Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 31 de julho de 2010

vai e vem, não vem.

Zé Pedágio Serra estava sendo anunciado como visitante ao Pará, na próxima 2ª feira. Já era! Dizem que preferiu ficar em São Paulo e se preparar melhor para o debate entre os presidenciáveis, que ocorrerá quinta-feira na Rede Bandeirantes de Televisão.
Depois do Massacre de Eldorado do Carajás, Fernando Henrique Cardoso corria mais que a Lola do filme para evitar a companhia de Almir Gabriel. Agora é Serra que prefere passar o dia com assessores a visitar o mais populoso estado da Amazônia. Evidentemente, não fará falta alguma. Mas que foi descortês, ah isso foi. Paciência!

Cinismo incontrolável

Age com extremo cinismo Simão "Pescador", ao acusar a governadora de ter se fiado na amizade com Lula para trazer a Copa de 2014 para Belém e depois frustrar o povo paraense. Todo mundo sabe que foram os tucanos que trabalharam para que nosso estado fosse excluído. Provavelmente, naquele almoço que Zé Pedágio Serra e Ricardo Teixeira ofereceram ao governador amazonense Eduardo Braga ficou sacramentada a exclusão do Pará,sem que o "Pescador", o Senador-Contraventor ou o Biônico e ex-Detento tenham ensaiado gritar um "ai" a favor de nossa candidatura.
Sabemos, também, que Ricardo Teixeira não nutre nenhuma simpatia pelo Pará, basta recordar o tratamento discriminatório dispensado ao Paissandu quando este disputava o Brasileirão da série A, sempre vítima de manobras para lhe surrupiar pontos e apressar seu rebaixamento. Ou já esqueceram daqueles 8 pontos que o STJD subtraiu do Bicola e fechou os olhos para outros clubes que se encontravam em situação semelhante?
Além disso, Teixeira tem ligações estreitas com o banqueiro bandido Daniel Dantas, este denunciado da tribuna, pela então senadora Ana Júlia Carepa, por chefiar uma quadrilha que roubou dinheiro público a quando do processo da privataria tucana. A irmã de Dantas, Verônica, também presa pela Polícia Federal durante a Operação Satiagraha, é casada com o advogado Francisco Müssnich que, além de advogado de Dantas, é um dos seis integrantes do Comitê organizador da Copa de 2014
O próprio Teixeira também foi condenado, em 2001, por crime de sonegação fiscal pela 22ª Vara Federal do Rio de Janeiro, bem como foi indiciado por cometimento de 13 crimes, durante a CPI do Futebol e só não foi parar atrás das grades porque uma manobra do senador potiguar, Agripino Maia, impediu sua convocação para depor, daí a gratidão demonstrada com a inclusão de Natal como uma das sedes da próxima copa.
Simão sabe de todos esses detalhes sórdidos envolvendo seus aliados, apenas tenta manipular a opinião pública com clara intenção eleitoreira, pois, sabe, ainda, que talvez o grande pecado do Pará tenha sido apresentar um projeto bonito e barato, por sinal, ao contrário do que afirma o "Pescador", em andamento, pois não perdeu sua importância fundamental para o trânsito da Região Metropolitana de Belém. E sabe-se que Teixeira até perdoaria o primeiro. Porém jamais toleraria o segundo "pecado", pois isso significaria contrariar suas (más) intenções.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Esquisito

No blog "Aposentado Invocado" consta aviso de que só serão publicadas fotos e notas de Dilma Rousseff e aliados, em clara declaração de opção política.
Bem diferente do blog da professora Edilza Fontes, candidata a deputada estadual pelo PT, que todo dia publica a agenda de campanha do adversário tucano. Haja liberalidade!

Déspotas

A decisão do TJE de reintegrar a professora Maria do Socorro dos Santos Jucá ao seu cargo, depois que foi demitida durante o governo de Simão "Pescador" acusada de "falta de civilidade", lembra o caso da prisão da então capitã Vanessa Vasconcelos, determinada por Almir Gabriel somente por ter sido âncora da campanha de Jader Barbalho ao governo do estado, em 1998, justamente contra Almir, provocando a ira deste e a consequente determinação insana.
Hoje Simão é tido por alguns jornalistas como alguém dotado de grande fair-play, certamente ignoram esses detalhes sórdidos da conduta do governante; enquanto Jader e Almir protagonizam insólita troca de afagos políticos ignorando desatinos passados e suas consequências para quem os cerca, afinal, o que são sentimentos alheios diante dessa empreitada "magnânima" que é o exercício ilimitado do poder?

Impedindo a primavera

A atividade econômica vai muito bem no Brasil, tanto que a previsão para o crescimento do PIB deste ano já foi revista para cima várias vezes predominando, no momento, a possibilidade de que ocorra a uma taxa entre 7,5% e 8%.
Prova disso é que o crédito para a compra de máquinas e equipamentos financiada pelo BNDES cresceu 130% em um ano. Apesar disso, ou por causa disso, as Organizações Serra(Globo, Veja, Estadão, Folha entre outros) concentram o destaque em seu noticiário nos casos do goleiro Bruno, da advogada vítima de um crime passional, em São Paulo e por aí vai. E quando noticiam esses fatos positivos da vida nacional o fazem através da insólita transformação da limonada no limão, isto é, dando ênfase a um suposto aspecto negativo da notícia, como ocorre hoje com o conservador jornal paulista Estado de São Paulo ao titular essa notícia sugerindo bondade governamental, "Juro subsidiado faz BNDES dobrar financiamento".
São os mesmos que noticiaram a duplicação do endividamento das famílias brasileiras, após a quebra do país em 1999, da seguinte forma:"dobra o acesso do consumidor ao crédito". É a patifaria mafiomidiática empenhando-se para fazer tornar os tempos tucanos que tantas benesses rendeu a ela. No passarán!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Locação de viaturas gera economia aumentando cobertura policial.

Segundo o Comando, o aumento da frota da PM integra uma nova modalidade de policiamento, prevista no Plano Estratégico da Polícia Militar do Pará, com posicionamento permanente de viaturas em pontos de grande circulação de público da Região Metropolitana de Belém. Com essa estratégia, chamada de Rede de Proteção ao Cidadão, a PM tem capacidade de pronto atendimento a qualquer chamado do Centro de Operações. As viaturas serão uma referência para o cidadão, que pode acioná-la de imediato, diante de qualquer necessidade.
Além disso, ao contrário do que propala a organização mafiomidiática RBA(Rede Barbálhica de Aleivosias), o contrato prevê benefícios indiscutíveis. Apenas a título de comparação, os carros que são atualmente locados pela Polícia Militar do Pará para desempenho de funções administrativas, oriundos de um Registro de Preços proveniente do Ministério Público do Estado do Pará, portanto, instrumento semelhante ao que a PM assinou com a Secretaria da Fazenda de Goiás, possuem uma diária de aproximadamente R$48,00, enquanto que as viaturas pálio decorrentes da locação atual possuem a diária de R$58,00, já inclusos rádio-comunicador, sinalizador luminoso, adesivagem, carro reserva e garantia de troca anual.
Assim, os R$20 milhões referentes à locação de 450 veículos serão desembolsados em 24 meses, o que significa R$1 milhão por mês. Também a manutenção das viaturas será de inteira responsabilidade da empresa contratada, que inclusive se obriga a substituir qualquer viatura baixada(recolhida para manutenção). Ou seja, não haverá nunca redução do número de viaturas. O resto é futrica urdida pela RBA(Rede Barbálhica de Aleivosias).

Os que merecem estar empregados

Segundo a insuspeita(de estar fazendo trololó petista) jornalista tucana Eliane Catanhêde, "...1998, ano das privatizações, o número de estrangeiros autorizados a trabalhar no Brasil dobrou em relação a 1997 e simplesmente triplicou em relação a 1995 e 1996. foram 14.113, contra 6.221(97), 4.695(96) e 4.611(95)".
Meses depois da descoberta dessa impiedade, 56% da população brasileira avaliavam como ruim/péssimo o governo FHC, 51% justamente por causa do desemprego. Certamente, não foram consultados os ingleses, franceses, holandeses, espanhóis ou italianos que tiveram a ventura de serem acolhidos pela "política de geração de empregos tucana"; mas, sim os mais de 50 milhões de brasileiros postos à margem do mercado de trabalho e que FHC dizia serem vítimas de alguma fatalidade socioeconômica, sendo até categorizados como 'inempregáveis".
O tempo e o Governo Lula encarregaram-se de desmentir aquele sofisma, ao promover a inclusão de mais de 30 milhões de brasileiros em um patamar de vida digna. Talvez isso explique porque o povo desconfia acintosamente da proposta de se experimentar uma fantasiosa era pós-Lula. Além dos proponentes terem um passado que não inspira confiança alguma, o nível inédito de satisfação popular não permite troca tão insólita do que se vive hoje por um futuro incerto, mas já pintado com as cores escuras de um passado sombrio que ainda está muito recente para ser esquecido ou digerido como se novidade fosse.

"Os inempregáveis"

Poucas palavras resumem tão bem o significado de oito anos de tucanato no Brasil e, pior ainda, doze no Pará, quanto esse termo fernandohenriquista manifestando a incapacidade para gerar emprego e desenvolvimento.
Cá no Pará, segundo dados do DIEESE, a trajetória é uma tragédia e marcou profundamente nosso estado pela quantidade de miséria gerada.
-Em 1995, déficit de 3904 postos de trabalho;
-Em 1996 déficit de 1804 postos de trabalho;
-Em 1997déficit de 603 postos de trabalho;
-Em 1998 déficit de 3123 postos de trabalho;
-Em 1999 saldo positivo de 1931 postos de trabalho;
-Em 2000 saldo positivo de 2293 postos de trabalho;
-Em 2001 déficit de 417 postos de trabalho;
-Em 2002 saldo positivo de 3097 postos de trabalho.
Vale dizer, em oito anos, é como se o Pará não tivesse gerado um emprego sequer e ainda tenha se dado ao desplante de fechar 168 postos de trabalho por ano. Isto combinado com o arrocho salarial daqueles terríveis anos de pluma/chumbo, deixou a renda média do trabalhador em torno de míseros R$500,00; algo que causa espécie quando se lê em O Liberal que hoje o paraense tem salário de fome, com média em torno de R$1500,00. Somada, essa subida de ganho do trabalhador, a quantidade de postos de trabalho gerados, mais de três mil só neste semestre. Vai ser difícil explicar o por quê de terem gerado tanta pobreza e ainda queiram vender a imagem de governantes eficientes. Sobrará bico e faltará verniz para dar-lhes um lustro que venda imagens falseadas ao povo.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Tantas você fez...

Depois de perder a condição de réu primário, dada a enorme coleção de ações que transitam contra si na justiça, o celerado Diogo Mainardi, escrevinhador da abominável revista Veja, foi condenado a três meses de cadeia por calúnias assacadas contra o jornalista Paulo Henrique Amorim.
E, ainda, na maior cara de pau, anunciou a fuga através da última flor do fascio escrevendo, "Oito anos depois de desembarcar no Rio de Janeiro, de passagem, estou indo embora. Um vagabundo empurrado pela vagabundagem."
Que a polícia frustre esse plano de fuga, cerque os prédios onde o salafrário costuma homiziar-se e o coloque atrás das grades para que cumpra a pena que lhe cabe. Chega de impunidade de colarinho branco e punhos de renda. É hora da lei acertar contas com esses autênticos pistoleiros de aluguel, fazendo-os pagar por seus crimes.

Pisando na bola

De acordo com a Lei Nº8666/93(Lei das Licitações), do Decreto Nº3931/01 e das instruções normativas nº08/98 e 04/99, relativos à utilização do Sistema de Registro de Preços, "este poderá ser aderido pelos orgãos/entidades(não participantes do certame) que queiram se utilizar da Ata de Registro de Preços, durante o prazo de sua vigência". A Secretaria da Fazenda de Goiás autorizou a adesão da Polícia Militar do Pará a Ata de Registro de Preços nº04/2009; Pregão Eletrônico nº011/2009; Ítem 03: Veículo Station Wagon, 1.4, Flex, com equipamentos exigidos no edital, daí surgindo o Contrato de Prestação de Serviço nº034/2010, firmado entre a Polícia Militar do Estado do Pará e a empresa Delta Construções S/A.
Assim, quando a excelente apresentadora do Jornal do SBT das 12:30hrs, Ursula Vidal, afirma que a referida contratação foi feita sem processo licitatório está ela fornecendo uma falsa informação. É isso!

