Jorge Paz Amorim
- Na Ilharga
- Belém, Pará, Brazil
- Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Direito de resposta
Depois, que não venha a corporação classificar tal decisão da justiça como truculência do Acelera Pará contra a imprensa, afinal, é a justiça eleitoral que determinou ao Barra Pesada que tenha mais jornalismo e menos partidarismo.
Vá reclamar pro biônico!
É o caso de mandar queixar-se ao ex-detento e senador biônico, que bravateia ter evitado que um senador petista acabasse com essa forma forma artesanal de preparar açai para o consumo doméstico,o que provocaria desemprego em massa em nosso estado, pois, só em Belém, existem mais de quatro mil batedores de açai. melhor explicando, o senador Tião Viana apresentou projeto obrigando a pasteurização na hora do preparo do açai, mas a proposta foi barrada justamente pelo biônico, que não apresentou nenhuma alternativa sanitária que afastasse o risco da contaminação, então, tudo ficou como está e nada mais além da fiscalização da vigilância sanitária é possível fazer.
Por isso, é preciso urgentemente criar normas de conduta para o preparo daquele alimento, capazes de proteger a saúde de quem bebe açai; bem como proteger essas medidas de um outro mal que mantém o risco do mal de Chagas incólume: a demagogia barata.
Papi mandou!
Curioso que, há poucos dias, esse mesmo truculento que baixou a porrada em estudantes escreveu no seu blog um libelo em que protestava contra atitudes que julgava autoritárias, jurando pela fé da mucura que era um democrata. É mais um demagogo a agir dentro da bitola populista do faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Lamentável!
Égua!
Dilma responde: não vou falar em ministério antes do resultado das eleições.
E a Agência Globo, não satisfeita, saiu estampando hoje que "Dilma põe Dirceu de escanteio". Depois não sabem porque a credibilidade dos jornalões conservadores está tão abalada.
É hoje!
Evidentemente, caso se confirme o até aqui firmado entendimento dos ministros do TSE, pelo indeferimento do registro da candidatura de quem está em situação assemelhada às de Barbalho e Roriz, restará ainda recurso ao Supremo Tribunal Federal, onde os ministros Gilmar Mendes e José Antônio Toffoli já demonstraram antipatia pela Lei Nº135/2010(Lei da Ficha Limpa) e deferiram liminares para garantir o registro de candidatos encrencados com a lei, embora não seja certo que o entendimento desses dois ministros seja majoritário no STF.
De qualquer modo, um indeferimento hoje significará perdas incauculáveis nas campanhas de ambos na medida em que farão campanha sem poder dizer ao eleitor que são, de fato, candidatos. E votar em candidatos já está difícil, quanto mais em "sombras". Que dureza!
Tá na cara!
Incompreensível e inquietante é a lentidão, até aqui experimentada, do IBAMA quanto à fiscalização e do Ministério da Justiça, quanto ao envio da Força Nacional para reprimir os criminosos. Além do que, essa morosidade não só aumenta o estrago como também coloca em risco quem denuncia e tenta evitar esses crimes. Mãos à obra fiscalização!
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Só desculpas não bastam
A caravana original do belo filme de Cacá Diegues pelo menos tinha integrantes que acreditavam no que faziam, e se esforçavam para dar autenticidade ao ilusionismo que produziam, ao contrário da caravana global que parece não acreditar naquilo que fabrica mas o faz porque é ordem do patrão. Por isso, não é o pedido de desculpas que consertaria a situação, mas a adoção de um hábito mais honesto na hora de abordar fato de interesse social. Quando nada, contribuiria para manter de boca fechada apresentadores mal educados e tendenciosos, que não suportam ouvir aquilo que desagrade os patrões.
O significado da pesquisa
Portanto, como não há neutralidade no reino das pesquisas, elas sempre estão contaminadas pelas preferências de quem as banca, devemos interpretá-las nesse contexto. E é nele, por sinal, que se insere a pesquisa ibopeana para o governo do estado, publicada hoje por O Liberal, inflada em 11% no eleitorado de Belém e região metropolitana, coincidentemente(?) onde é maior a rejeição à governadora; em contraponto, total ausência de entrevistas na zona rural e regiões onde o governo estadual se fez presente e é bem avaliado.
Espera-se que, mais adiante, as pesquisas adequem-se à realidade abandonando esse procedimento manipulatório, tal como ocorreu nacionalmente. Caso contrário, o IBOPE corre o risco de agregar mais um mico aos inúmeros já constantes em seu histórico, sendo os mais recentes a anunciada vitória de Almir Gabriel já no 1º turno, em 2006, e a vitória de Valéria Pires Franco à Prefeitura de Belém, em 2008.
Atenção, eleitor!
E cesteiro que faz um cesto é capaz de fazer um cento, então fique de olho, também, nos outros "feitos" do farsante em questão porque mais enganação há de ter entre eles. Depois, é só consultar os anais da justiça e checar se o realizador de araque não tem encrenca com ela. Certamente terá, então, você verá de que é capaz um patife para se eleger.
