto"!

Interessante a reportagem publicada hoje pelo Diário, a respeito da Feira do Barreiro. Foi mostrada a imensa variedade do que lá é ofertado e ressaltado o fato de os preços serem tão em conta que chegam a atrair consumidores de outros bairros.
Pena que quando chegou na parte mais pitoresca a repórter tenha perdido o foco e feito algo às pressas. Por exemplo, escreveu "robaldo", quando o nome conhecidíssimo entre quem frequenta é "robauto", ou seja, produtos furtados e colocados à venda naquela feira, sempre a preços camaradas. Dizem até que essa é maior atração da feira por tratar-se da maior do "ramo". Maior até que sua congênere, localizada no PAAR, em Ananindeua.

Dura Lex

Vendo a cara daqueles celerados, que pelo twitter pregaram um atentado contra Dilma quando esta desfilava em carro aberto, percebe-se que todos têm aparência de classe média alta, candidatos a criminosos do colarinho e do tailleur brancos.
De posse das fotos, espera-se que a justiça e a polícia atuem preventivamente, antes que esses marginais cheguem ao mercado de trabalho ou até a um cargo público. Certamente, nesses casos, a prevenção é o remédio mais eficaz devendo ser aplicado com urgência e exemplarmente, para que não os tenhamos no futuro causando males ainda maiores, se é que é possível.

Ananindeua, pão e circo

Ao completar 67 anos de emancipação, não poderia ser mais emblemática da atual situação que vive o município de Ananindeua do que as obras a serem entregues pela prefeitura, alusivas à data. A instalação de aparelhos de educação física em uma praça, no melhor estilo D. Costa; um CRAS(centro de Referência); um anfiteatro; um centro de atendimento em parceria com a APAE e um espaço do Projovem, muito pouco para o segundo maior município do estado em número de habitantes.
Enquanto isso, o prolongamento da Av. Três Corações concorre com a passarela que D. Costa constrói em frente ao Shopping Castanheira para ver qual será inugurada por último; os programas de saneamento previstos para Águas Lindas e PAAR não andam e o sonho da cidade ter um estádio municipal foi definitivamente destruído, transformando-se no maior mico administrativo do Pará nos últimos tempos.
Em compensação, hoje à noite, desfilarão pelo palco montado na Arterial 18(nada de D. Zico, que reza mas não interliga ruas) bandas e cantores renomados nacionalmente, por isso merecedores de cachês elevados, apresentar-se-ão ao público, que ouvirá do alcaide que aquilo é o atestado do apreço que ele nutre pelos seus representados. Mas nada de distribuição de óleo de peroba, por motivos óbvios.

2010 o ano da geração de emprego, também no Pará

No ano passado, último do governo Ana Júlia, o Pará obteve um saldo de 41.002 postos de trabalho com carteira assinada, recorde absoluto no Estado em décadas. Foram gerados 274.661 e feitas 233.659 demissões.
O que chama a atenção é que 90% desses empregos gerados ocorreram em 51 municípios, o que pode parecer concentração excessiva. Ocorre que, antes do gov. Ana Julia, essa concentração não excedia os 20 municípios sendo a Região Metropolitana a maior concentradora dessa geração de postos de trabalho.
Agora, temos outra realidade e o interior é responsável pela geração de 22.301 postos, ficando a Metropolitana com a geração de 17.701 desses postos, o que demonstra a desconcentração do investimento e o crescimento econômico mais pulverizado, conforme podemos constatar pelos setores da economia que mais contribuiram para esse saldo, indústria 3.214; agropecuária 1.828; extrativismo mineral 22.418; construção civil 6.583; serviços 15.445 e comércio 11.056.
Ampliar ou manter essa interiorização talvez seja o maior desafio de Simão, que terá em seu staff pessoas de praticamente todas as regiões de integração do Pará. Resta saber se a prática estará apta a confirmar a teoria.

Poço sem fundo

Apesar de ter faturado R$5.335.940.500,00 com a cobrança de pedágios nas rodovias do estado de São Paulo, no ano passado, as concessionárias que exploram essa mamata concedida por sucessivos governos tucanos ainda não estão satisfeitas. Estão tirando empréstimos no BNDES no valor de R$1,4 bilhão, sob a esfarrapada desculpa de "A demanda do setor ser crescente por causa de novas concessões com a as segundas etapas dos programas federal e estadual".
Infelizmente, essa é a realidade do modelo implantado em São Paulo, último reduto do neoliberalismo tucano em que a retórica choca-se violentamente com a prática: o investimento é de dinheiro público; o pagamento é do bolso do usuário, escorchado pelo alto custo dos pedágios; mas o lucro é da iniciativa privada, que explora o setor sem correr risco algum. Assim até eu.

Cada um dá o que tem

A posse de Dilma foi acontecimento histórico ímpar, marcada por fatos repletos de significados com a 1ª mulher colocando a faixa presidencial, uma ex-presa política passando as tropas em revista, o ex-presidente deixando o palácio aos prantos e nos braços do povo que chorava junto, a presenca de mais de 130 delegações de outras nações, o efusivo cumprimento de Hillary Clinton em nossa presidenta.
Pois bem, diante de tudo isso o contumaz trapezista escrotal, do alto de sua jumentalidade ciclópica, resolveu destacar a alvura da roupa de Dilma, o que a deixou mais rechonchuda e provavelmente isto deve ter ofuscado o brilho do evento na visão(?) daquele indigente mental. Patético!