De novo?

Mal a Rede Celpa deixou mais de uma dezena de bairros sem energia elétrica por cerca de doze horas, no domingo passado, voltou a repetir a dose ontem para mais dezessete bairros. Tudo dentro do padrão de trevas que a empresa fornece ao povo do Pará, de onze mil interrupções no fornecimento por mês, seguramente a mais sombria companhia de distribuição de energia elétrica do país.
Dessa herança os descontraídos tucanos amantes de bares e restaurantes de luxo não falam, certamente contam com um surto de amnésia coletiva, que os livrará de avaliação mais consequente a respeito de sua incúria administrativa, bem como quanto foi lesivo ao interesse público a venda daquela empresa pela metade do que valia no mercado. E, desvalorizada, passou a ser merecedora de investimentos precários que a colocam como empecilho ao nosso desenvolvimento, justamente por prestar um serviço à altura do valor que lhe dá seu sortudo comprador lixando-se, com efeito, para a população e para o desenvolvimento do Estado. Lamentável!

terça-feira, 27 de julho de 2010

A Era Mano Menezes

Atendendo provocação(no bom sentido) da simpaticíssima e competente jornalista Trisha Guimarães, aqui vão algumas impressões a respeito do debut de Mano Menezes à frente da Seleção Brasileira.
Achei interessante a ênfase na preparação de atletas com idade olímpica, dando a entender que a busca pelo inédito ouro olímpico em Londres é prioridade. Como o Brasil não precisará enfrentar as eliminatórias, pode se dar ao luxo de fazer uma renovação que vise 2012 e 2014. Material humano pra isso tem de sobra, além dos santistas já exigidos para a Copa da África do Sul( de forma açodada, insisto), temos o Sandro( ainda do Internacional, mas já com um pé no inglês Tottenham), o Marcelo do Real(estranhamente esquecido por Dunga) e principalmente o defensor do Milan Thiago Silva, que provavelmente não permitirá que sintamos a ausência do grande Juan, assim como este não nos deixou sentir a falta de Aldair, e muitas outras promessas.
É positivo, também, Mano ter declarado que não fechará a porta para os integrantes do time de 2010, o que se confirma na prática com a convocação do próprio Thiago, do Daniel Alves, Ramires e Robinho. Enfim, minha cara Trisha, mais uma vez estou acreditando e sendo abertamente otimista em relação ao futuro de nossa seleção. E não poderia ser de outra forma, afinal, aos sete anos de idade comemorei o nosso primeiro título mundial e depois pude comemorar mais quatro, o que considero um saldo excepcional. Então, antes de fechar minha conta nessa dimensão, espero poder comemorar ainda pelo menos mais um. Beijo!

De fato. Trair e coçar é só começar!

Das maiores lideranças da finada "União pelo Pará", só restou praticamente Simão "Pescador", já que Duciomar passou para o lado de Ana Júlia, Valéria foi posta de lado para atender interesses de proporcionais tucanos que temiam que Vic abocanhasse uma das poucas vagas com que sonham e Almir lançou prematuramente seu poste à fúria mictória canina, desencantado com o que considerou uma traição ainda mais vil do que a cometida por Simão contra a sra. Pires Franco.
Parece ser essa, digamos, volubilidade "simonesca" o seu maior trunfo para forçar a realização de um 2º turno, esperando que Barbalho(se estiver na disputa) decida em seu favor. Todos lembram que, em 2002, quando a vaca serrista já adentrava o brejo eleitoral, surgiu por aqui um tal de comitê Lula/Jatene. Agora, quando o barco do "tarado por pedágios" começa a fazer água, começam a surgir na blogsfera opiniões do tipo, Jatene não é Serra. Este é grosseiro, arrogante, enquanto Jatene é afável, educado e por aí vai. Parece que já começou a coçar. Daí, para começar a trair é um passo. Te cuida, Vampiro Anêmico!

Prova de Fogo

O pedido de indeferimento da candidatura Jader Barbalho ao Senado, feito pelo Ministério Público Eleitoral, submete o PMDB paraense a uma prova de fogo. Dirigente incontestável do partido desde quando esse se chamava MDB, caso fique pela primeira vez fora da disputa pelo poder, por motivos alheios à sua vontade, diga-se, Barbalho certamente indicará o seu substituto.
Ao contrário do PT, que corre o mesmo risco caso a candidatura de Paulo Rocha também seja indeferida, a tendência pemedebista é lançar um candidato pouco competitivo e que não atrapalhe a hegemonia de Jader. Isto dificultaria ainda mais a vida dos proporcionais, que já tem um candidato ao Governo do Estado visivelmente em desvantagem em relação a PT e PSDB; porém manteria o partido ainda sob a mão firme do coronel pemedebista.
No caso petista, há nomes como Zé Geraldo, Mário Cardoso e Valdir Ganzer que mesmo que entrassem atrasados na disputa não teriam motivos para temer Flexa, ou os que estão aí e quem o PMDB vier lançar. De qualquer modo, se o pedido do MPE prosperar, isto significará imediatamente ficarem soltos no mercado eleitoral um espólio de mais de um milhão de votos, que seriam dados a Paulo e Jader. Vamos ver quem se habilita a essa suculenta herança eleitoral.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Falta de consideração

A julgar por nota publicada hoje, a futrica barbálhica(Diário do Pará) tende a apoiar a chapa 1 nas próximas eleições da FENAJ( Federação Nacional dos Jornalistas). Uma pena, pois essa chapa é afinada com a atual diretoria da entidade, caracterizada como muito próxima da ANJ(Associação Nacionais de Jornais), que congrega patrões e empregados como se fossem uma classe só.
Foi essa ANJ que se recusou a prestar solidariedade ao jornalista Lúcio Flávio Pinto, quando este foi agredido pelo empresário Ronaldo Maiorana. Àquela altura, a ANJ entendeu(?) que não houve agressão e sim uma briga entre dois jornalistas rivais. Ao menos em consideração ao colunista da casa Elias Pinto Jr., irmão do agredido, deveria a futrica(Diário) exirmir-se de manifestação pública a respeito do assunto.

Velhos aliados

a denúncia do major Válber Wolgrand, de que é fraudulenta a adesão do Comando da PM ao contrato vigente em Goiás, e já seguido por Mato Grosso e Brasília, para locação de automóveis que auxiliem no policiamento ostensivo aqui no Pará não se sustenta, assim como não procedem as críticas feitas por um dublê de taxista-analista econômico, que a futrica barbálhica(Diário do Pará) arranjou às pressas para dar o toque bombástico à infeliz matéria estampada hoje, especulando a respeito de um improvável encarecimento dos custos com a segurança pública.
Atualmente, o policiamento conta com cerca de 1400 viaturas para realizar seu trabalho em todo o território paraense. Uma frota já envelhecida, dado o reduzido período de vida útil dessas viaturas, o que demanda um gasto excessivo para sua renovação.
Além disso, todos os anos a PM gasta uma fortuna em ODC(Outras Despesas de Custeio) com o custo de manutenção dessas viaturas, custo que tende a aumentar à medida que essas viaturas vão ficando mais velhas. Situação que compromete a eficiência do policiamento toda vez que que um veículo baixa numa oficina, podendo ficar até uma semana em conserto, dependendo da disponibilidade de peças e do defeito apresentado, sem contar o crescente gasto com combustível e pneus conforme a viatura vai envelhecendo, bem como o comprometimento de equipamentos como luminosos e rádio-comunicadores, também vítimas desse envelhecimento.
Assim, o Contrato de Prestação de Serviço nº 034/2010, para a disponibilização de 450 veículos, a um custo de R$20.148.600,00, anualmente, parece eficiente, principalmente porque dele consta uma cláusula que obriga a reposição imediata do(s) veículo(s) que baixar(em) para a oficina, o que evitará desfalques que comprometam a eficiência do serviço de policiamento.
Com efeito, como cidadão cônscio de suas responsabilidades, o major Wolgrand tem todo o direito de recorrer ao Ministério Público para dirimir dúvidas sobre a legalidade do dito instrumento usado pelo Poder Executivo. No entanto, pela leitura do contrato e pela forma sensacionalista como foram conduzidas as duas matérias veiculadas pelo jornal pemedebista, mais parece que o valoroso militar psolista foi instrumentalizado politicamente.

domingo, 25 de julho de 2010

Gaiatices e futricagens

É engraçada como briga de foice no escuro a ironia da futrica barbálhica(Diário do Pará) a respeito do apoio do PTB, que está na base do governo estadual desde o início deste, assim como faz parte do Governo Lula.
Engraçado é o "Inesquecível" passar quase 1/4 de século dedicando-se à tarefa de liquidar politicamente Jader Barbalho, pois achava que assim liquidava a corrupção paraense, e agora unir-se a ele para implantar um novo(?) projeto político no Estado. Só se for o "Projeto Óleo de Peroba", o que melhor dá brilho a faces revestidas em madeira de lei à prova de movimentos bruscos, o que evita contrações que denunciem as malévolas intenções para iludir incautos. Credo!

Mentes again

O arenista e futriqueiro volta com denúncias vazias e pretensamente bombásticas. Curioso é virar manchete de um jornal que pretende liderar as vendas no Estado, embora isto seja quase impossível enquanto a orientação for tratar os leitores como se idiota fossem no mesmo nível dos escribas daquele papelucho medíocre e sensacionalista.
Claro que há exceções. E muitas. Pena que sejam escondidas em páginas incertas e de difícil acesso, justamente para que desfilem no abre-alas patifes descompromissados com a compustura, porém dispostos a receber qualquer recompensa de um patrão que recorre aos que têm preço módico, pois esses lhe são caros. Lamentável!

sábado, 24 de julho de 2010

Esquisito.

A pesquisa que o datafolha fez publicar hoje trás um dado tão curioso quanto lapidar. Na pesquisa espontânea, aquela em que não é apresentado nenhum nome, Dilma Rousseff têm 21%(tinha 22% na anterior), enquanto José Serra têm 16%(tinha 19% na anterior); já na estimulada, quando são apresentados os nomes dos candidatos, Serra têm 37%(tinha 39% na anterior) e Dilma têm 36%(tinha 37% na anterior).
Como a margem de erro são dois pontos percentuais, para mais ou para menos, percebe-se o seguinte: na estimulada há uma situação em que Dilma pode estar com 38% e Serra com 35%, ou seja, bem mais próxima daquilo que a espontãnea atesta, exatamente os cinco pontos percentuais em favor de Dilma. E mais. Na espontânea, Dilma pode estar com 23% e Serra com 14%,uma situação muito parecida com o que atestou a pesquisa do Instituto Vox Populi, que deu uma diferença de oito pontos percentuais pró-Dilma.
Diante desses dados, depreende-se a que ponto chegou a manipulação serrista operada por um dos seus bunckers midiáticos. Consegue simultaneamente manter a tropa do tucano motivada pelos números favoráveis a ele, ao mesmo tempo em que reflete a tendência apresentada pelo outro instituto, de ascensão da petista e estagnação e até queda do ex-governador de São Paulo. Isso é que é acender uma vela a Deus e outra ao Diabo. Credo!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

É do careca que ele gosta menos

Ciro Gomes está de volta, para desespero de Zé Pedágio Serra, agora como comentarista político da Rede Record no Ceará. Começou bem, mostrando o modo ricuperiano como agem as Organizações Serra(Veja, Globo, Estadão, Folha entre outros), escondendo o que lhes desagrada, especificamente a respeito da grave seca que ora assola o sertão alencarino, sem maiores consequências às populações atingidas graças as medidas tomadas pelo Governo Federal para assisti-las.
Em tempo, apesar da discordância com a estratégia da base política de Lula para as eleições de outubro, Ciro demonstrou grandeza e já declarou que apoia a continuidade do governo Lula, representada pela eleição de Dilma Rousseff, como o caminho certo que o país deve trilhar.

Vai uma pesquisa aí?