Da calmaria ao maremoto
Porém, para um eventual segundo mandato parece improvável que essa calmaria persistirá, por conta do que é dado a presenciar no processo eleitoral. Rigorosamente, nenhum candidato proporcional do partido de Anivaldo Vale estampa qualquer indicação, em seu material de campanha, que faz parte da coligação Acelera Pará. E, como muitos têm um histórico ligado à direita em nosso Estado, pode passar para uma parcela do eleitorado que esses candidatos não mudaram de lado, o que pode até ser verdade de fato, mas não o é de direito.
Emprego é desenvolvimento
Ainda, segundo o DIEESE, até 2013 o Pará deverá gerar 120 mil novos postos de trabalho, em função da forte retomada do crescimento econômico. Isto significa investimento em infraestrutura, criando condições para que novas indústrias venham se instalar em nosso território, com segurança jurídica e social para quem quiser vir trabalhar aqui.
Caso contrário, corremos o risco da falta de investimentos, que gerou o apagão energético, a volta do arrocho salarial, taxas medíocres de crescimento, quando não recessão, enfim, a volta a um passado recente em que cerca de 4 milhões de paraenses viviam abaixo da linha da pobreza.
domingo, 29 de agosto de 2010
Esqueceram de Mim 1.7.1
Esqueceu convenientemente de citar o ex-detento e senador biônico do partido que o sustenta, seguramente o maior benefiário da lentidão da justiça nesse mais de oito milhões e setecentos mil quilômetros de extensão. É muita cara de pau.
Cavalo de Tróia
Depois, ainda falam de dois palanques. Já está passando da hora de quem veste, de fato, a camisa da candidata de Lula esclarecer ao Planalto a forma de agir desses aliados, que andam sempre dando trabalho.
sábado, 28 de agosto de 2010
Quem fala a verdade....
Não há nada a fazer
Além disso, o mentor daquela restrição legal há muito tornou-se figura irrelevante no cenário político nacional, logo, a passeata que saudou a decisão do ministro Carlos Ayres de Brito foi certamente tão sem graça quanto à perfomance profissional dos protagonistas da dita cuja.
Façam seus jogos, por favor!
Todos lembram que foi o dono do PMDB paraense o crítico mais feroz de Almir, não pela venda, mas pelo preço e destino desses recursos. Ve-los, agora, entoando em uma só voz a loa daquela tenebrosa transação faz lembrar os blefes de Paul Newmann e Robert Redford nas mesas dos cassinos do filme "Golpe de Mestre". Quem assistiu há de lembrar, quem não viu ainda assim pode imaginar do que é capaz de inventar um ser humano quando está obcecado por iludir incautos.
A Peste
Este país derramou sangue, suor e lágrimas para derrotar uma torpe ditadura, e ainda luta para livrar-se do entulho deixado, mercê da conivência dos comandantes da transição daquela à democracia, por terem entendido fisiologicamente que se tratava de "transação".
Hoje, quando o país começa a percorrer o caminho da prosperidade econõmica atrelada ao resgate da dignidade de seu povo, é preciso deixar parado no ar o grito de alerta contra esses sicários de plantão, que estão sempre dispostos a fabricar situações em que predomine o medo, pois assim fica mais fácil agir na sombra e confundir a opinião pública.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Not pesquisa
E o cordão dos "ficha limpa" cada vez aumenta mais
A ação de improbidade administrativa foi proposta pelo Ministério Público Federal, em decorrência de convênio firmado, no ano de 2003, primeiro ano de mandato de Simão "Pescador", entre a Superintendência do Sistema Penal do Pará(SUSIPE) e pela Secretaria Executiva de Obras do Estado(SEOP) com a empresa TN-Telecomunicações do Norte e Construções para a construção de um bloco carcerário na cadeia pública do município de Mocajuba abrindo mais 64 vagas no sistema penal.
As irregularidades foram encontradas pela Controladoria Geral da União(CGU) por meio de sorteio de unidades da Federação, realizados em diversos programas de governo, financiados com recursos federais. Não foi informado se o número de vagas foi aumentado para 68. De qualquer modo, é mais um ficha limpa encrencado com a lei,
É mentira, Terta?
De qualquer modo, Simão mentiu descontraidamente porque sabia da dificuldade de se checar os dados que forneceu. Quase metade do policiamento, durante os doze anos de governos tucanos, era também doublê de segurança particular e de outras repartições públicas, desfalcando enormemente o policiamento nas ruas. Como a elite estava protegida por esse esquema, a angústia da população foi tratada como "sensação". Lamentável!
Que dureza!
No entanto, era visível que o zen dos anzóis não estava à vontade, pois sabia que, no fundo, estava defendendo oito anos de estagnação da economia, altas taxas de desemprego, arrocho salarial dos funcionários públicos, salário mínimo miserável, massacre dos aposentados, sucateamento do patrimônio público e quejandos.