Pedra cantada

Estava mais do que na cara que a claque jatenista ia ter comportamento agressivo e não respeitaria o gesto civilizado da governadora em aceitar a derrota nas urnas e ir pessoalmente transmitir a faixa ao sucessor. Foram quatro anos de ódio acumulado, traduzido em ofensas grotescas e selvagens, principalmente por parte daqueles que nem respeito aos cargos que ocupam demonstraram ter, como no caso daquele senador que durante muito tempo teve íntima ligação com o crime organizado e da tribuna dizia sandices do tipo, a governadora abandonou o estado e vive pelos bares da vida.
Ora, se as lideranças não demonstraram respeito não se podia esperar melhor comportamento daqueles que foram pra lá com a obrigação de aplaudir seu chefe. Bem fez a bancada petista da AL que ignorou a solenidade, ciente de que não é todo mundo que sabe dar valor à democracia. Fica o exemplo.

Tourinhices futriquentas

O Repórter Futrica(Diário), que tenta botar pra funcionar no Paissandu um desajeitado PT(Partido do Tourinho), "informou" que o Papão não treina desde o meio da semana passada.
Nem Paissandu, nem Remo, nem Tuna ou clube algum do Brasil treina, pois todos deram folga aos seus atletas para que passassem as festas do final do ano com suas respectivas famílias. Mas, para a Futrica Barbálhica, no Bicolor isso é sinal de abandono. Lamentável!

Bombou!

Ao contrário do que diz o sisudo, mas não sério, O Liberal, a festança na virada do ano não teve nada de "escassa". Fora o espetacular êxodo verificado na 5ª feira rumo às praias, quem ficou na cidade divertiu-se a valer em casa ou nas festas promovidas por clubes ou escolas de samba.
Quando for feito o balanço dessa movimentação, talvez o pachorrento jornal perceba que os tempos de FHC, quando a grande maioria da população tinha que ir dormir mais cedo, já ficaram pra trás, o que não quer dizer que estamos no melhor dos mundos, mas, quer dizer que essa virada do ano, ocorrida em um final de semana, teve como característica a possibilidade que grande parcela da população teve de confraternizar-se.

O poder emana do povo

Vendo a presidenta Dilma Rousseff passando em revista as tropas é inevitável a emoção provocada pelas lembranças dos fatos que compõe nossa história, especialmente do período em que Dilma foi perseguida, presa e torturada pelo poder truculento e ilegítimo exercido contra quem lutava pela construção de uma sociedade mais justa e solidária.
O gesto de revista às tropas, feito por uma das guerreiras mais notáveis dessa luta, excede o simples protocolo estabelecido pelo cerimonial como uma das etapas da transmissão do cargo. Significa o triunfo da vontade do povo sobre as trevas em que jogaram o país e que a luta, o sangue, o suor e a vida de muitos mártires desse combate nos colocaram de volta no rumo da grande nação que estamos construindo.

Lorotas, tão somente lorotas

Foi essa a primeira impressão deixada pela fala de Simão, em seu discurso de posse. Fora as afirmações acacianas do tipo essa faixa é de vocês, somos servidores públicos e nosso patrão é o povo, vou precisar muito de vocês, esse secretariado representa a pluralidade da sociedade, relevante foi o resgate da retórica da discriminação, aquela que camufla eventuais inconsistências operacionais e transfere a terceiros uma responsabilidade intransferível.
Aguardemos para ver se essa parolagem se materializa e se Simão vai, de fato, partir para o confronto com a União transferindo a esta todos os males que venham atormentar o povo.

Briga boa

Contrastando com a pálida cerimônia de posse, os primeiros atos do governador paulista Geraldo Alckmin mostram disposição de partir pra briga pelo controle do PSDB. Aliado do senador mineiro Aécio Neves, percebe-se que a montagem do secretariado obedeceu o script de alijar o ex-governador José Serra.
Chamou a atenção nesse enredo a ausência total do PMDB do staff alckmista. Com a morte de Orestes Quércia, aliado de primeira hora da candidatura de Serra em 2010, provavelmente o partido ficará sob o comando do vice-Presidente da República, Michel Temer, restando aos tucanos o recurso à velha tática da cooptação, no passado magistralmente usada por Tancredo Neves e herdada com competência pelo neto Aécio. Asssim, mata-se dois coelhos com uma só cajadada esvaziando as linhas pemedebistas e fortalecendo o grupo de Geraldo na disputa pelo controle do partido no estado e no país.
Se vai dar certo ou não é algo que não sei responder, sei apenas que tende a recrudescer aquele clima quente verificado no início do ano passado, a quando da escolha do candidato tucano à presidência do Brasil, atravessando 2012 e chegando a 2014 com a temperatura nas alturas.