PESQUISA VOX POPULI/BAND CONFIRMARÁ PESQUISA DO PT

A pesquisa contratada pela Rede Bandeirantes ao instituto Vox Populi para ser divulgada no jornal hoje à noite, ou amanhã, foi vazada e já se encontra na rede e na consciência e boca do povo.

Segundo o instituto Vox Populi, a candidata do presidente do Brasil, Lula, do Partido dos Trabalhadores, dos partidos aliados e da maioria do povo brasileiro, Dilma Rousseff, aparece com 43% das intenções de voto, Serra com 37% e Marina com 8%.

Dessa maneira, a pesquisa Vox Populi/Band, como primeira pesquisa oficial da campanha, confirma a pesquisa interna realizada pelo Partido dos Trabalhadores, onde Dilma Rousseff, candidata do povo brasileiro, aparece com 43% e Serra com 36%. A diferença de 1 ponto em relação à pesquisa do Vox Populi/Band, em Serra, é respondida pela margem de erro.

Foram entrevistados 3.000 eleitores entre os dias 17 e 20 de julho. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual.

Fúria anã

Duas coisas podem explicar o furibundismo parsifálico. Primeiro, vê aproximar-se a hora de ajustar as contas com o eleitor que o reprovou na eleição passada, sendo salvo por um artifício do coronel que o protege, capaz de presenteá-lo com quatro anos de um mandato que o povo não queria que exercesse, por conhecer sua nefasta conduta.
Segundo, por consequência do prestígio que goza junto ao "patrão", pensa ter garantido lugar entre os "eleitos" ao indicar a esposa, ex-deputada Ann Pontes, para o importantíssimo posto de suplente de senadora da explosiva segunda candidatura pemedebista para arrebatar votação estrondosa capaz de aniquilar os adversários, contando para o exercício dessa delicada tarefa com o prestígio do candidato Raimundo. A propósito, Parsifal, Quem é Raimundo?

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Semelhanças? Quais?

Washington Araújo: Serra, o amigo pessoal de Lula

21 de Julho de 2010 – 11h10

Cara de pau: Serra faz campanha como “amigo pessoal” de Lula

De repente, o candidato parece ter sido vítima de pedrada na cabeça. É o que depreendo do título de matéria saído na Folha de S.Paulo de 17/7: “‘Lula e FHC são mais parecidos do que parece’, afirma Serra”.

Por Washington Araújo, no Observatório da Imprensa (publicado com o título original “De carona na popularidade presidencial), via Vermelho

O texto é de uma sem-cerimônia de causar espécie. Vejamos como continua a matéria:

“Ao fazer campanha pelo estado natal de Lula, o candidato tucano à presidência José Serra disse que é ‘amigo pessoal’ do presidente e que o líder petista e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ‘são muito mais parecidos do que parece’. ‘O ouvinte aqui pode estar surpreso, mas eu conheço os dois’, disse Serra em Recife (PE), em entrevista a uma rádio local. ‘Ambos são, embora de maneira diferente, meus amigos pessoais, independentemente das diferenças em política’.”

Na mesma linha segue o vetusto Estado de S. Paulo, que, também em sua edição de 17/7, abre matéria com a manchete “Lula e FHC são mais parecidos do que parece”. Publicou o jornal:

“Indagado sobre quais seriam as semelhanças entre Lula e Fernando Henrique, respondeu: ‘São questões de natureza pessoal e psicológica, mas carinhosa. Ambos são, embora de maneira diferente, meus amigos pessoais independentemente das diferenças em política.’ Mais tarde, instado a explicar melhor a comparação, esquivou-se. ‘Foi uma observação curiosa, vai ficar por aí. Vou deixar todo mundo curioso’.”

Pensei: o que não faz um político para pegar carona de um presidente que bate seguidos recordes de aprovação popular? Todos, mas todos mesmo — à exceção de colunistas da Veja, Folha de S.Paulo e O Globo —, querem tirar uma casquinha da popularidade presidencial e, para conseguir o intento, são até mesmo capazes de adulterar o que já assumia ares de senso comum: não existe nada mais diferente que Lula e FHC.

Eles são tão parecidos quanto Barack Obama e Josef Stalin ou Leon Tolstoi e Ernest Hemingway ou, quem sabe, Ricardo Kotscho e Diogo Mainardi. Mais pessoas parecidas? Vamos lá. Lula e FHC são tão parecidos como parecidos são Edir Macedo e Roberto Irineu Marinho ou Michel Temer e Índio da Costa, ambos candidatos a vice-presidentes nas chapas de Dilma Rousseff e José Serra.

Diferenças e mais diferenças

Não precisamos ir muito longe para ir apontando diferenças. Mas, considerando que quem leu os jornais do dia 18 último poderia ingenuamente ser levado a concordar com a tonitruante assertiva do ex-governador paulista, uma vez que nenhum jornalista, articulista, colunista, comentarista de política ou de economia se atreveu a detalhar pontos de completa dessemelhança ou mesmo de alguma confluência, decidi listar apenas dez dessemelhanças que saltam aos olhos do leitor imparcial:

** Lula tem sensibilidade social, FHC tem sensibilidade econômica. Lula criou o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. FHC criou o Conselho Nacional de Desestatização.

** Lula brilha em cima de caminhões, dispõe de apenas três escassos diplomas – o conferido em sua juventude pelo Senai e os dois de presidente da República, outorgados pelo Tribunal Superior Eleitoral. FHC brilha na academia, é festejado como o “Príncipe da Sociologia Brasileira”, é autor de diversos livros publicados em diversos idiomas.

** Lula viu o risco Brasil despencar para 200 pontos enquanto nos anos FHC o risco Brasil alcançou o recorde de 2.700 pontos. Lula pagou a dívida e ainda emprestou módicos US$ 10 bi ao FMI para socorrer a economia da Grécia. FHC não mexeu na dívida externa brasileira.

** Lula elevou o salário mínimo a US$ 210, FHC deixou o salário mínimo no último ano de seu governo em exatos US$ 78. O dólar no governo Lula baixou a R$ 1,78 enquanto no governo FHC alcançou R$ 2,79.

** Lula reconstruiu a indústria naval brasileira. FHC em seus oito anos de mandato não tratou do assunto. Lula criou dez novas universidades federais, FHC não criou uma sequer. Lula criou 214 Escolas Técnicas Federais, FHC passou em branco.

** No governo Lula, os valores e reservas do Tesouro Nacional alcançaram a cifra dos 160 bilhões de dólares positivos, no governo FHC este saldo era negativo em exatos 185 bilhões de dólares negativos. Lula deixará em andamento a construção de três estradas de ferro, FHC não deixou nenhuma.

** Ao assumir, Lula encontrou 80% das estradas rodoviárias em estado precário, ao deixar o governo saberá que 70% destas foram recuperadas. Sob FHC a indústria automobilística estava em baixa de 20%, sob Lula esta indústria verifica alta na casa dos 30%, estando o Brasil atualmente ocupando a 4ª posição mundial de maior fabricante de veículos do mundo.

** Nos anos Lula verificou-se acentuada mobilidade social: 23 milhões de brasileiros saíram da linha de pobreza. Nos anos FHC esse número chegou a 2 milhões de pessoas dando adeus à pobreza. Nos anos Lula foram criados 11 milhões de empregos. Nos anos FHC foram 780 mil empregos.

** Lula não privatizou nenhuma empresa estatal e, ao contrário, criou dez novas estatais, como a Empresa de Pesquisa Ferroviária (EPF), o Banco Popular do Brasil, a Empresa de Planejamento Energético (EPE), a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a Hemobras, que fabrica hemoderivados, e o Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec). FHC privatizou joias da coroa como a Vale do Rio Doce e Empresas de Telecomunicação do grupo Telebrás como Embratel, Telesp, Telemig, Telerg, Telepar, Telegoiás, Telems, Telemat, Telest, Telebahia, Telergipe, Teleceará, Telepará, Telpa, Telpe, Telern, Telma, Teleron, Teleamapá Telamazon, Telepisa, Teleacre, Telaima, Telebrasília, Telasa. FHC privatizou empresas como Light (vendida ao grupo francês e americano EDF/AES), Eletropaulo (vendida para a empresa americana AES), Petroquímica União S.A… a verdade é que a lista é longa. A maioria das empresas estatais foi vendida a grupos internacionais: espanhol, italiano, mexicano. Em 2002, sob FHC, o Brasil conseguiu reduzir o número de estatais a meros 108 e, em 2010, sob Lula, o país passou a dispor de 118.

** Em dezembro de 2002 o Brasil era um país sem crédito no mercado internacional. Desde o primeiro mandato de Lula o Brasil conquistou o cobiçado investment grade. No período FHC o Brasil sofreu os efeitos de 4 arrasadoras crises internacionais. No período Lula, até mesmo a chamada “mãe de todas as crises”, aquela de setembro de 2008, comparada apenas à Grande Depressão Econômica de 1929, graças às reservas financeiras acumuladas pelo governo chegou aqui como “marolinha”. Para outros países, ainda em fase de penosa recuperação, continua surtindo efeitos de tsunami.

“Questões de natureza pessoal e psicológica”

É de admirar que nossa sempre ciosa grande imprensa tenha passado batida a oportunidade oferecida pelo candidato demo-tucano de explicitar a curiosa semelhança. Pelo jeito, o propósito da grande imprensa era outro: potencializar em suas manchetes o desejo de José Serra: sim, é melhor começar a ver semelhança entre Lula e FHC e, em consequência, semelhança entre Lula e Serra é apenas um passo.

Como disse o candidato, “são questões de natureza pessoal e psicológica, mas carinhosa”. Ah bom, ainda bem que ele explicou, porque senão a decantada similitude não encontra abrigo de natureza racional ou histórica. Psicológica, sim. Há que se abrir os olhos dos pernambucanos. Afinal, na Veneza brasileira Lula é aprovado por formidáveis 93% da população.
(Transcrito de Viomundo-Luiz Carlos Azenha)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Fora Miss Desmatamento!

A agenda da Reforma Agrária no século XXI


Após quase oito anos, há mudanças significativas no meio rural brasileiro. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), entre 2003 e 2008, cerca de 24 milhões de brasileiros superaram a condição de pobreza. Destes, 4,8 milhões são moradores do campo, o que corresponde a aproximadamente 17% da população rural. A taxa de pobreza nas áreas rurais caiu de 55% para 39%. No mesmo período, a renda média da Agricultura Familiar cresceu 30% em termos reais, enquanto a renda média brasileira cresceu 11%.
Esses números são apresentados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário como resultado da construção de um colchão de renda no país, com o fortalecimento das economias das pequenas cidades e do campo, através de políticas de crédito, assistência técnica, seguro agrícola, política de preços e compras governamentais.

Tiro no pé

Perdeu as estribeiras o labiríntico e pantagruélico Parsifal, só porque o secretário José Júlio botou o dedo na ferida aberta com a protelação eleitoreira da aprovação do empréstimo do BNDES articulada, a mando do patrão, justamente pelo Herodes de Tucuruí.
Agora que o tiro saiu pela culatra, e os prefeitos estão sentindo nos cofres municipais o tamanho do estrago que a canalhice parsifálica criou, não há texto árcade que o livre da responsabilidade de ter planejado desgastar o Governo do Estado com o atraso da aprovação do empréstimo, acabando por inviabilizar centenas de obras importantes em quase todos os municípios do Pará. Dessa vez, nem Jader nem Anaisse o salvam. Há de arcar com o ônus político perante o eleitor, mercê do desempenho nefasto nesta legislatura; e há, ainda, de ajustar contas com a justiça mais cedo do que imaginava, assim que não puder mais usar o democrático instituto da imunidade parlamentar como esconderijo para os seus malfeitos. Bem feito!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Liquidação

Nesse período de declarações de bens de candidatos a cargos públicos, bem que o Fisco podia fazer uma varredura e faze-los vender algumas dessas pechinchas, o que já daria para cumprir uns 10% das promessas feitas.
Por exemplo, o ex-detento e senador biônico Flexa Ribeiro bem que poderia vender o veículo Toyota de sua propriedade, pelos R$27 mil que ele declara valer o aludido, ou ,então, o terreno do Lago Azul, também pelos modestos  R$27 mil que ele diz valer; assim como coronel Barbalho devia "doar" o imóvel de sua propriedade, na Estrada do Maguari, que ele diz valer R$479,00, para alguém um pouco mais "necessitado" que ele, e também livrar-se do incômodo que é ser proprietário de debêntures da Eletrobrás, no valor de R$0,03. Se são  franciscanos nas posses, que o sejam no desprendimento. O eleitor penhorado agradeceria esse gesto de fé cristã. 