Até que secretamente ele deve achar tudo aquilo correto, afinal, não foi muito diferente do que fez à frente do seu governo. O duro foi a obrigação de defender em público algo que ele sabe ser detestado pelo povo brasileiro. Que desagradável!
Fora de órbita
Será que ele é tão mal quisto entre seus próprios aliados a ponto de ninguém alertá-lo para o mico que ora paga?
Velhacaria
Foi aí que Fernando desmontou a fala populista do pemedebista mostrando que copa é evento que se realiza de quatro em quatro anos, enquanto a necessidade da ação governamental é diária, incessante, diuturna. Está aí o Ação Metrópole a confirmar.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Almoço de Lula na Folha em 2002
Alguns leitores pedem minha versão sobre o tal almoço do então candidato Lula no jornal Folha de S. Paulo, durante a campanha de 2002, que gerou tanta polêmica nos últimos dias.
Como eu estava lá, na condição de assessor de imprensa de Lula, mas já se passaram oito anos e minha memória não é das mais privilegiadas, vou mais uma vez recorrer ao meu livro “Do Golpe ao Planalto _ Uma vida de repórter”, da Companhia das Letras. O episódio está relatado à página 225:
O único problema mais sério que tivemos no relacionamento com a imprensa ao longo da campanha aconteceu por culpa minha. Lula já havia mantido encontros e participado de almoços com os dirigentes dos principais meios de comunicação, mas resistia a atender ao convite da Folha para o tradicional almoço com os diretores, editores e repórteres especiais.
Quase toda semana, “seu” Frias ou alguém a seu pedido repetia o convite, que eu voltava a levar a Lula. Este alegava que noutras ocasiões tinha ficado contratriado da maneira pouco cortês como fora tratado no jornal. Tanto insisti, que ele acabou me autorizando a marcar o almoço. Impôs, no entanto, que o número de participantrs fosse reduzido, para que pudesse conversar melhor com “seu” Frias.
Em razão de algum mal-estar ocorrido em almoços anteriores, dos quais não participei, o clima já não pareceu muito amigável desde o momento em que “seu” Frias recebeu Lula e José Alencar. Otavio Frias Filho ficou calado, enquanto Lula não parava de falar dos seus planos para o país e da importância de ter um vice como Alencar.
Assim que os comensais sentaram à mesa, Frias Filho disparou a primeira pergunta: se Lula se sentia em condições de governar o país, mesmo sem ter se preparado para isso, não sabendo nem falar inglês. O candidato fez uma expressão de incredulidade, olhou para mim como quem diz: “E eu tinha que ouvir isso?”, engoliu em seco e deu uma resposta até tranquila diante daquela situação constragedora.
Como se tivessem sido ensaiadas, as perguntas seguiram no mesmo tom hostil ao convidado, até que, já quase na hora em que seria servida a sobremesa, alguém quis saber como ele se sentia ao aceitar uma aliança com Paulo Maluf. O argumento era que, se o PL apoiava Maluf na eleição para governador de São Paulo, o candidato do PT a presidente também estaria se aliando ao político que mais combatera durante toda a história do partido.
Não havia, porém, nenhuma aliança em São Paulo entre o PP e o PT, que disputava a mesma eleição tendo como candidato o deputado federal José Genoino. Foi a gota d´água. Lula não respondeu; levantou-se, dirigiu-se a “seu” Frias e comunicou: “O senhor me desculpe, mas eu não posso mais ficar aqui. Vou embora. Não posso aceitar isso em nome da minha dignidade”.
Ficou todo mundo paralisado. “Seu” Frias levantou-se também. Antes de sair, Lula ainda disse a Otavinho, o único que permaneceu na sala: “Eu não tenho culpa se você está nervoso porque o teu candidato vai mal nas pesquisas”. Para ele, a Folha estava apoiando José Serra. Pegando no braço do candidato, “seu” Frias o acompanhou até o elevador e depois até o carro, no estacionamento, com os outros todos caminhando atrás. “Nunca tinha acontecido isso antes na nossa casa”, lamentou.
Como fiz com outras pessoas citadas no livro, mandei os originais com este trecho para Otávio Frias Filho. Caso discordasse da minha versão, poderia dar a dele que eu publicaria no livro. Por não ter recebido outra versão, entendi que ele estava de acordo.
O não dito
Mas, espera-se que alguém exiba os números reais da nossa situação precária, após 12 anos de governos tucanos, tais como 332.254 ocorrências policiais, só em 2006, desmentindo a farsa de que insegurança era apenas uma sensação; os 62,16% de domicílios paraenses sem abastecimento de água através da rede geral, em 2005; da taxa de desemprego em 12,69%, só na Região Metropolitana de Belém, em 2005; o menor número de médicos por mil habitantes do Brasil, em 2004, na faixa de 0,71, quando a média da Região Norte era de 0,83 por mil habitantes; dos 3.439.909 paraenses que viviam abaixo da linha da pobreza; de o Pará ser o décimo terceiro estado do Brasil em geração da riqueza nacional, mas o 21º em renda per capita; dos 10% mais ricos receberem 13,46 vezes mais que os 40% mais pobres. Enfim, números que refletem cristalinamente para quem os tucanos governaram.
-Fonte:DIEESE, publicados no Diário do Pará em 10/06/2007.
Discurso eleitoreiro
Estima-se que, até dezembro do ano passado, o Pará já tenha perdido a fábula de R$12,3 bilhões, só o Tesouro Estadual tem um prejuizo de mais de nove bilhões de reais. Por isso,eleitor, desconfie quando ver na televisão candidato do partido de Kandir prometendo que vai lutar para mudar essa situação. Se tivessem a disposição em período normal da demonstrada em período eleitoral já teríamos chegado à uma legislação que resguardasse os interesses de todos os estados da Federação Brasileira. Nesse momento a tal promessa parece ser mais uma de caráter eleitoreiro, daí dever ser recebida com um pé atrás, afinal, dor de barriga e vontade política não são obras do acaso, mas consequência de um determinado acúmulo. No caso dos promesseiros, até agora o único acúmulo que percebemos é o de aceitação passiva da "obra".
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Tucanismo futebolístico
Não esquecer que a formação política nas hostes tucanas parece estar na raiz da obsessão do presidente azulino por essa venda. Mal comparando com a venda da Celpa, os argumentos de Amaro são tão absurdos quanto os de Almir. Este prometeu eficiência da gestão privada, investimentos capazes de otimizar o fornecimento da energia elétrica e combate ao desperdício. E o que vemos, hoje, é uma empresa privada correndo atrás do dinheiro público do BNDES, quando não vendendo ações para a Eletronorte, um fornecimento caótico que é interrompido em uma velocidade frenética e a constante chorumela dos dirigentes da empresa contra os "gatos", apontados como responsáveis por todos os males da má gestão privada de um serviço público essencial.
Lamentávelmente, a venda do Baenão tem tudo para seguir a mesma trilha fracassada na medida em que sem o estádio, por exemplo, vai-se junto a concentração e isso aumentará as despesas diárias do clube, sem estádio perderá definitivamente o mando dos jogos nas competições que disputar, o que significa mais custos e menos receita, enfim, o dinheiro que sobrar para a construção da Arena não será suficiente nem para a finalidade prometida e nem para garantir a sobrevivência do clube assim que o Baenão deixar de existir.
Não é dificil prever o day after do clube após essa tenebrosa transação. Mais pobre, mais endividado e sem um estádio com o charme e a história do Evandro Almeida. Uma tristeza!
Prestígio em baixa
Decisão do presidente do TJ, desembargador Antonio Carlos Viana Santos, diz que o promotor que reuisitou a prova teria de ter autorização a um juiz brasileiro por se tratar de dados protegidos por sigilo bancário.
Segundo ele, "é imprestável como prova documentação de natureza bancária, ainda que conseguida por meio de cooperação internacional, que não observe as formalidades da lei nacional para sua obtenção."
Relamente, a família Marinho já teve mais influência no embate com adversários. Hoje, como se vê, sofre derrotas impensáveis de ocorrer há alguns anos.
Que a maldição caia sobre tua cabeça
A atitude de Albertinho foi molecagem inconsequente, provocação que mereceu bem humorada reação da torcida azulina(quem dera fosse sempre assim) e ficou nisso. Já a atitude de Amaro é pra sempre, e com a agravante de vir de alguém que deveria dar exemplo de amor ao clube. Destruir um símbolo de clube centenário e amado por milhares, quiçá milhões de torcedores, é atestado de desrespeito à massa, típico de quem por esta tem desprezo e não imagina do que ela é capaz.
E nem faz questão. Se a crise for do tamanho que AK pinta, tenho certeza que a torcida azulina se une para resolve-la, assim como a torcida do Paissandu faria se o clube estivesse na mesma situação. Mas, é exatamente aí que reside a dificuldade. Como pode um clube de massa ser dirigido por alguém que tem comportamento tão elitista? Que julga ser o maior patrimõnio do clube não seus símbolos, a massa humana que o adora, suas conquistas e sua glória, mas seu livro caixa e justamente a página do Deve, sem levar em conta o enorme potencial do Haver?
É por essa "incompatibilidade de gênios", com efeito, que eu penso que a saída para o Remo é a mesma que o Brasil encontrou para livrar-se do farsante Collor de Melo: impeachment. E o mais rápido possível!