Irresistível incoerência

Se 530 alunos inscrevem-se e só 38 comparecem ao exame, é óbvio que a avaliação coletiva fica comprometida. O Liberal sabia disso, tanto que mencionou discretamente na matéria, daí serem incoerentes suas conclusões a respeito do resultado do ENEM, sobre um suposto abismo qualitativo entre o ensino privado e o público, com vantagem para o primeiro e curiosamente com o IFET(ex-Escola Técnica)  colocado em segundo lugar geral, ou seja, à frente de 99% das escolas privadas, nesse ranking maluco inventado pelo Lib. Por sinal, totalmente oposta às que chegou o Diário do Pará, que afirma ter o nosso Estado o pior ensino privado do país.
Na verdade, o resumo dessa ópera-bufa jornalística revela, mais uma vez, um gosto indisfarçável pelo espetaculoso, pois todos sabem que esse exame é um recurso utilizado pelo MEC para medir o nível em que se encontram os alunos do ensino médio e suas perspectivas de desempenho em um futuro universitário. Com a garantia da não divulgação desse desempenho individual. Ao especular a respeito desse desempenho individual restrito a um não comprovado mau funcionamento geral dessas instituições de ensino, esses jornais acabam prestando (mais) um desserviço à educação na medida em que prestam informações deturpadas. Triste!

Verdade dos fatosxFarsa tucana

 
Economia| 20/07/2010 | Copyleft
O real da miséria e a miséria do Real
Na trajetória dos últimos 18 anos, só o governo Lula reduziu a pobreza de forma contínua e acentuada. Itamar e FHC tiveram, cada qual, apenas 1 ano de efetiva redução da pobreza: Itamar (que teve pouco mais de 2 anos de governo), em seu último ano (1994), e FHC, em seu primeiro ano (1995). Os números desmentem categoricamente a afirmação de que a miséria e as desigualdades no Brasil vêm caindo “desde o Plano Real”, como é comum encontrar inclusive entre analistas econômicos. O artigo é de Antônio Lassance.
O gráfico acima merece ser emoldurado. Ele representa os avanços que o Brasil alcançou até o momento na luta pela redução da miséria.

Antes de mais nada, é preciso dar os devidos créditos. O gráfico tem como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), colhidos, organizados e divulgados pelo IBGE. São sistematicamente trabalhados pelo IPEA, que tem grandes estudiosos sobre o tema da pobreza, assim como pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas-RJ.

Graças a esses estudos se pode, hoje, visualizar se estamos avançando ou retrocedendo; se o Brasil está resgatando seus pobres ou produzindo quantidades cada vez maiores de pessoas que ganham menos que o estritamente necessário para sobreviver; gente que se encontra sob situação de insegurança e vulnerabilidade.

Os números e a trajetória que os liga permitem não só uma fotografia da miséria, mas também um retrato do que os governos fizeram a esse respeito. Serve até de exame para um diagnóstico do bem estar ou do mal estar que as políticas econômicas podem causar à nossa sociedade.

Descritivamente: esta linha sinuosa decresce em ritmo forte em 1994 e 1995, quando estaciona. Depois de 1995, a queda deixa de ter continuidade e, salvo pequenas oscilações, os patamares de miséria ficam estáveis pelos sete anos seguintes, até 2002. Depois de 2003, ocorre uma nova trajetória descendente e, desta vez, sustentada, pois se mantém em queda ao longo de sete anos.

Na trajetória dos últimos 18 anos, só o governo Lula reduziu a pobreza de forma contínua e acentuada. Itamar e FHC tiveram, cada qual, apenas 1 ano de efetiva redução da pobreza: Itamar (que teve pouco mais de 2 anos de governo), em seu último ano (1994), e FHC, em seu primeiro ano (1995).
O gráfico desmente categoricamente a afirmação de que a miséria e as desigualdades no Brasil vêm caindo “desde o Plano Real”, como é comum encontrar inclusive entre analistas econômicos, principalmente aqueles que são mais entusiastas do que analistas e, a cada 5 anos, comemoram o aniversário do plano como se fosse alguém da família.

O Plano Real conseguiu reduzir a miséria apenas pelo efeito imediato e inicial de retirar do cenário econômico aquilo que é conhecido como “imposto inflacionário”: o desconto compulsório, que afeta sobretudo as camadas mais pobres, ao devorar seus rendimentos. Retirar a inflação do meio do caminho foi importante, mas insuficiente.

No governo FHC, a miséria alcançou um ponto de estagnação. Uma estagnação perversa, que deu origem, por exemplo, à teoria segundo a qual muitos brasileiros seriam “inimpregáveis”. Para o discurso oficial, o problema da miséria entre uma parte dos brasileiros estaria, imaginem, nos próprios brasileiros. A expressão era um claro sinônimo de “imprestáveis”: pessoas que não tinham lugar no crescimento pífio daqueles 8 anos. Era um recado a milhões de pessoas, do tipo: "não há nada que o governo possa fazer por vocês". "Se virem!"

O governo Lula iniciou uma nova curva descendente da miséria no Brasil e a intensificou. Sua trajetória inicial foi mais íngrime do que a verificada no início do Plano Real e, mais importante, ela se manteve em declínio ao longo do tempo. Por trás dos números e da linha torta, está o regate de milhões de brasileiros.

A razão que explica essa trajetória está no conjunto de políticas sociais implementadas por Lula, como o Fome Zero, o Bolsa Família, a bancarização e os programas da agricultura familiar, além da melhoria e ampliação da cobertura da Previdência.

No campo econômico, além de proteger as camadas sociais mais pobres da volta do imposto inflacionário (estabilidade macroeconômica), houve uma política sistemática de elevação do salário mínimo e, a partir de 2004, patamares mais significativos de crescimento econômico, com destaque nas regiões mais pobres, que cresceram em ritmo superior à média nacional - em alguns casos, superior ao ritmo chinês.

O governo FHC, sem políticas sociais robustas e integradas e com índices sofríveis de crescimento econômico, exibiu uma perversa estabilidade da miséria. Se lembrarmos bem, ao final de seu mandato, a economia projetava inflação de dois dígitos, os juros (Selic) superavam os 21% ao ano (haviam batido em 44,95% em 1999), a crise da desvalorização cambial fizera o dólar disparar, as reservas estavam zeradas e o País precisara do FMI como avalista. Por isso se pode dizer que a característica principal do Governo FHC não foi propriamente a estabilidade macroeconômica. Foi o ajuste fiscal e a estabilidade da miséria.

Por sua vez, a tríade crescimento, estabilidade e redução da miséria, prometida por Lula na campanha de 2002, aconteceu. Se alguém tinha alguma dúvida, aí está a prova.

(*) Antonio Lassance é pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e professor de Ciência Política.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Patifes à beira de um ataque de nervos

SERÁ O PICCOLO BALILLA DE SERRA UM PONTO FORA DA CURVA?

Breve apanhado do rufar dos tambores dos últimos 10 dias: a) o candidato Serra acusa o governo Lula de implantar uma república sindicalista no Brasil;b) o mesmo Serra classifica como pelegas as centrais sindicais que apoiam Dilma e, como se fora um ectoplasma de Carlos Lacerda nos idos de março de 1964, fuzila: são mais pelegas do que os pelegos do Jango; b) os jornais Folha e Estadão se esfalfam para enxertar um escândalo na campanha eleitoral, agora investindo na suposta quebra do sigilo fiscal do probo vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas; c) a indefectível VEJA assinala uma capa cujo título condensa a sofisticação intelectual contida num tanquinho de areia do maternal 1: '“O monstro do radicalismo“ --A fera petista que Lula domou agora desafia a candidata Dilma'; d) a procuradora eleitoral Sandra Cureau --nova heroína da mídia demotucana-- alardeia ameaças contra o Presidente Lula por ter mencionado o nome de Dilma Rousseff em cerimonia de licitação do trem-bala; e) no dia 16 de julho, conforme registro de Paulo Henrique Amprim, o jornal o Globo estampou na capa seis manchetes contra o Presidente Lula; f) das seis manchetes principais veiculadas pela Folha no período de 12 a 17 de julho, quatro foram contra o governo Lula; g) é nesse aluvião que devem ser avaliadas as pepitas democráticas regurgitadas pelo vice de Serra, Indio da Costa, em entrevista ao site tucano 'Mobiliza PSDB', ecoada pela Folha. Uma coisa é certa: um piccolo balilla não brota por geração espontânea; não há infância fascista sem fascismo adulto.

(Carta Maior;19-07)
 

Não acha mais isso

"Políticos antigos que por muitas vezes tiveram a oportunidade de servir ao público, mas preferiram se servir do público; políticos antigos que amealharam fortunas consideráveis, não muito bem explicadas, que, no travesseiro e no silêncio do seu quarto, na hora de dormir, ainda que possam imaginar que enganaram a muitos, não enganaram suas consciências, por terem perdido valores fundamentais, como ética, caráter e honra. e por viverem mergulhados na lama, não encontram outra maneira senão enlamear os outros".
Foi o que disse Simão "Pescador" na FAEPA, em discurso claramente dirigido a Jader Barbalho, cujo jornal dava destaque ao seu processo de cassação, acusado de uso indecente da máquina pública. Essa fala candente foi feita em dezembro de 2005. Depois, Jatene deu a vaga para Almir, que viria a ser derrotado por Ana Júlia e colocaria a culpa em Simão, que não teria retribuído o uso da máquina que o elegeu.
Hoje, como todos sabem, o "Pescador" já não pensa tudo isso de Barbalho; este consegue ser aliado escancarado de Almir e aliado discreto de Jatene, que está afastado de Almir que não quer ve-lo nem pintado de ouro. Como a política gira velozmente sua roda da fortuna. E o eleitor é que fica tonto. Égua!
( O trecho do discurso de Simão foi extraído do Jornal Pessoal- Lúcio Flávio Pinto-2ª quinzena de dezembro de 2005)

O que terá acontecido?

Em meados de 2005, o TSE julgava recurso do PDT que pedia a cassação do mandato do então governador paraense Simão Jatene, alegando abuso de poder econômico e uso de aeronaves e servidores públicos em campanha eleitoral. O placar estava 2x1 pró cassação quando um ministro pediu vistas do processo, suspendendo o julgamento entrando, em seguida, aquele tribunal em recesso não havendo no semestre seguinte a retomada do mesmo.
Depois, como se sabe, o escolhido como candidato à sucessão de Simão foi Almir e nunca mais se ouviu falar nesse julgamento. Agora que o "Pescador" apresenta-se novamente como candidato ao comando do destino dos paraenses, seria bom que fosse esclarecido se, de fato, ele usou assessores e aeronaves do Estado na campanha para suceder Almir e como ficou o resultado do dito julgamento, até aqui, de Itararé.

sábado, 17 de julho de 2010

Herança maldita é isso.

Dois exemplos de herança maldita, estampados em O Liberal de hoje, que os tucanos deixaram não para o governo que os sucedeu, mas para a população que paga caríssimo pelo desastre administrativo emplumado, na medida em que não há solução à vista.
A Alça Viária, uma boa idéia que enterrou literalmente dinheiro na lama, foi construída em um terreno pantanoso com material de base e sub-base precário e apenas três centímetros de asfalto; além de projetada para o tráfego de 500 veículos/dia e hoje vê passar 3000. Resultado, a SETRAN já gastou nos últimos meses mais de R$30 milhões e não melhorou as condições de trafegabilidade da pista, por sinal, inaugurada em 2000 e a um custo de R$250 milhões, portanto, não era para ter se deteriorado tão rapidamente, o que ocorreu exatamente pela citada incúria administrativa tucana.
A outra foi a venda da Celpa. Até o reino mineral sabia que o serviço ia encarecer e a distribuição precarizar-se. Não deu outra: segundo O Lib, são até 11 mil interrupções no fornecimento por mês, causando prejuízos incauculáveis para todas as faixas de consumidores; sem contar a grita geral pela medição despudorada do consumo de milhares de famílias de baixa renda, mas pagando contas em valor correspondente a consumidores de classe média.
É isso. Fazer tascas chics eles até sabem. Mas, quando se trata de tocar obras estruturantes que melhorem a vida das pessoas demonstram total inapetência e agem de forma lesiva aos interesses coletivos. Pior, esses dois não são os únicos exemplos de obras prejudiciais à população concebidas naqueles doze anos de tucanato. Lamentável!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Prove que não é mentiroso. Mentiroso!