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Faltou jornalismo. Sobrou facciosismo
"Sem pesquisar, sem apurar, sem checar nada Lúcio Flávio Pinto acusou a campanha da governadora Ana Júlia de processar a Rádio Tabajara e deixar de fora os veículos da RBA. Só para refrescar a memória daquele que se acha acima do bem e do mal. A Frente Acelera Pará divulgou os pedidos de direito de resposta e multa contra diversos programas e veículos de comunicação. Eis a lista:
-Processo Nº1485.90, contra a Rádio Clube/Nonato Cavalcante, referente à denúncia contra convênios celebrados pelo governo
-Processo Nº1501.44, contra o Diário do Pará
-Processo Nº1504.96, contra RBA/Ronaldo Porto por acusações referentes ao contrato de aluguéis de veículos para a PM
-Processo Nº1505.81, contra RBA/Ronaldo Porto por comentários depreciativos à imagem de Ana Júlia Carepa
-Processo Nº1506.66, contra RBA/Ronaldo Porto por comentários depreciativos à imagem de Ana Júlia Carepa
-Processo Nº1523.05, contra RBA/Ronaldo Porto relacionado a comentários depreciativos em relação ao acordo do ICMS com a Prefeitura de Belém."
E agora, Lúcio?
Mike Tyson no tucupi
Vem, sim, o extremo oportunismo de quem vivenciou as agruras do relacionamento com uma imprensa parcial e tendenciosa, mas, como é período de eleição, não custa nada fazer média com ela pois isso sempre pode render alguns holofotes sobre quem busca luminosidade alheia, apesar do sol próprio.
Quanto mais sorri, mais antipático fica
A impressão que passa é que os telespectadores, antes esperança para os tucanos, transformaram-se em pesadelo na medida em que foram decidindo seu voto em Dilma conforme iam identificando-a com Lula. Pior para Serra. Tudo leva a crer que essa é uma postura consolidada, imune a apelações, como a feita por programa passado do tucano, ao explorar a imagem de Lula; e provalmente será também imune às baixarias anunciadas e já iniciadas, como se pode ver no programa do PSDB hoje, quando foi especulada uma fantasiosa rusga entre Lula e Dilma.
Por enquanto, tudo parece consolidado e o mais do mesmo ofertado pela imprensa serrista como matéria prima para as baixarias que virão nos próximos programas já demonstram sinais evidentes de esgotamento e ineficácia.
Silêncio covarde
Nomadismo e banditismo
Por sinal, esta só não foi lacrada antes porque trocou de endereço e só funcionava nos finais de semana. Como se vê, comportava-se como expert em delinquências.
A ira piscosa
Consiste no seguinte. Planta-se notas em diversas colunas ordinárias, durante vários dias, porém não sucessivos, "noticiando" que o candidato fulano, no caso o "Pescador", é líder disparado em pesquisas encomendadas por partidos, associações de classe, coronéis da política e quem mais se prestar à encenação. Obviamente, não é só o povo que é compelido a votar em quem é favorito à vitória. Prefeitos, vereadores, empresários e até deputados que não sabem viver longe do poder também querem chegar na frente e ficar ao lado do provável vencedor, pois assim abocanharão os melhores nacos do poder. Desmascarada a farsa, resta despir a fantasia de respeitador das liberdades democráticas e usar de todos os meios para calar quem chegou a esse grau de ousadia.
Quem tem contra si um processo na justiça eleitoral pelo uso indecente da máquina do Estado, e viu o STF desmontar a política de incentivos fiscais do governo a que servia, pois esta foi montada para criar mecanismo de sonegação tributária para favorecer determinada empresa, com retorno de parte dos recursos sonegados beneficiando a campanha de quem agora recorre à censura, certamente é capaz de tudo para chegar ao poder. Só falta agora usar a imagem de Lula em sua campanha anunciando que, ele sim, é o candidato do Presidente da República no Pará.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Onde estão?
Ainda está em tempo. Só não vale amarelar porque aí ficará claro que não se trata somente de covardia, mas é também a preferência política demonstrada de forma camuflada e desavergonhada na medida em que expressa através de factóides, provavelmente por haver algo que envergonhe a manifestação legítima e transparente.
Viva Franssinete. Viva a liberdade de expressão!
Acabo de tomar ciência de que a Coligação Juntos com o Povo, encabeçada por Simão Jatene (PSDB), representou contra mim e obteve uma liminar - antes de sequer eu ser ouvida - determinando que apague o post do meu blog em que comentei sondagem interna do PT - com o devido esclarecimento de que não se tratava de pesquisa oficial e apontando Jatene à frente com 2% (!). Jatene pede, ainda, minha condenação a multa de R$106.410,00, o valor máximo previsto na lei eleitoral.
Mais: além do cerceamento de defesa, a liminar foi concedida pela juíza auxiliar do TRE-PA, Ezilda Pastana Mutran, ao arrepio da legislação eleitoral e da liberdade de imprensa, princípio corolário do regime democrático vigente no Brasil e expressamente garantido na Constituição Federal. Vejam só:
A representação foi dirigida a juiz de zona eleitoral, mas o art. 3º da Resolução Nº 23.193 do TSE e o art. 96, caput, incisos II e III da Lei nº 9.504/97, dispõem que as representações devem dirigir-se aos Tribunais Regionais Eleitorais, nas eleições federais, estaduais e distritais.
A representação deve ser apresentada em duas vias, de igual teor, e relatar fatos, indicando provas, indícios e circunstâncias (Lei nº 9.504/97, art. 96, § 1º), o que não foi feito – não havia cópia da inicial nem qualquer documento provando o alegado -. Mesmo assim, a magistrada primeiro deferiu a liminar, aceitando como verdadeiras as alegações, e depois mandou emendar a inicial – como vocês podem constatar aí em cima -, sendo que ela mesma observa que, sem os documentos de instrução, cabe o indeferimento, por força dos arts. 5º, e 9º da Resolução TSE Nº 23.193 (!).
O art. 22 alínea “c” da citada Resolução do TSE determina que, ao despachar a inicial, o relator a indeferirá desde logo, quando não for caso de representação ou lhe faltar algum requisito essencial – o que, salta aos olhos, com clareza de doer, é o caso desta representação -, até porque a inicial, já emendada, continuou a se dirigir a juiz de zona eleitoral, a não indicar provas, indícios e circunstâncias, limitando-se a juntar a impressão do post de cinco linhas que fiz, sem os trinta comentários publicados - cuja esmagadora maioria (18 deles) é favorável a Simão Jatene (inclusive apresentando números diversos, de outras supostas pesquisas, dando larga vantagem do candidato tucano), 5 comentários neutros, 3 réplicas minhas reforçando a ressalva de que se tratava de mero levantamento, sem rigor científico e extra-oficial, e só 3 comentários favoráveis à candidata Ana Júlia Carepa. Não houve ofensa, nem comentário desairoso. Inexistiu dano ou fato que pudesse dar ensejo a qualquer reparação. Exerci apenas e tão-somente o direito à informação, à liberdade de imprensa e à livre manifestação do pensamento, como jornalista e cidadã, o que por si só já se constitui excludente de ilicitude, cristalina que é a ausência de má fé e a total impossibilidade de o post ter influenciado de maneira negativa as intenções de voto ao candidato Simão Jatene.
Além do mais, a Coligação Juntos com o Povo provocou a atividade jurisdicional do Estado pisando no princípio processual de que não se deve praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa do direito (art.14, IV, CPC), eis que Jatene não teve necessidade de se valer da judicial. Por que não usou, por exemplo, do direito de resposta? Optou pela mordaça, de triste lembrança histórica, e por uma pena pecuniária máxima, como se este blog fosse empresarial.
Cabe perguntar: qual a relevância do direito invocado e a possibilidade de prejuízo de difícil reparação?
A própria juíza eleitoral, em sua decisão, assim se expressa: “De início, urge consignar que somente a presença conjunta do fumus boni juris e periculum in mora permite ao julgador deferir tutela de urgência, e que a este momento processual comporta somente análise meramente superficial de tais requisitos, sem que se possa adentrar ou mesmo vincular a posterior apreciação meritória.”
Toda censura é antidemocrática, e além disso esta é burra. Incontáveis vezes declarei neste blog ter trabalhado, com muita honra, no governo Jatene, e dedicar-lhe respeito e admiração. Dei-lhe, sem exagero, meu sangue, porque quem me conhece minimamente sabe o quanto me dedico e tenho paixão pelo que faço, prezo e cultivo a ética e a lealdade.
Em 27 anos de profissão, nunca tive a menor rusga com ex-assessorados, mesmo de tão diferentes partidos e convicções ideológicas. Jatene quebrou esse belo marco. Podia ter me dito, via blog, twitter, e-mail, telefone - ou então mandado sua assessoria me dizer - que se sentira prejudicado, ou que tinha pesquisa divergente, e eu teria publicado com o mesmo destaque – como, por sinal, escrevi na caixinha de comentários do mesmo post objeto de representação. Desde o início do ano peço à sua assessoria de comunicação notas exclusivas. Nunca tive o privilégio de recebê-las. Preferiu me acionar na Justiça Eleitoral.
Já cumpri a ordem judicial, embora injusta. Apaguei do meu blog a notícia que tanto o incomodou. Lamentavelmente, nada poderá apagar tão grave acontecimento.
Extraido do blog da jornalista Franssinete Florenzano, vítima da intolerâcia do pseudo democrata Simão "Pescador".
Esse rio é minha rua, mas rui barata não tem nada a ver
Ninguém sabe se Helder tentou homenagear o poeta Ruy barata, com essa desastrosa idéia de conservar a rua/rio alagada. Sabe-se apenas que a insólita atitude do alcaide é ofensiva à memória do grande poeta paraense e uma tragédia para os moradores na medida em que a paisagem "veneziana" já produziu mais de 40 casos de dengue no local. Uma lástima!
O fato e a futrica
Vendo essa fala de Lula, não há como não recordar o que diziam a futrica barbálhica(Diário do Pará) e o escorregadio Parsifal, que em dueto desafinado tentavam iludir a opinião pública afirmando que a governadora não teria tido nenhuma ingerência na vitória paraense. Evidentemente, a cara dos embusteiros nem deve tremer, dada a íntima relação que eles mantém com a mentira. Mas que foram desmascarados em público, ah...isso foram.