A mentira tem perna curta, diz Quintino Severo, secretário-geral da CUT, em artigo que critica a projeto neoliberal demotucano

No dia 09 de julho de 2010, a CUT, a Força Sindical, a CTB, a Nova Central e a CGTB, assinaram um documento intitulado “Serra: impostura e golpe contra os trabalhadores”. Neste documento, as centrais sindicais demonstraram que o FAT e o seguro-desemprego não foram criados pelo candidato Serra. Mais do que isso, Serra nunca esteve junto com a classe trabalhadora e suas ações sempre foram no sentido de subtrair direitos.

Se a mentira de Serra tem perna curta, nossa memória tem alcance longo. Não podemos esquecer de maneira alguma o que foram os oito anos de desgoverno tucano caracterizado pela expansão do desemprego e precarização do trabalho, baixo crescimento econômico, alto endividamento, enfraquecimento do papel do estado e pauperização das políticas públicas, manutenção da pobreza e crescimento das desigualdades sociais

Os tucanos tentaram flexibilizar o artigo 618 da CLT, ameaçando direitos consagrados dos trabalhadores como férias, décimo terceiro e licença maternidade, além de atacar o poder de negociação dos sindicatos. Não conseguiram graças a mobilização da militância cutista que saiu às ruas para defender os direitos da classe trabalhadora brasileira.

Com FHC, a taxa média de crescimento da economia brasileira foi a pior da história, em torno de 2,4%. Pior até mesmo que a taxa média da chamada década perdida, os anos 80, que girou em torno de 3,2%. No período, o patrimônio público representado pelas grandes estatais foi liquidado com privatizações escandalosas.

O BNDES, ao invés de financiar o desenvolvimento, foi utilizado para entregar nossas empresas ao capital externo. Mesmo com as privatizações, a dívida interna saltou de R$ 60 bilhões para impensáveis R$ 630 bilhões, enquanto a dívida externa teve seu valor dobrado. O sistema financeiro foi beneficiado com a farra do Proer. A Petrobrás foi sucateada e quase também privatizada, o FAT foi alvo de uma série de denúncias de desvios de recursos e a imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão.

Estes são alguns exemplos do que significou o desgoverno tucano que quase quebrou o Brasil e que enfrentaram a firme resistência da CUT e dos movimentos populares. E foram estas políticas neoliberais que levaram a militância cutista a definir seu apoio ao então candidato Luiz Inácio Lula da Silva.

Agora, o candidato demotucano Serra continua a não entender que a CUT nunca mudou de lado. Não aceitamos o retrocesso expresso em sua candidatura, nem a criminalização dos movimentos sociais, a subserviência ao capital internacional, as privatizações, o ataque aos direitos dos trabalhadores, a flexibilização e a precarização das relações de trabalho.

A militância cutista que aprovou a nossa “Plataforma da CUT para as Eleições de 2010” defende que a disputa de projetos colocada signifique a garantia da continuidade e aprofundamento das políticas que contemplam nossa concepção democrática e socialista, sem permitir em hipótese alguma o retrocesso.

A CUT sempre irá denunciar quem ataca os direitos trabalhistas, como também quem busca confundir a opinião pública apresentando-se mentirosamente como autor de projetos de interesse da classe trabalhadora. Não aceitamos o arrocho salarial imposto ao funcionalismo pelos governos tucanos, sua recusa em negociar e seus métodos ditatoriais de repressão às manifestações, como recentemente aconteceu na greve dos professores, liderados pela Apeoesp, e nas mobilizações dos policiais civis.

Mas, ao contrário da tradicional arrogância tucana, do destempero e do despreparo do candidato Serra que ataca a CUT e se esconde na grande mídia, queremos o debate. Em primeiro lugar, solicitaremos por carta que os veículos de comunicação cedam à CUT o mesmo espaço dado ao candidato tucano em seu momento de destempero contra nós.

E, propomos ao candidato Serra e ao PSDB a organização de um debate público entre o presidente tucano, o senador Sérgio Guerra, e o presidente nacional da CUT, Artur Henrique. Na pauta, os direitos trabalhistas e os projetos de interesses dos trabalhadores, a valorização do trabalho, a distribuição de renda e a inclusão social, o estado democrático com participação popular.

Alguém tem medo do debate?

Quintino Severo, metalúrgico, secretário-geral da CUT
(Transcrito do blog "Amigos do Presidente Lula)

Rui Baiano Falou

Jornal Inglês "The Guardian" também acha que Belém tinha que ser uma das sede da Copa de 2014.

Esta semana o jornal inglês 'The Guardian' publicou uma matéria sobre os atrasos no início das obras de construção de estádio e de infraestrutura em praticamente todas as cidades que receberão jogos da Copa de 2014.
Nesse momento, esse talvez seja nosso calcanhar de Aquiles - a credibilidade em relação ao cumprimento dos prazos.
Na matéria a inclusão de Manaus é criticada como uma das cidades sedes do Mundial. O Jornal inglês acha que Belém deveria ser escolhida porque tem times mais fortes e com participações na Série A do Campeonato Brasileiro e na Taça Libertadores da América.
Fonte Jornal Bom dia Pará(ORM).

This is futric

A futrica(Diário) não poderia esconder que o Pará é o líder na geração de empregos na Região Norte, então, titulou a matéria enfatizando o bom desempenho da própria região, embora reconheça pelo meio da matéria que o saldo paraense é o maior dos últimos dez anos.
Ah, se fosse em um eventual governo barbálhico, claro que raciocinando hipoteticamente, já que é largamente sabido serem outras as prioridades do clã. Manchete de capa, ladeada por enorme foto do "capo", out door espalhado por todo canto, vassalos entoando loas na rede futriqueira e outros áulicos assinando mensagens agradecendo a "bondade" do coronel.
Felizmente, a realidade está melhor do que a elocubração e não tem sido necessário esse tipo de agradecimento. Até mesmo porque isso deve ser tratado como compromisso prioritário de gestão, jamais como benesse do governante de plantão.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Serra, o fascistóide.

Brizola Neto desnudou esse tipo de político que tem fama de progressista, mas não passa de um convicto direitoso repulsivo. Eis aí:

Brizola Neto: Serra reedita discurso da direita em 1964

Tenho sido um crítico frequente de Serra, pois o que mais me causa repulsa é ver alguém que já se alinhou às correntes progressistas mudar de lado e atacar o que antes defendia. A atual campanha revela cada vez mais no que Serra se transformou, a ponto de repetir antigos mantras da direita, que já levaram o Brasil a um golpe de Estado e a 25 anos de ditadura, atraso, perseguições e morte.

Serra nem se envergonha ao dizer que o país virou uma “República sindicalista”, consciente do significado desta expressão na história política brasileira. Serra sabe muito bem, porque viveu isso como estudante, que a criação de uma República sindicalista era uma das acusações que a direita, com o apoio da mídia, assim como o tucano hoje dispõe, dirigia ao presidente João Goulart na tentativa de derrubar o seu governo legítimo.

Jango era apresentado como um comunista disfarçado que queria implantar no país uma República Sindical, que iria contra os valores democráticos do país. Na verdade, Jango era o defensor dos valores democráticos, enquanto as forças conservadoras, com apoio dos militares, não hesitaram em romper a ordem democrática para depor o presidente. Serra, com sua declaração, atiça as forças mais obscuras da sociedade brasileira, numa versão piorada de Carlos Lacerda, que tanto pediu o golpe que acabou também sendo vítima dele.

Serra deveria pedir perdão ao citar o nome de Jango em declarações melífluas que vão contra tudo o que o ex-presidente defendia. A desonestidade intelectual do tucano ultrapassou todos os limites e ele pode ser classificado hoje, sem margem de erro, como um homem de direita. O estudante que chegou a presidir a UNE e o cidadão que precisou sair do país durante a ditadura está definitivamente morto. Não existe nem sombra dele na maneira como pensa e se manifesta.

Serra falou em República sindicalista como uma privatização do Estado. Como disse a insuspeita Folha de S.Paulo, buscou “um jeito de usar o termo privatização de forma a associá-lo ao governo Lula, e de maneira negativa”. Só que a tentativa não cola, porque Serra se revela o verdadeiro privatista no momento seguinte. Nada do que fala é gratuito. Ao atribuir à tal elite sindical que teria tomado o Estado o aumento da corrupção e a ineficiência do gasto público, dá como exemplo os Correios. Todo mundo sabe o olho grande que existe na privatização dos Correios e que a garantia do monopólio do Estado no serviço precisou ser garantida no STF. A privatização de empresas públicas corre no sangue dos tucanos e eles precisam dela para se realimentarem.

A falta de escrúpulos de Serra prossegue quando assume a condenação a Lula por suposta infração da lei eleitoral ao citar Dilma Rousseff em atos do governo. Como mostramos hoje no Tijolaço, Serra é mencionado a cada discurso do atual governador de São Paulo que o sucedeu. Serra certamente sabe disso, mas disfarça, porque também sabe que ninguém da mídia vai apurar ou condená-lo por isso. É realmente incrível a transformação desse cidadão, que se tornou uma pessoa nefasta para o país.

Fonte: Blog Tijolaço

Entreguista

José Serra mostrou que não tem equilíbrio emocional para exercer o cargo que pleiteia. Não bastasse a truculência com quem faz pergunta que lhe desagrade, ignorou o direito das centrais sindicais de contraditar aquilo que ele havia afirmado de forma eleitoreira.
Felizmente, ele não está comandando nenhuma corporação policial, caso contrário, mandaria baixar o pau como fez contra os professores paulistas em greve, quando era governador de SP ; ou, como fez sua alma gêmea FHC, que agiu com trulência semelhante à dos militares golpistas de 64 contra o Sindicato dos Petroleiros, numa rara atitude de boçalidade contra um legítimo segmento sindical.