Incômodo
Das duas uma: ou o PMDB está prometendo, por vias tranversas, que, caso Juvenil se eleja, retirará o policiamento das ruas, ou espera pela vitória de Simão "Pescador" para que este reduza, como fez anteriormente, o efetivo policial à disposição da população. Faz sentido.
É mais grave do que aparenta
Além disso, Ismael seria sócio do advogado tributarista Helenilson Pontes, por coincidência(quá, quá, quá) candidato a vice-governador na chapa de Simão "Pescador". Mesmo sendo rádio pirata, a Tabajara estava, ainda obrigada, mas descumpriu sistematicamente, a levar ao ar o Plano de Mídia do Tribunal Regional Eleitoral, concernente às inserções da propaganda de Ana júlia Carepa.
Caso se confirme esse enredo, trata-se de um dos mais audaciosos planos mafiojurídicomidiáticos já levados a efeito na história eleitoral recente do Estado, contando com a colaboração de jornalistas outrora considerados de reputação inatacável e outros nem tanto. Credo!
O fato, estúpido...
Mas, é fato, também, que o fim do reinado do príncipe dos sociólogos não extinguiu sua força de lei. E lei, também é fato, é para ser cumprida, portanto, remendar atos praticados à margem da lei significa cumplicidade com a delinquência. Isto também é fato, aliás não só para quem incorrer nesse tipo de atitude, mas também deveria ser para quem incentiva. Doutor Fábio Comparato neles! Está na hora da regulamentação dos artigos da Constituição que tratam da comunicação social do país. Não é mais possível que a sociedade brasileira seja refém de jornalões calhordas que tiveram íntima ligação com o golpe militar de 64, seja cedendo carros para a perseguição de militantes políticos, discutindo a composição do ministério castrense e até expandindo-se graças ao financiamento de grupos direitistas dos EUA, tornando-se o império de manipulação conservadora que é.
Tudo isto também é fato. Queiram, ou não, os áulicos desse status quo. Censura foi o que a dra. Cureau tentou impor ao blog "Amigos do Presidente Lula". E não apareceu nenhum desses fariseus para defender a liberdade de expressão. Lamentável!
domingo, 22 de agosto de 2010
Não tem jeito. É fora da lei
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II- Usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradam ou ridicularizem candidato, partido ou coligação, ou produzir programa com esse efeito."
Portanto, o malsinado tabajara desrespeitou a legislação. Preste ou não(eu até acho que não)essa e qualquer outra lei é pra ser cumprida. E quem não cumpre a lei é um fora dela sujeito a punição que a mesma estabelece. O responsável pela Rádio Tabajara pode até não ter feito o que fez por dinheiro, mas é evidente que fez o jogo do patrão. Este, mais esperto, utiliza em seu jornal o próprio fora da lei como repórter denunciador de escândalos ocorridos no governo, logo, veicula matérias jornalísticas. Infames, mas jornalísticas.
Já o vassalo, não. Para agradar o patrão bate de frente com a lei, sem cerimônia ou civilidade. Depois, sai por aí dizendo que o PT comporta-se como os donos do Brasil, em 64. Mentira deslavada na medida em que quem se achava acima da lei eram justamente os militares, aqueles a que ele fez reverências e até militou no partido deles.
Lamentável é ver um jornalista do nível de Lúcio Flávio Pinto sair furibundo a distribuir tapas em bumbuns errados, chancelando essa patacoada ilegal como se estivesse denunciando a volta da censura. Bobagem. Aliás, é largamente conhecida a falta de isenção de Lúcio quando o assunto é PT. Há algo remoto que o liga afetivamente ao PMDB e envenena sua serenidade em relação ao partido da governadora, ela mesma tratada às vezes até com um inusual deboche, atitude que Lúcio não teve nem quando Hélio Gueiros escreveu aquela carta acafajestada contra ele. Mas, dessa vez foi longe demais no seu antipetismo. Logo ele, vítima de tanta perseguição por ser independente, vem agora cerrar fileiras com a malandragem e a chantagem, como se estivesse defendendo as sagradas liberdades democráticas. Lamentável!
Ensino Público
Hoje, no entanto, O Liberal estampa matéria jogando confete em três escolas públicas do nossso Estado, saudadas como verdadeiros modelos de ensino. Bem que o secretário Luiz Cavalcante havia contestado as conclusões das tais reportagens por achá-las precipitadas, até mesmo porque foram superadas as metas estabelecidas pelo MEC e percebeu-se avanço em relação à última avaliação. Pelo jeito, essas avaliações é que precisam ser avaliadas pelas direções dos jornais a fim de que se evite confusões dessa espécie, principalmente em se tratando de área tão sensível como a educação.
sábado, 21 de agosto de 2010
A Farsa
Agora, ela tem todo o direito de procurar a justiça para fazer o mafiojornalista Carlos Mentes, ou qualquer outro que transgrida os parâmetros da lei, ter respeito pela profissão que exerce. Os tribunais, por sua vez, é que avaliarão a conduta do salafrário repórter, que usa do espaço que dispõe para informar o leitor do modo mais faccioso que se possa imaginar. Portanto, não é a ação movida pela governadora que fez a justiça lacrar a famigerada Rádio Tabajara, mas a irresponsabilidade de um indivíduo amolecado que se imagina imagem e semelhança do patrão e desdenha da lei, da democracia e da honra dos adversários achacando-os sistematicamente por seus veículos de comunicação. Chega de provincianismo. República Já!
Bye bye Serra!
LuizCarlos Azenha - Viomundo
Datafolha agora diz que Dilma dispara: 17 pontos de vantagem
Datafolha aponta vitória de Dilma no 1º turno
Primeiro levantamento dos candidatos à Presidência após início do programa eleitoral indica petista com 47%, tucano com 30%, e verde com 9%
21 de agosto de 2010 | 3h 49
do Estadão
Se a eleição fosse hoje, a candidata à Presidência da República do PT, Dilma Rousseff, seria eleita já no primeiro turno. Ela dobrou a vantagem sobre o seu principal adversário, o candidato do PSDB, José Serra,aparecendo com 47%, diante de 30% de Serra, e 9% de Marina Silva (PV). Na pesquisa anterior, feita entre os dias 9 e 12, Dilma estava com 41% e Serra com 33%. A pesquisa Datafolha realizada nesta sexta-feira, 20, ouviu 2.727 entrevistados, com margem de erro de dois pontos porcentuais.
A canditata do PV oscilou negativamente em relação à última pesquisa, na qual obteve um ponto a menos. Os outros candidatos não pontuaram. Os que votam em branco, nulo ou nenhum são 4% e os indecisos, 8%.
De acordo com a pesquisa, a candidata petista obteria 54% dos votos válidos, superando os 50% necessários para se eleger no primeiro turno.
Entre os entrevistados, 34% assistiu pelo menos uma vez o horário eleitoral. Dilma tem 53% e Serra, 29% das intenções de voto entre esses espectadores.
Tendo apostado na associação com o presidente Lula, com altos índices de aprovação, a petista cresceu e oscilou positivamente em todos os segmentos. A exceção foi o de maior renda, acima de dez salários mínimos. Neste último, Dilma manteve os 28% de intenção de voto do último levantamento. Mesmo assim, distância para Serra se reduziu, pois o tucano recuou de 44% para 41%.
Nervosismo no ninho tucano
Por isso, muita gente achou que a subida do tom do discurso de Simão "Pescador" tem a ver com os números de pesquisas internas do conhecimento dele, totalmente diferentes daqueles que bizus mais remotos alardeavam, de folgada vantagem para Simão.
Só na semana que hoje finda, os colunistas Bernardino Santos e Marcelo Marques fizeram referência ao assunto pesquisa e sempre seguindo a mesma linha: os números contrariam aos que pensam que a governadora não é competitiva. Bate com o nervosismo do outrora zen dos anzóis.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Enxovalhando a democracia
Mesmo com o pensamento conservador dominando a cena brasileira, por conta das íntimas ligações entre os proprietários dos meios de comunicação e os governantes, ainda, assim, é possível afirmar que o debate político amadureceu no país, principalmente com o advento da internet e a constante perda de credibilidade dos jornalões, ocasionando um rico jogo de informação e contrainformação.
É nesse quadro que se insere o debate promovido pela parceria Folha/UOL, dia 18 pp, com os presidenciáveis. No entanto, se o debate é algo positivo na perspectiva do esclarecimento do eleitor, a atuação da Folha no referido debate foi na contramão do dever de bem servir à sociedade quando tentou, de forma vil, influir na vontade de quem estava assistindo usando meios covardes para tal. A seleção de três tucanos simulando participação meramente cidadã, quando, na verdade, era uma encenação favorável ao candidato do PSDB, é fato comprometedor das nossas instituições democráticas. a Folha, recorde-se, cedeu veículos para que os golpistas de 64 perseguissem seus desafetos, isto é uma nódoa na história daquele jornal durante o golpe militar.
Porém, pior para sua combalida credibilidade é a aplicação de golpes baixos, em plena vigência da democracia, na vã tentativa de alterar a vontade do eleitor adequando-a ao que almeja a corporação midiática. Nesse sentido, o mínimo que se pode esperar dos partidos, da OAB, CNBB, FENAJ, SDDH e quantas mais instituições de defesa da cidadania encampem um protesto que deve ser feito urgentemente contra essa torpeza cometida pela Folha de São Paulo, afinal, que moral terá a sociedade para cobrar ficha limpa de políticos, caso silencie sobre tamanha sujeira de um orgão aparentemente vinculado à sociedade civil?