Foram vocês

Quando Jader Barbalho elegeu-se governador, em 1982, era um homem de posses modestas, mas, quando transmitiu o cargo, em março de1987, já demonstrava evidentes sinais de riqueza incondizente com a remuneração percebida no cargo que ocupou por quatro anos.
Porém, isso foi  pouco se comparado com o patrimônio amealhado por Barbalho, a quando do exercício do Governo do Estado pela segunda vez, de 1991-1995. Foi uma gestão marcada por tantos casos conturbados que, certa feita, ao proferir voto em separado na Comissão Parlamentar de Inquérito(CPI) que apurava a farra de desvio do dinheiro público por empreiteiras contratadas pelo governo estadual, o então deputado Zé Carlos Lima chegou a afirmar que os recursos públicos desviados dariam para comprar, àquela altura, milhões de cestas básicas, bem como dariam para construir centenas de milhares de casa populares.
Em 1995, quando transmitiu o cargo para o desafeto de longas datas e hoje aliado, Almir Gabriel, deixou além do cargo um trágico legado social. 56,4% dos paraenses em situação de pobreza absoluta( rendimento médio de até meio salário mínimo por pessoa de cada família, mensalmente); e 23,4% em condições de pobreza extrema( rendimento mensal de 1/4 de salário por pessoa da família). Lembrando que hoje a cesta básica, por exemplo, consome 46% do SM; naquela época, consumia 100%. Ou seja, Barbalho saiu mais rico do governo. No entanto, deixou 80% da população paraense vivendo dentro de um padrão haitiano de miséria, algo que levou quase duas décadas para começar a ser revertido, só ocorrendo a partir de 2003, quando surgiram os programas sociais do governo Lula, e mais amiúde a partir de 2007, com a parceria entre Governo do Estado e Governo Federal, beneficiando mais de 1,2 milhão paraenses.
Por isso, diante desses fatos, chega a causar revolta a manchete estampada ontem pela futrica barbálhica(Diário do Pará) enfatizando que o "Pará patina na miséria e na pobreza", não só pelo cinismo sorrateiro de quem encena não ter responsabilidade com a pobreza gerada no Estado durante os séculos em que as elites governaram sem qualquer limite imposto pela decência, mas, também,  pela calhordice que revela a face cruel desse tipo de político.
Lembra um fato bastante conhecido, mas sempre útil de se citar por ilustrar qual o padrão comportamental dessa camarilha. Diante do extraordinário quadro de Pablo Picasso, Guernica, que retrata a selvageria do franquismo durante a Guerra Civil espanhola, um esbirro franquista, com a cara de idiota que lhe era própria, perguntou desdenhoso ao pintor espanhol, "foi o senhor que fez isso?" E Picasso o fulmina ironicamente respondendo, "Não. Foram vocês!" É isso.

terça-feira, 13 de julho de 2010

A Copa de Lula e Dilma

a) emprego na construção civil bate novo recorde em maio, com crescimento de 9,7% na comparação com maio de 2009. Setor emprega 2,695 milhões de trabalhadores com carteira assinada –um patamar inédito, segundo o Sindicato da Indústria da Construção; b) venda de máquinas para construção pesada acumula alta de 16% até junho, com o mercado aquecido pelas obras do PAC; c) produção de automóveis fecha o 1º semestre com alta de 19% -- um novo recorde no setor; d) vendas de máquinas agrícolas têm crescimento de 51,7% no 1º semestre --20 mil pequenos tratores são vendidos à agricultura familiar, graças ao crédito do BNDES para o programa 'Mais Alimentos'; e) pré-sal --cuja exploração soberana é contestada pelo candidato do conservadorismo brasileiro-- inicia produção comercial permanente no Espírito Santo --são mais 40 mil barris de petróleo por dia; f) trem-bala que unificará Campinas-SP e RJ tem edital de licitação divulgado pelo governo em Brasília.
(Carta Maior e o confronto entre dois projetos de país; 13-07)

Uma faxina radical

O Ministério Público Eleitoral de Brasília pediu o indeferimento do registro da candidatura da tucana Maria de Lourdes Abadia ao Senado Federal; já havia pedido também o indeferimento da candidatura ao governo do DF do mega patife Joaquim Roriz, além de outros 39 salafrários envolvidos na quadrilha de Arruda, aquele meliante que a nefasta revista Veja(?) dizia que dava show de governo e deveria ser o vice na chapa de Serra, até o país ver as imagens desse "show de horrores".
Pelo jeito, não sobrará patife para substituir patife dada a velocidade com que todos são impedidos de se aproximarem dos cofres públicos, pois suas folhas corridas não resistem ao mais superficial exame sobre seus rosários de crimes. A consequência disso é o risco do tucano paulista ficar sem palanque na capital federal porque todos os seus aliados, em vez de pedirem votos correm atrás de um juiz que lhes conceda um habeas corpus que os permita ao menos não passar as eleições atrás das grades. Que situação!

Fim da linha. Será?

No blog "Brasil Mostra Tua Cara" a informação de que o Jornal do Brasil, que circulou pela orimeira vez em 1891, deixará de circular em edição impressa. Passará a circular apenas na internet.
Com dívidas acumuladas atingindo as estratosféricas cifras de R$100 milhões, e depositando até aqui apenas R$800 na conta/mês do salário de seus funcionários, Nelson Tanure ainda tentou mas não conseguiu achar um comprador. Então, demitiu o Presidente, que defendia a continuidade da edição impressa, e decidiu a sobrevivência do centenário diário carioca restrita a versão eletrônica.

Não é mais. Está legalmente impedido

O Blog da Repórter equivoca-se ao afirmar que Cláudio Puty é Assessor Especial do Governo do Estado.
Não é mais desde o dia 3/7, conforme determina a lei eleitoral que, para candidatar-se, ocupantes de cargos dessa natureza peçam exoneração, sob pena de cair na inelegibilidade.

E agora, Barbalho?

Perto de completar 70 anos e sem sucessor político a altura, Jader corre o risco de ser o maior responsável pelo emagrecimento pemedebista no Pará. Dirigindo o partido, desde sua fundação, com mão de ferro dando chega pra lá em quem ousou dele discordar, não escapando nem ex-mulher, filho e primo, parece incrível, só sobrou o desafeto discreto Wladimir Costa, que certamente o obrigará a trilhar o caminho da desconstrução, pois não suportará ver Wlad como a maior referência pemedebista no Estado.
É o destino dos coronéis: quando pensam que chegou a hora de sublimar a política, através da preparação de um sucessor, eis que a conjuntura os contraria e os remete a desempenhar o papel de sempre. O do guerreiro que não tem direito a repouso. Quem mais se somará futuramente a ele e a Almir nessa inglória tarefa de vagar pelas trevas políticas, sem rumo?

Olha a zebra

Sabe aquele jogo da Loteria Esportiva, em que um time tem 80% de possibilidade de vencer e o restante se divide entre empate e a chamada zebra que, afinal acaba acontecendo?
Pois é. A eleição pro Senado no Pará caminha para esse desfecho, caso Jader Barbalho e Paulo Rocha não consigam provar na justiça que o Ministério Público Eleitoral equivocou-se na interpretação da chamada Lei da Ficha Limpa. O mais hilário nessa história é que nem assim pode-se dizer que o ex-detento e biônico teve suas chances aumentadas. Realmente, parece que ninguém te ama, ninguém te quer.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O roto e o esfarrapado

Ano passado, a demotucanalha fez de tudo para apear da presidência do Senado o Estadista do Pericumã por mal feitos cometidos naquela Casa, já que os mais antigos parece que as Organizações Serra(Globo, Veja, Folha Estadão entre outros) esqueceram. A intenção era colocar o vice(tucano, claro) no lugar, para atazanar a vida do Lula.
Esse vice era simplesmente o ex-governador de Goiás Marconi Perillo, envolvido em nove dentre dez falcatruas grandes cometidas naquele estado, a última revelada semana passada, de que recebeu R$2 milhões em propinas de frigoríficos goianos para afrouxar a fiscalização sobre os mesmos. Agora imaginem esse malfeitor na presidência do Senado "elaborando" uma trama que viesse envolver o Presidente da República em algum escândalo pré fabricado e, obviamente, amplamente repercutido na esfera mafiomidiática nacional. Seria o clima ideal para os herdeiros da UDN disputar as eleições.
Quebraram a cara simplesmente porque são tão sujos que nem para apontar o dedo no nariz de Sarney têm moral. Uma corja!

Uma vez canalha, sempre canalha!

E a principal característica dessa corja é confundir a opinião pública através da tentativa de apagar o passado como se nada tivessem com estragos causados, por exemplo, durante os 8 anos de FHC o números de faculdades particulares triplicou, enquanto o de vagas em universidades públicas definhou assustadoramente. Hoje, no entanto, o que não falta é tucano arrotando valentia de que vai fazer, acontecer, jurando pela fé da mucura que está sensível aos problemas do ensino público. Tudo papo furado de farsantes querendo enganar o eleitorado.
O mesmo ocorre com certos vira-latas da direita quando afirmam que o próximo governante do Estado terá que fazer muito mais para melhorar a nota do IDEB. Que governantes, cara de pau? Aqueles que sairam e deixaram  a nota lá embaixo e agora servem-se de vassalos para dizer que o avanço conseguido, depois de doze anos de retrocesso, é mínimo? Que kit escolar com agenda a R$10,00 e mochila a R$14,00 estão superfaturadas só porque beneficiaram a estudantes de escola pública, ao contrário do que faziam Marcelo Gabriel e Chico Ferreira na SEDUC?
Felizmente, o povo não é trouxa e saberá identificá-los quando forem pedir votos em troca de promessas, então, baterá a porta em suas caras cínicas e os mandará para o quinto dos infernos, que é o lugar de salafrários dessa laia.

domingo, 11 de julho de 2010

Só agora?

A Espanha jogou melhor, mereceu o título, a Holanda valorizou, embora tenha jogadores antipáticos que estão sempre tentando induzir o árbitro ao erro, enfim foi um jogo tecnicamente de alto nível apesar de algumas jogadas violentas.
O que não dá pra entender é que o jogo lembrou bastante a decisão da Copa de 94, entre Brasil e Itália, com O Brasil semelhante a Espanha tendo o controle de cerca de 2/3 da partida, mas só ganhando o título nos pênaltis. Aí grande parte de nossos "analistas" exalta, corretamente, o jogo de hoje. Mas, como todos lembram, xingaram o time de 94, ignoraram a valorização da posse de bola e bateram na tecla da prática de um anti-futebol que só eles viram. Tomara que esses "secadores" estejam menos nervosos em 2014 e tenham aprendido que duas seleções do mesmo nível duelando é diferente do que é estampado por comerciais ufanistas, em que parece só os brasileiros jogam e os outros assistem como resignados coadjuvantes. 

À margem da lei

A ser verdade a inobservância dos preceitos da Lei Nº9504/09, conforme atesta reportagem publicada hoje por O Liberal, da obrigatoriedade de conter em chapa o mínimo de 30% e o máximo de 70% de candidatos de cada sexo, o estrago no PSDB será grande pois fará desaparecer 22 candidaturas, de uma chapa de 42 nomes para a Assembléia Legislativa; e 14 nomes postulantes à Câmara Federal, de 28 nomes lançados, como afirma a repórter Micheline Ferreira que assina a matéria.
É o resultado evidente da assunção ao comando de um partido que pretende ser hegemônico de atores políticos alçados bruscamente ao protagonismo, após anos de prática do obedecimento e sem qualquer experiência na arte de comandar e criar ações que fazem o dia a dia da política, o que exige capacidade de iniciativa e determinação para cercar-se de quem seja capaz de dar concretude à essas iniciativas. Fracassada a competência para estabelecer-se na disputa, as perspectivas para dirigir um estado do tamanho do Pará ficam seriamente comprometidas, pela mais cristalina incompetência demonstrada.

sábado, 10 de julho de 2010

A Copa do Mundo. Hoje e amanhã

Independente do resultado do jogo de amanhã, entre EspanhaxHolanda, Já está decidido que o 1º, 2º e 3º lugares ficaram com seleções européias, enquanto 4º, 5º e 6º lugares ficaram com seleções sulamericanas, Uruguai, Argentina e Brasil respectivamente. É a segunda copa consecutiva decidida por dois paises europeus.
Em 2014, como todos sabem, o Brasil será sede e não precisará disputar as eliminatórias, abrindo a possibilidade para que tenhamos até seis participantes do nosso continente, quem sabe, melhorando a performance desta copa, quando as cinco sulamericanas ficaram entre as dez melhores do mundo, mas estão fora da decisão.
Desde já, podemos afirmar que Brasil, Argentina e Alemanha estarão entre as favoritas, porém, no caso dos germânicos, dependerá do sorteio das chaves. Certamente, se cairem em uma sede no Nordeste ou Norte terão, além dos adversários no gramado, as altas temperaturas contra si como obstáculos quase intransponíveis. Enfim, esse jogo de bastidores que antecede a competição tem tudo para delinear prematuramente como se desenrolarão as disputas no gramado. É anotar para conferir.

Mentes, o Farsante

Anônimo Anônimo disse...
O estúpido Carlos Mendes usa 90% do espaço que escreve para fazer especulação. Diz que a secretária Silvia Cumaru se auto impôs um silêncio obsquioso por imposição da governadora. E não prova nada. Não cita uma frase da governadora orientando seus auxiliares para não falar com a imprensa. Não cita data, nem a fonte de tal ordem. Pura manipulação. Diz que o Ministério Público está analisando. Mentira. Usa o nome do Ministério Público, que foi comunicado do resultado da licitação e não criou nenhum problema. Isso depois que ele usou o nome da OAB e foi desmenrtido na própria televisão do deputado Jader Barbalho, a RBA, que entrevitou o vice-presidente da Ordem. Ele declarou que recebeu a resposta da Sespa e não tem indícios nem provas de que a licitação beneficia o ex-deputado Sefer. Carlos Mendes foi demitido de O Liberal porque escreveu sobre uma reunião do Conselho Deliberativo da Sudam sem nunca ter passado na porta. Mas disse que foi ao prédio da instituição e colocou frases na boca de pessoas, que reagiram e ele perdeu o emprego. Correu para o Diário do Pará alegando censura no jornal dos Maiorana e ganhou lugar de destaque para fazer o jogo sujo dos Barbalhos.
9 de julho de 2010 17:29

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Efeito Bruno

Volta à cena o banditismo brasiliense, após um período de calmaria que sucedeu o episódio do desbaratamento do gangsterismo demotucanopepessista, que levou Arruda ao xadrez.
Dependentes do poder como mariposas da luz da lâmpada Roriz, Arruda e outros meliantes foram à luta e montaram uma "quadrilhação"-espécie de coligação de quadrilha- para disputar as próximas eleições. Roriz, o chefe do bando que denunciou o sucessor Arruda, será o candidato ao Governo do Estado; o demo Alberto Fraga, defensor do conluio, para o Senado; o ex-senador Luiz Estevão, cassado em 2000 por sua comprovada cumplicidade com o juiz Lalau na roubalheira nas obras do TRT paulista; tudo sob a coordenação do presidente do PSDB do DF, Márcio Machado, autor da planilha de Caixa 2 das eleições de 2006. Como se vê, uma corja de malfeitores que não deixa outra alternativa à polícia que não a de bradar, "o prédio está cercado, saiam todos de mãos para o alto"!

Lógica sem lógica

Não devem os operadores políticos da Governadora deixar prevalecer a discussão a respeito das articulações visando as composições para o Senado. Só interessam ao coronel Barbalho. E, se interessam a Barbalho, interessam a Simão "Pescador".
Com efeito, a predominância dessa pauta, se as candidaturas postas favorecerão o projeto de Jader; atrapalharão a eleição de Paulo Rocha; se a Acelera Pará deve sair com candidatura única; se Barbalho e Rocha serão ou não impugnados, e coisas dessa natureza, só desviam o foco daquilo que deve ser prioritário para o projeto petista: a reeleição da governadora. Priorizar a disputa para o Senado só favorece a esvaziada coligação tucana. Pense nisso, André Farias!

Elementar, meu caro Watson!

Se o Painel Político da Folha de São Paulo está certo em sua especulação, e olha que de tucanos a Folha entende barbaridade, de que Jader Barbalho lançou um segundo candidato ao Senado para atrapalhar a eleição de Paulo Rocha e sinalizar que apoiará Simão "Pescador" em um eventual 2º turno contra Ana Júlia, então, fica claro que essa conversa de dois palanques para Dilma no Pará é mais uma vigarice barbálhica.
Se ele tende a se bandear para o lado tucano, caso a disputa exija um segundo turno entre petistas e tucanos, esse segundo palanque não estará com Dilma, principalmente se a eleição presidencial também não for resolvida logo, pela impossibilidade de pedir votos a uma petista em um palanque recheados de carecas como Zé Pedágio, "Pescador", o honestíssimo Arruda, o ex-detento Flexa e tudo mais. Portanto, não dá mais para considerar, hoje, Barbalho como o aliado que foi em 2006. Parece que ele não gostou da experiência republicana e pretende  voltar a conviver com os bons tempos do "limite da irresponsabilidade". Paciência! Não dá para modificar a curva da boca, após anos de uso intensivo do cachimbo cuja fumaça anunciava sempre, habemus grana.

Empulhação impressa

As reporcagens que o ex-arenista Carlos Mentes vem publicando na futrica barbálhica(Diário do Pará), a respeito da licitação para administrar o Hospital Metropolitano, não passam disso: empulhação.
Na maior cara de pau, o escrevinhador assume sem autorização a defesa de duas empresas, que em momento algum solicitaram ajuda tão mambembe. Além disso, de onde ele tirou a mentira de que o preço apresentado pela Pró-Saúde era inferior ao do apresentado pela IDESMA? Por que o sorrateiro reconhecimento da mentira divulgada ontem, apenas na publicação da resposta da SESPA, já que isso esclareceria tudo? Por que o incômodo com respostas através de notas oficiais, e a preferência por entrevistas?
Simples. O interesse "jornalístico" está resumido ao sensacionalismo recorrente para atender conveniências eleitoreiras do patrão. Entrevistas manipula-se, edita-se; assim como, se ele fosse honesto, teria reconhecido que a vencedora foi efetivamente a que apresentou o menor preço. Mas aí cairia por terra o ardil que tem como base fazer crer que houve uma licitação fraudulenta. Se é a versão que interessa, mais uma vez, danem-se os fatos. E viva o jornalixo como prática contumaz de vassalos que não estão nem aí para a ética que deve nortear minimamente suas condutas profissionais. Mais importantes são as determinações patronais e o dinheiro que recheia essas ordens. Lamentável!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Gu gu da da

Atenção ministros de estado, secretários estaduais, municipais e demais ordenadores de despesas! O rebento ananin quer dindin para "brincar" de poder.
Cuidado! Qualquer contrariedade ao guri travesso ele vai contar pra mamãe e pro papai. Égua do menino cara de pau!

Palmada no bumbum errado

O acanalhado diretor do Sindicato dos Médicos, aquele cuja revista é recheada de anúncios de clínicas particulares, devia pedir o impedimento do médico Luis Sefer exercer a profissão ao Conselho Regional de Medicina. Ou, se já tomou esta medida, divulgar para que a sociedade tome conhecimento da operosidade daquele sindicato na defesa dos seus mais altos interesses.

Prestígio que rola(ladeira abaixo)

E a senhora Parsifal, outrora atuante e competente deputada federal, acabou suplente na chapa pemedebista ao Senado de um postulante com votação digna de disputas de quadrilhas(juninas).
É o coronel Barbalho espremendo o casal Pontes até o bagaço, enquanto ele aproveita as delícias do sol e do usufruto desses sacrifícios feitos por resignados serviçais, que não medem esforços para dar concretude aos planos do "patrão". Égua!

Lembrando, mais uma vez

Uma coisa que as reporcagens de O Liberal e Diário do Pará omitiram, no tocante a meta estabelecida para o Pará, pelo MEC, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica(IDEB), era a nota de 3,1 para 2010, e 3,5 para 2011. Isto porque o parâmetro era superar a nota que a educação paraense tinha obtido em 2005, portanto, em pleno governo tucano de Simão "Pescador", que foi de ínfimos 2,5.
Naquela época, tínhamos mais de 600 escolas sucateadas e funcionando precariamente, isto quando funcionavam, e a nota medíocre era um cristalino reflexo disso. Então, o Ministério estabeleceu uma meta realista que o Pará superou, constituindo-se isto em incentivo para que o ensino público continue buscando a qualidade remotamente perdida. Para desespero dos vassalos da escola privada.

E o direito a informação?

Sérgio Orlandini Sirotski, filho do diretor da RBS, afiliada da Rede Globo na Região Sul do país, Sérgio Sirotski, na companhia do filho de um delegado da polícia catarinense, drogou e estuprou uma menina de 13 anos, em Santa Catarina.
Folha de São, Globo, Estado de São Paulo e Veja até o momento preferiram ignorar essa monstruosidade, demonstrando total falta de compromisso com qualquer tipo de jornalismo que se pretenda sério, afinal, se o criminoso fosse um filho de cidadão comum, já teria sido objeto de melodramáticas reporcagens condenatórias. Como se trata de delinquente "acima de qualquer suspeita", a tão mal invocada liberdade de imprensa dá lugar à recorrente liberdade de omissão. Lamentável!

As cretinices de uma imprensa medíocre

A Superintendência de Patrimônio da União criou o Programa de Regularização Fundiária em Zonas Urbanas, a fim de de legalizar os imóveis de famílias residentes em terras da União. Desde o dia 27 de junho último, estão sendo entregues 5 mil títulos de posse definitiva para moradores de 11 bairros nessa situação, no Conjunto dos Mercedários.
Porque ontem a procura foi muito grande ocasionando a formação de grandes filas, O Liberal resolveu transformar o ocasional em essencial e titulou sua infeliz matéria da seguinte forma, "Morador de área da União pega título no sufoco", como se os títulos tivessem sido jogados para o alto e só os mais fortes tenham tido acesso a eles. Vá ser farsante assim lá na 25 de Setembro.
O Governo do Estado está finalizando a construção de um terminal hidroviário, lá pelo final da igualmente revitalizada Arthur Bernardes, tentando melhorar as condições de segurança no embarque e conforto na espera para quem recorre a esse tipo de transporte. Lembrando que aquele local fazia parte do patrimônio da ENASA, que a fúria privatista tucana criminosamente liquidou.
Seguramente, a população demonstrará simpatia pela referida obra pelos inúmeros benefícios que trará ao usuário, então, o Diário do Pará, fiel ao seu estilo futriqueiro de um dos papeluchos mais infames que se tem notícia, certamente refletindo a índole política de seu proprietário, tratou de pegar o assunto por um aspecto que julga negativo e registrou a dita construção como um estorvo por não ter havido consulta popular para o uso daquele espaço. Obviamente, por seu histórico, ignora a economia de custos considerando irrelevante esse detalhe ínfimo, afinal, eles fazem parte de uma troupe que considera obra boa aquela que "recompensa" quem a concebeu. Vá ser velhaco assim lá na Almirante Barroso.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Esse vai dar muita sorte

No tempo das ordenações

A OAB já havia pedido o descredenciamendo da IDESMA da administração do Hospital Regional de Redenção, e pediu também a anulação da concorrência pública que a credenciou para administrar o Hospital Metropolitano.
A SESPA respondeu à Ordem que o nome do ex-deputado não consta, agora, da composição societária daquela Organização Social, e não constava anteriormente, quando a IDESMA ganhou a concorrência de Redenção. A Secretaria alegou, ainda, que isso(o descredenciamento arbitrário) poderia acarretar multa e pedido de indenização por quebra injustificada de contrato, afinal, qualquer pena que se aplique ao deputado a ele pertence, não podendo ser extensiva a parentes ou a pessoa de sua relação de amizade, como ocorria nos tempos coloniais. Enfim, a forma civilizada de isso ser resolvido é na justiça, até mesmo com a própria Ordem dos Advogados do Brasil-seçãoPA- abraçando a causa e levantando uma tese que justifique legalmente o descredenciamento, para que fiquemos na aplicação de uma suposta pena em que estejam contempladas a coerção e a ressocialização. Nunca o sentimento de vingança.

P(ior) S(alário) D(o) B(rasil)

Piso nacional dos policiais é aprovado, mas PSDB tem ação no STF contra aumento


A Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC-300), que cria um piso nacional para os policiais.

Pelo texto aprovado, fica criado um piso nacional para os policiais e bombeiros militares a ser definido em lei federal. A proposta também estabelece a constituição de um fundo destinado a ajudar os estados a pagar os policiais, quando estes não tiverem condições de bancar os gastos com a categoria, à semelhança do piso nacional dos professores.

Pelo acordo, caberá ao governo encaminhar ao Congresso Nacional, no prazo de 180 dias após a promulgação, o projeto regulamentando o piso remuneratório e a composição e o funcionamento do fundo contábil instituído para esse fim. A votação em segundo turno deverá ocorrer no mês de agosto. (Da Agência Brasil)

PSDB entrou na justiça contra bolsa federal de R$ 400 para policiais

Em ano eleitoral, com policiais pressionando nas galerias, a proposta foi aprovada por todos os líderes partidários, por 349 votos a zero. Mas........

Em 2008, o PSDB entrou na justiça com ação contra a concessão de bolsas de até R$ 400 do governo federal, aos policiais participantes do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), o "PAC da Segurança".

A ação está pronta para ser julgada pelo STF.

Serra mandou a polícia militar entrar em guerra contra a policia civil que pedia melhores salários

Quando era governador de SP, José Serra (PSDB/SP) mandou a polícia militar entrar em guerra contra passeata de policiais civis que pediam melhores salários.

Os policiais civis chamaram a sigla P.S.D.B. de Pior Salário Do Brasil.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Blefando de novo

Não pode ser levada a sério a esperança de intervenção no Pará. Nem a futrica(Diário), que publicou isso hoje, nem a Miss Desmatamento, que é uma grileira descumpridora das leis, acreditam nessa possibilidade. Apenas criam factóides políticos que sirvam aos seus interesses escusos. Nada além disso!

Tá chegando a hora!

Domingo a Copa termina. Provavelmente, na 2ª feira,  já teremos o lançamento do livro do repórter Amaury Ribeiro Jr. a respeito de assuntos bastante incômodos para um certo careca, inclusive ligações perigosas com um outro careca do qual hoje todos querem distância, embora fosse paparicado até recentemente.
Veremos como essas empresas mafiomidiáticas reagirão em defesa do careca que consideram vestal, após a passagem do terremoto.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Jornalismo de fancaria

É o que faz O Liberal de hoje na matéria intitulada "Educação paraense é a pior do Brasil", induzindo o leitor desavisado a crer nessa vilania jornalística.
No entanto, em seu bojo, reconhece discretamente que os estudantes das escolas públicas de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental superaram a meta do IDEB(Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), traçada em 2009, para ser alcançada em 2010, em 0,5, e em 0,1 para 2011, verificando-se um crescimento de 10% em relação à avaliação de 2005.
Também lá está posto, no que diz respeito ao ensino médio, que Alagoas, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Bahia e Sergipe têm índices inferiores aos constatados no Pará desmentindo, com efeito, o título sensacionalista aplicado por algum editor que jamais pode ser acusado de pessoa honesta, pois isto será tomado como ofensa pelo tal.
Lamentavelmente, esse nível depravado não é exclusividade do matutino da 25 de Setembro. O jornalão Estado de São Paulo, ao deparar-se com o resultado final dessa avaliação em todo o país, que mostrou a melhora do ensino público em 88% dos municípios brasileiros, tratou de enfatizar as desditas dos 12% restantes que não atingiram as metas propostas. Quanta safadeza!

Fariseus

O comentário de Luiz Carlos Azenha, postado hoje em seu blog Viomundo, a respeito da civilidade com que paraguaios, japoneses e argentinos receberam suas seleções, sendo que nos dois primeiros até condecorados os jogadores foram, inclusive Cardozo, que perdeu um penalti que se tivesse sido convertido provavelmente classificaria a seleção guarani; em contraste a boçalidade que pautou alguns comportamentos na recepção à seleção brasileira, retrata fielmente o baixo nível profissional de grande parte da imprensa esportiva tupiniquim, principalmente o conglomerado monopolístico global que induz a Pátria a calçar chuteiras e a rechaçar qualquer desempenho que não resulte em título.
Os elogios discretos a Felipe Melo até o intervalo do jogo de 6ª feira, seguidos de execração pública após a partida demonstram o desequilíbrio emocional e a postura anti-profissional de quem não tem compromisso algum com a ética da profissão. Felizmente esse monopólio vem sendo quebrado, ainda que não na velocidade necessária ao estabelecimento de outro paradigma jornalístico que mantenha o telespectador como tal, e não como um fascista furibundo que não aceita jogar, só ganhar. O que preocupa é ver outras emissoras, como a Band, adotar o mesmo comportamento ufanístico praticamente deixando o torcedor sem uma opção serena e competente de trabalho profissional. Figuras como Tostão, Paulo Vinicius Coelho e alguns outros, poucos, é verdade, ainda  podem ser vistos na ESPN, no entanto trata-se de opção restrita a quem tem tv por assinatura e não abala esse abominável "padrão Galvão" de maltratar o torcedor brasileiro. Lamentável!

Preocupação louvável, mas insuficiente

É oportuno o projeto apresentado pela deputada Elcione barbalho(PMDB-PA) à Câmara Federal, obrigando empresas petrolíferas a manter reservas financeiras para fazer frente a eventuais danos ambientais motivados por acidentes. Certamente, é inspirado na barbeiragem cometida pela British Petroleum, em mares profundo dos EUA, cujos danos ambientais chegam a ser irreversíveis por conta da provável extinção de algumas espécies da fauna daquela área.
Oportuno, também, seria se a nobre deputada estendesse o alcance de sua proposta aos desmatadores das florestas, obrigando esses criminosos a indenizar e reflorestar as áreas  degradadas. Assim, a própria deputada ficaria livre da incômoda companhia de pessoas como o ex-prefeito do município de Tailândia em audiência com ministros de estado. Como todos lembram, foi esse ex que comandou a resistência contra a operação Arco de Fogo da Polícia Federal, que foi criada justamente para dar um basta na situação de terra sem lei que vivia aquele município não passando, com efeito, pelo delinquente em tela qualquer solução negociada que se busque  para mudar a base produtiva de Tailândia.

Dificuldades

Na eleição passada para a Câmara Federal, o PMDB deu-se ao luxo de concorrer sozinho e elegeu seis parlamentares, principalmente porque Jader Barbalho obteve mais de 300 mil votos e Wlad mais de 200 mil o que permitiu até que Asdrúbal Bentes, com pouco mais de 40 mil votos, se elegesse.
Ante o atual quadro político, é quase impossível a repetição desse desempenho. Jader concorrerá ao Senado, Lúcio Vale está no PR e o PMDB continuará solitário para concorrer com coligações muito boas de voto. O próprio jornal dos Barbalhos noticia hoje  que está sendo montada uma aliança para a Câmara que envolve: o PR, de Lúcio Vale; o PP, de Gerson Peres; o PTB, de Duciomar Costa e o PSC de Zequinha Marinho. Todos com mandato e grandes chances de permanecer e, caso possam candidatar-se Raimundo Santos e Josué Bengston, até aumentar a representatividade dessa coligação.
Isto deve-se, em parte, ao modo de condução que Barbalho deu às negociações para disputar as eleições, priorizando suas conveniências e desdenhando do quadro altamente competitivo que se vislumbrava para a Câmara Federal. Resultado, a amarga perspectiva de redução de seis para, no máximo, a metade do número de deputados eleitos. Parafraseando o provérbio, quando só uma cabeça pensa, as demais omissas é que padecem. E como!

domingo, 4 de julho de 2010

Fora da escola

rAnalfabeto funcional e convicto, o serelepe Bacana insiste na sandice que serviu de manchete e mico para a futrica(Diário) na semana passada, que D. Costa quer privatizar a COSANPA e conta com a bancada do PT, para realizar seu intento.
Seguramente, trata-se de vítima da evasão, repetência, baixa frequência, baixo aproveitamento entre outras mazelas que ainda acometem o sistema educacional brasileiro, o que o impede de discernir o funcionamento das instituições públicas. Por isso bazofia qualquer falácia, desde que desconfie que isso agrada aos patrões. E o cordão continua, se não aumentando, pelo menos mostrando muito serviço. Credo!

É a Constituição, estúpido!

De vez em quando, o Repórter da Ditadura(70) tem recaída nostálgica e raciocina como se ainda vivêssemos nos tempos sombrios da "Redentora".
É o caso de em uma nota publicada hoje, intitulada "Casamento", quando é sugerida uma possível transgressão aos regulamentos militares, por parte da Defensoria Pública que realizou cerimônia de casamento entre pessoas do mesmo sexo, pois entre os nubentes havia pessoas ligadas à corporações militares.
Nada mais falso e retrógrado. A Constituição de 1988, em seu artigo 5º, garante as liberdades individuais, dentre as quais, a livre opção sexual, com efeito sendo essa norma superior a qualquer regulamento de caserna que se queira usar para constranger uma instituição da sociedade civil como a Defensoria Pública.

Farsa e desespero

Zé Pedágio Serra já havia mentido à nação quando tentou fazer crer que era o autor da lei criou os medicamentos genéricos, no país. Desmascarado, quando veio à tona  que o verdadeiro autor era o Dr. Jamil Haddad, passou à farsa de que havia criado o FAT-Fundo de Amparo ao Trabalhador, e o seguro-desemprego. Mais uma deslavada mentira, conforme atestou o jornal Hora do Povo, em matéria transcrita pelo blog Amigos do Presidente Lula que reproduzo a seguir:

Serra faz propaganda enganosa usando o FAT e o Seguro Desemprego

A campanha de José Serra (PSDB) tem batido na tecla de que foi ele o responsável pela emenda à Constituinte que propiciou a criação do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e que ele também teria sido o grande responsável pela criação do Seguro Desemprego. “Foi o Serra que criou o maior patrimônio dos trabalhadores brasileiros, o FAT, Fundo de Amparo ao Trabalhador. Ele criou também o Seguro desemprego”, repetiu várias vezes o locutor do programa do PSDB, levado ao ar esta semana na TV.

Ele mesmo também não se cansa de alardear aos quatro cantos. “Fui o autor da emenda à Constituição brasileira que instituiu o que veio a ser o Fundo de Amparo ao Trabalhador, o FAT”. “O Fundo, hoje, é o maior do Brasil e é patrimônio dos trabalhadores brasileiros, e financia o BNDES, a expansão das empresas, as grandes obras, os cursos de qualificação profissional, o salário dos pescadores na época do defeso”, diz. “Graças ao FAT, também, tiramos o Seguro Desemprego do papel e demos a ele a amplitude que tem hoje”, repetiu o tucano na Convenção Nacional do PTB.

Mas, a realidade dos fatos não confirma as afirmações de José Serra e nem as de sua campanha. O Seguro Desemprego não teve nada a ver com sua atuação parlamentar. Ele foi criado pelo decreto presidencial nº 2.283 de 27 de fevereiro de 1986, assinado pelo então presidente José Sarney. O seguro começou a ser pago imediatamente após a assinatura do decreto presidencial. O ex-presidente José Sarney já havia desmentido as declarações do tucano em relação ao Seguro Desemprego. “Não sei de onde ele [Serra] tirou que criou o seguro-desemprego. O seguro foi criado no meu governo. Na época, ele [Serra] era secretário de Economia e Planejamento do governador Franco Montoro”, explicou o senador.

Depois, a Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, determinou em seu art. 239, que os recursos provenientes da arrecadação das contribuições para o PIS e para o PASEP fossem destinados ao custeio do Programa do Seguro Desemprego, do Abono Salarial e, pelo menos quarenta por cento, ao financiamento de Programas de Desenvolvimento Econômico, esses últimos a cargo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES.

Fomos então pesquisar a data exata da criação do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) já que Serra diz que foi uma emenda sua que propiciou a criação do fundo. Está lá nos anais da Câmara. O FAT foi criado pelo Projeto de Lei nº 991, de 1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB-RS). O projeto diz textualmente: “DISCIPLINA A CONCESSÃO DO SEGURO DESEMPREGO, NA FORMA QUE ESPECIFICA, E DETERMINA OUTRAS PROVIDÊNCIAS. NOVA EMENTA: REGULA O PROGRAMA DO SEGURO DESEMPREGO, O ABONO SALARIAL, INSTITUI O FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR - FAT, E DA OUTRAS PROVIDENCIAS”.

Como José Serra seguia insistindo em afirmar que foi ele o autor da lei que criou o FAT, fizemos então uma extensa pesquisa nos arquivos da Câmara dos Deputados da década de 80 e 90. Lá confirmamos que José Serra não está falando a verdade. Ele apresentou o projeto de lei nº 2.250, de 1989, com o objetivo de criar o Fundo de Amparo ao Trabalhador. Foi apresentado em 1989. Portanto, não foi na Constituinte, como ele diz. O seu projeto tramitou na casa e foi considerado PREJUDICADO pelo plenário da Câmara dos Deputados na sessão do dia 13 de dezembro de 1989. O resultado da tramitação pode ser visto no link abaixo, da Câmara Federal: (www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=201454) . Os deputados consideraram o projeto prejudicado pelo fato de já ter sido apresentado o PL 991/1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB). Ou seja, um ano antes de Serra já havia a proposta de criação do FAT.

Nem o FAT foi criado por Serra e nem o Seguro Desemprego “saiu do papel” por suas mãos, como afirma a sua propaganda. A campanha tucana sobre Serra ter criado o FAT e “vestir a camisa do trabalhador” está, portanto, toda ela baseada numa farsa e numa mentira. Escrito por Sérgio Cruz/Hora do Povo